segunda-feira, novembro 29, 2010

NARCEJA (ANA M.)



Imagem: foto de Mirita Nandi.

A LITERATURA LICENCIOSA DE NARCEJA (ANA M.)

PÊNIS E SUBMISSÃO

Ajoelhei-me ficando a frente de sua cintura.
Abri sua calça, devagar, olhando-o nos olhos.
Peguei no ferro quente ainda por cima da cueca.
Fechei os olhos e senti o cheiro.

Abaixei sua cueca liberando meu carrasco.
Grosso e corpulento, pesado e inchado
Pênis de homem
Raça humana
Porém, primitiva em sua essência.

Agradeci com os olhos e o fitei novamente
Cabeçudo, cheio de veias grossas esverdeadas.
Pele morena, volumosa.
Cheiro, raça e suor.

Coloquei-o na boca.
Enfiei-o por completo até o fim
Engasguei, chorei, sufoquei.
Sofri a submissão consentida.
E ele gozou, fartamente.
Usando minha boca.
Também gozei...
Com minha alma primitiva.

DELITO DE UMA PUTA

Dar, chupar, gemer...
Eram esses meus deveres.
Puta, vadia, piranha...
Palavras permitidas.
Me comia, me metia me socava.
Direito a amar eu não tinha.
Amar seria delito grave.
Com chances de prisão.
Puta não ama.
Menina direita não mama.
Regras foram feitas pra serem quebradas,
E a puta teimou em amar.
Amou tanto que deixou de ser puta e
Tornou-se menina direita e
Nunca mais mamou.
E ele a deixou...

FOME DE MULHER

“No sexo todo pensamento é concretizado, já entre pessoas que se
amam é incomunicável.”

( Ana M. )


Deu-se que naquela tarde Jonas resolveu ligar-me do trabalho:
- Oi Narceja, estou precisando de você aqui.
- Aqui...? Onde? Perguntei já me insinuando.
- Aqui entre as minhas pernas, debaixo da minha mesa. Disse com uma
voz de travesseiro.
- Não me excita, que sinto fome...Ameacei.
- Vou jorrar litros se você vier... Prometeu.
- Chego aí em meia hora. Disse já salivando.

Larguei o que estava fazendo e segui em direção ao seu
trabalho. Um escritório de advocacia localizado no centro da cidade.
De carro, tentava me concentrar no trânsito enquanto meus
pensamentos voavam para Jonas... Ali sozinho naquela sala, duro, com
vontade, sem mulher alguma para satisfazê-lo. Cabia apenas a mim,
sua namorada, não deixá-lo passar necessidade.


Sentia fome, desejo, fascínio lascivo por aquela situação.
O fato de um homem me chamar para realizar suas necessidades físicas
me enchia de orgulho em ser mulher.

Parecia que era esse o meu destino e sina, satisfazê-lo.
Já namorávamos há 1 ano e eu mesma tomei tal decisão: Teria o
direito de masturbá-lo sempre que quisesse e não o deixaria
desperdiçar, uma única vez, seu mel da vida. Tomaria sim, porque o
amava.

No carro, sentia meus instintos de caçadora aguçados
molharem minha calcinha. Parecia-me tomada por uma ordem acima da
minha própria vontade. O via ereto em minha frente, com sua
mamadeira imponente pronta para me dar leite.

Como mulher, amante, namorada achava-me na obrigação de
tomar de seu corpo o que era meu de direito. Parecia-me uma honra a
ser conquistada. Sentia-me superior, intacta em minha moral, o amor
justificava tudo.

Usava um vestido soltinho de verão até os joelhos e uma
calcinha de renda branca. Minha “menina” iniciava um choro baixinho
de desejo e vontade. Tinha muito orgulho dela, de seu tamanho e de
sua profundidade. Sua aparência era bastante agradável aos meus
olhos. Deixava-a sempre sem qualquer fio de cabelo, achava desta
forma asseada. Gostava do montinho de carne que se formava no final
do V de sua forma. Passei a mão nela enquanto dirigia e pude notar
sua umidade.

- Calma menina! Vai já matar sua vontade! Disse dando-lhe um
tapinha.

Meus pensamentos se voltavam para o quê os moralistas
chamam de “vulgaridade”, embora o eu aprecie por “ liberdade”.
Pensamentos que me levavam a pensar palavras chulas, obscenas e
necessárias naquele momento. Eu era uma putinha faminta por vara!

Ah... a vulgaridade... se assim o quiserem chamar...
Uma vadia mamando debaixo da mesa. Uma vagabunda chupando rola. A
certeza do não o sê-lo tornava-me livre de maiores moralidades e
feminismos desnecessários.

Vi seu prédio e procurei uma vaga para estacionar
enquanto verificava as lágrimas de minha “menina” molharem minha
calcinha:
- Se acalma!! Você terá já o que merece. Disse alto, para que minhas
palavras fossem ouvidas por mim, livre dos olhos infelizes do Não.

Estacionei em uma vaga dentro da garagem subterrânea do
prédio e desci do carro, sentindo meus fluídos melarem o vão das
minhas coxas, preparando o terreno para ser feliz.

Andei rapidamente até o elevador, sendo observada por
alguns homens, que de alguma forma, que não sei explicar, pareciam
saber que levaria rola dentro de pouco tempo. Via em seus olhos o
tesão que lhes provocava.

No elevador, apreciava meu decote no espelho. Meus
seios fartos e duros, suculentos como frutas maduras, meu corpo de
fêmea logo se abriria para ser curada por um macho.

A porta do elevador se abriu e vi a secretária beata de meu
namorado:

- Boa tarde Dona Narceja.
- Boa tarde Vilma. E o Jonas?
- Já pediu que a senhora entrasse. Disse-me não me olhando nos
olhos.

Evidente que ela sabia o que estava prestes a acontecer, o que
se sucedia todas as semanas. Seu olhar de repressão excitava-me mais
ainda. Sentia-me confrontante diante daquela simples mulher...Uma
pobre mulher infeliz aprisionada em seu mundo de moralidades sociais
broxantes e insanas.

Livre e com um sorriso no canto da boca, de desprezo
por seu olhar repressivo, peguei na maçaneta da porta do escritório
de meu namorado e a abri, pronta para ser mulher.

E então o vi, sentado em sua mesa, dono do meu corpo e
vontade me disse:
- Feche a porta, que já está cheio! Ordenou.
Entrando em seu jogo, fechei a porta e antes de dar o primeiro passo
em sua direção, ele completou: - Venha engatinhando como uma
cadelinha, de quatro. Ou Não ganha leitinho quente!! Dissem em tom
sério, com tesão.

Já encarnada no papel daquele dia, do grande teatro de
amar carnalmente um homem, obedeci e ajoelhei-me no chão, enquanto
Jonas se levantou da cadeira ficando em pé e tirando sua tora de
carne da calça, balançando-a ao ar e mandando seguir adiante, tal
qual uma cadelinha atrás de seu alimento.

Os 3 metros que nos separavam excitavam-me cada vez
mais, à medida que sentia meus joelhos tocarem o chão e me aproximar
dele. De sua arma! Todo homem possui uma entre as pernas, uma arma
desejada e ameaçadora para nós mulheres, o Pênis.

Me aproximei de seu órgão carnudo e duro, e cheirei
recebendo o primeiro tapinha de vara na cara: - Cheira primeiro!
Ordenou.

Cheirei e fui ao delírio, abocanhei sem mais delongas. E
suguei a cabecinha de seu pênis moreno e molhado. Salivava
sentindo-o diluir em minha boca, desfazer-se em líquidos
transparentes e abundantes. Em gosto de homem, gosto de rola, de
pica, de tora, de liberdade.

E mamei em seu cogumelo vermelho e reluzente, enquanto
imaginava, nesse momento, a secretária frustrada lá fora, e eu ali,
de joelhos mamando o patrão dela. Como me sentia superior àquela
coitada moralista. Superior por ter aquele pedaço de carne na boca,
tapando e enchendo-a de carne roliça e cheirosa.

O cheiro que Jonas exalava de seu órgão quase me lavaram
ao orgasmo ali mesmo. Um pênis suado de trabalho, o dia inteiro
dentro da cueca, a acumulação de cheiro de macho que se formou a
tarde inteira, e agora livre exalando virilidade por toda a sala.

- Vem aqui para debaixo da mesa, vem. Pediu.
Jonas, me mostrando o pau, e sentando-se em sua cadeira abriu espaço
para que eu fosse para debaixo de sua mesa:
- Mama feito cadela, mama.Pediu carinhoso.

Entrei debaixo de sua mesa e fui imprensada por suas
pernas abertas tendo apenas seu pau na minha frente. Vi seus
testículos grandes sentarem na cadeira e os lambi à medida que
engolia enquanto Jonas ligava para alguém.
- Vilma, chame o estagiário Henrique aqui que quero lhe passar
algumas providências a serem tomadas.


Sua safadeza me excitou mais ainda e passei a mamá-lo com
mais vontade, com mais fome, mais “putamente” mulher, solta e livre.
- Amor, manera na mamada que quero gozar com ele aqui dentro.

Comparsa de sua fantasia, dei uma parada na mamada
esfomeada e passei apenas a assoprar o buraquinho de sua cabecinha e
a passar a pontinha da língua acalmando-o mais, ao mesmo tempo
deixando-o excitado, sem perder o ritmo. Não haviam dúvidas, seu
leite naquelas situação seria um prêmio alcançado por poucas
mulheres.

O telefone tocou, e Vilma disse-lhe que o estagiário
estava entrando. Ouvi a porta se abrir e me senti vadia ali debaixo
da mesa. Imaginei o que pensaria o pobre capacho de advogado se me
encontrasse ali, naquela situação, mamando o chefe.

- Henrique, você pegou o processo no fórum? Perguntou Jonas.
Mamei com força na cabecinha sentindo seu pau pulsar dentro de minha
boca.
- Sim Doutor, aqui estão! Disse Henrique.
Mamei puxando a pelinha em torno de seu pênis e sentindo-a
movimentar-se dentro de minha boca.
- Quero... que vá novamente... ao cartório da 1ª vara.. Da 1ª vara
civil e pegue os processos do caso do Doutor Carlos que teremos uma
reunião amanhã.

Engoli nesse momento todo o pau, quase engasgando e
pedindo com a língua, me preparando pra tomar leite quase na frente
de outro homem.
- Tenho que ir ao fórum amanhã, hoje não dará mais tempo. Respondeu
o estagiário.

Prestes a receber a golfada de leite quente de Jonas,
apressei a mamada chupando sua cabeça com força, masturbando-o com a
força e delicadeza de meus lábios, queria beber leite com Henrique
ainda dentro da sala.
Jonas tentava se controlar e se preparar para gozar sem dar muita
bandeira:
- Então está certo. Pode ir.

Apressei a mamada e sentindo o ferro quente prestes a
explodir dentro de minha boca, ouvi os passos de Henrique em direção
a porta de saída e escutei na hora que ele se virou e disse:
- Bom divertimento, Doutor! Falou em tom de risada se retirando da
sala.

E nesse momento, Jonas despejou litros de porra na minha
boca, enchendo-a por completo enquanto Henrique fechava a porta do
escritório.
Ainda terminando de gozar Jonas segurou-me pelos cabelos e gozou
tudo dentro da minha boca gemendo baixinho e xingando:
- Toma vadiazinha safada, toma porra, que é o que tu
merece safada! E gemeu.

Bebi tudo com muita vontade enchendo a barriga e ficando
satisfeita por mim, por haver gozado também com meu dedinho nervoso
molestando meu clitóris melado. Havia gozado momentos antes de
Jonas, baixinho, embora com bastante intensidade.

Após a gozada, alisou meus cabelos, me levantou me
colocando sentada em seu colo, o abracei com bastante forca e
ternura, apertando-o forte.
- Eu te amo, pois és minha! Disse baixinho, me beijando.

Me levantei de seu colo, limpei o rosto, o beijei
novamente na boca e disse-lhe que tinha que ir pois tinha um
compromisso. Me despedi do meu amor, ainda com seu gosto nos lábios.


Cumprimentei a secretária Vilma e entrei no elevador, mas
antes que a porta se fechasse Henrique a parou apressado e entrou
comigo no elevador me cumprimentando apenas com os olhos. Olhou para
meu corpo com desejos de homem e ao chegarmos na garagem, no exato
momento que a porta do elevador se abria, ele enfiou a mão no bolso
e tirou alguma coisa e me dirigiu a palavra: - Aceita um Halls?
Perguntou.

Sorri de imediato aceitando a balinha. Coloquei na boca,
agradeci e me dirigi em direção ao meu carro sentindo uma felicidade
plena de ser o prêmeo de um único homem, mas de também ser desejada
por outros. E ser unicamente fiel a um, ao homem que eu amei.

NARCEJA (ANA M.) – Narceja é uma personagem de literatura licenciosa criada por Ana M. É autora do e-book Doce E Vil - Contos eróticos de Narceja e edita o blog Os contos eróticos de Narceja, seus clipes no YouTube seus trabalhos literários no site da Narceja.

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TODO DIA É DIA DA MULHER
CRENÇA: PELO DIREITO DE VIVER E DEIXAR VIVER
CANTARAU: CANÇÕES DE AMOR POR ELA
CRÔNICAS NATALINAS

quinta-feira, novembro 25, 2010

ROL DA PAIXÃO



Imagem: Luis Mendonça


ROL DA PAIXÃO – São noveletas eróticas reunidas.


Luiz Alberto Machado

O PULO DO AMANTE

PRESENTE

A PROFESSORA

O NOVELO DA VOLÚPIA DO MENINO

AIJUNA, O MURAL DOS DESEJOS FLORESCIDOS

A MAGIA DO OLHAR DE QUEM CHEGA

O GOSTO DA ÚLTIMA VEZ

A LOBA

O TANGO NOTURNO MOLHANDO O DESEJO

A MENINA DOS OLHOS DO BOCEJO ETERNO

MINISAIA

A SÍNDICA DOS SEIOS ONÍRICOS

A ESPERA DE BIA, ARIANA

O VERMELHO DA AMORA

A CHUPÓLOGA PAPA-JERIMUM

A VARANDA

O SABOR DA PRINCESA QUE SE FAZ SERVA MANHÃ

O PISOTEIO NOTURNO

LAVANDO A JEGA


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POETAS DO RIO GRANDE DO NORTE
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GINA COSTA



Imagem: Fernando Santos.

A FESTA MARAVILHOSA DE GINA COSTA


Fomos convidados para o casamento de um casal amigo nosso, mas como estávamos com visitas em casa (eu com uma amiga que mora numa cidade vizinha e ele com dois amigos de São Paulo), resolvemos que seria mais prático cada um ir no seu carro e nos encontrarmos no salão onde aconteceria a cerimônia. Lógico que Tony não pensou duas vezes para aceitar a proposta, ele bem sabe como é estressante ficar perto de uma mulher nas horas que antecedem um evento social. E olha que eu nem sou tão agoniada assim, mas tinha que ir para salão arrumar cabelo, unhas, maquiagem e aí já viu né? Melhor não pagar para ver e se manter a distancia. No horário marcado nos encontramos na Casa de Recepções e só naquele instante Tony desfez a cara amarrada. Quando me viu naquele estonteante vestido tomara que caia, cor de vinho e com profundo decote nas costas, seu sorriso se abriu e ele me abraçando disse:

-Gina meu amor, nem a noiva será capaz de superar a sua beleza.

Agora me digam: qual a mulher que não se derreteria ao ouvir isso? Claro que eu me desfiz em sorrisos e dei-lhe um beijinho de leve, ele sorriu e disse que estava longe daquele beijo ser como ele queria, demos nossas mãos e nos encaminhamos para o interior do salão. O clima era completamente descontraído e festivo, cheio de gente bonita e alegre. Nós começamos a circular entre os outros convidados e muitos olhares recaíam sobre o meu vestido, que além da cor exuberante caía como uma luva sobre meu corpo realçando meus pontos fortes, bumbum redondinho, coxas grossas, seios médios e firmes. Preciso dizer que Tony estava um tesão com seu terno cor de chumbo, camisa cinza-claro e gravata no mesmo tom do meu vestido, sem falsa modéstia estávamos de chamar atenção.

Divertimos-nos muito, conversamos com amigos queridos, bebemos, dançamos e entre uma coisa e outra demos nossos amassos, escondidinhos em algum lugar mais escuro e reservado ou mesmo na pista de dança, quando o clima “esquentava muito”. Lá pelas tantas da madrugada Tony me chamou para acompanhá-lo até o banheiro e depois caminhar pelos jardins para tomarmos um pouco de ar fresco. Pedimos licença às outras pessoas que estavam na mesa e nos encaminhamos até o banheiro, ele entrou no masculino, eu no feminino. Demorei um pouquinho, pois aproveitei para retocar a maquiagem. Quando sai Tony estava num local mais afastado sentado em uma poltrona. Fui até onde ele estava e o encontrei relaxado com a camisa por fora da calça, sem o paletó, a gravata frouxa, nem bem cheguei perto e ele foi dizendo:

-Passei a noite toda desejando lhe comer Gina, venha aqui pertinho de mim.

Três passos me separavam dele, transpus aquela pequena distancia e quando o olhei ele estava com o cacete para fora da cueca, rijo e pulsante, demonstrando seu querer. Lambi os lábios e ele mais uma vez falou:

-Agora eu dou as ordens e você obedece. Ajoelhe aqui e chupe meu pau, do jeito que eu gosto, com toda putaria.

O que me restava fazer? Obedecer. Ajoelhei aos seus pés, peguei seu pau e comecei a chupá-lo com gula.

Lambi e suguei membro e saco enquanto ele me olhava e acariciava meus seios que haviam saltado para fora do vestido. Fazia boquete e batia punheta simultaneamente, mas ele estava decidido a ser o condutor daquela foda.Tony me ordenou que tirasse a calcinha lentamente, sem tirar o vestido, só levantando-o, era para eu rebolar e me oferecer como uma puta para ele e depois sentar no seu pau.

Receber tais “ordens” estava me deixando mais excitada. Levantei o vestido, prendi-o no decote e fui tirando a calcinha devagar conforme ordenado. Já sem calcinha me mantive com as pernas entre abertas e rebolando de um lado para o outro, me curvando e deixando minha bunda abertinha para ele. Tony se tocava e dizia:

-Assim mesmo minha putinha, adoro quando você se exibe como uma vadia, como uma cadela no cio. Mostra essa buceta linda para seu macho, mostra.

Ele falava e eu me derramava em mel. Curvei o corpo, levei os dedos a buceta e depois a boca, provando do meu sabor. Ele adorou!

Em seguida deitou-se no tapete e me mandou ficar por cima dele, chupando seu cacete enquanto ele chupava minha xana. Começamos o mais louco meia nove das nossas vidas, a situação era inusitada, estávamos numa festa e com o tesão a mil.

Mamei aquela pica que tanto prazer me dá, sem descanso e Tony só dava as ordens:

-Agora minha vadia linda você vai abrir a bundinha e eu vou lamber sua bucetinha e cuzinho.

Eu só obedecia, gemia e chupava aquela delicia de cacete e suas bolas. Tony não se satisfez só em me chupar, agora ele metia um dedo na minha xoxota, outro no meu cu e sugava meu grelo, senti ondas de calor me invadir e meu corpo tremer quando gozei na sua boca, rebolando no seu rosto, agarrando sua pica. Tony não me deu descanso, colocou-me no tapete, mandou que eu mantivesse as pernas flexionadas acima do corpo para que ele tivesse a visão perfeita dos meus buraquinhos e que agora ele ia foder os dois e me dar um banho de porra. Fiquei exatamente como ele disse e ainda esfregava meu grelinho inchado enquanto Tony metia, socava, bombava, e fodia meu cu e buceta e dizia que eu era a puta perfeita, além de gostosa e fogosa ainda era obediente e não cansava de levar rola. Depois de tantos elogios sabe o que aconteceu? Ele me batizou com sua porra quente e grossa, recebi seus jatos na xoxota e na barriga e enquanto ele me banhava eu passava os dedos e lambia o meu alimento preferido: o gozo do meu amor, do meu homem. Adorei a festa, adorei receber ordens, me sentir dominada.

GINA COSTA – A paraibana Gina Costa edita o blog Escrava do teu amor e publica seus textos e áudios no Recanto das Letras.

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segunda-feira, novembro 22, 2010

CANTORA SOL




A SENSUALIDADE MUSICAL DA CANTORA SOL


VEM PRA MIM

Vem prá mim
E chega bem pertinho
E me dá o seu amor
Quero ser o seu desejo entranho
Seu desejo de prazer
Chega mais e diz prá mim que eu sou
Gata cheia de prazer
Muito louco e alucinado
Vem ganhar meu coração
Vem vem
Fazer amor comigo
Vem brincar mais um vez
Vem prá mim
Com esse seu jeitinho
Faz rolar mais uma vez
Vem pra mim
E chega bem pertinho
E me dá o seu amor
Quero ser o seu desejo estranho
Seu desejo de prazer
Chega mais
E diz prá mim que eu sou
Gata cheia de amor
Muito louco e alucinado
Vem ganhar meu coração
Vem vem
Fazer amor comigo
Vem brincar mais um vez
Vem prá mim
Com esse seu jeitinho
Faz rolar mais uma vez
Come on baby
Vem comigo
Vem
Não tenha medo
Eu to aqui
To te esperando
Vem comigo
Vem
Vem vem
Fazer amor comigo
Vem brincar mais um vez
Vem prá mim
Com esse seu jeitinho
Faz rolar mais uma vez
Vem vem
Fazer amor comigo
Vem brincar mais um vez
Vem prá mim
Com esse seu jeitinho
Faz rolar mais uma vez
Oh, eu to aqui
Vem, vem
Eu quero você
Ai...
Que gostoso.

COISA GOSTOSA

Você me deixa doida
Doida de tanto mexer
E me fazendo carinho
Eu só consigo dizer
Coisa gostosa do mundo
È merexer com você
Coisa gostosa do mundo
È merexer com você
Mexe do jeito de quem faz amor o o o o
Meu bem me aperta
Me chama que eu vou, o o o o
Mexe do jeito de quem faz amor, o o o o
Meu bem me aperta
Me chama que eu vou, o o o o
Balançando a saia
Rebolo que é pra você ver
Meu coração desmaia
E eu só consigo dizer
Coisa gostosa do mundo
È merexer com você
Coisa gostosa do mundo
È merexer com você
Mexe do jeito de quem faz amor, o o o o
Meu bem me aperta
Me chama que eu vou, o o o o
Mexe do jeito de quem faz amor, o o o o
Meu bem me aperta
Me chama que e vou, o o o o




EU QUERO MAIS

Estou sozinha
Sem ninguém
Você não liga
Você não vem
Vou contando as horas,loucas
Louca prá te amar
Vem atiçar meu coração
Incendiar essa paixão
Quero você dentro de mim
Eu te quero sim
Cada vez que a gente ama
Eu quero mais
Eu só gosto do amor que a gente faz
Cada vez que eu te amo
Eu quero mais
Eu quero mais
Encontrei você
Eu quero sonhar
Eu quero te amar
Eu quero fazer amor
A noite toda com você
Estou sozinha
Sem ninguém
Você não liga
Você não vem
Vou contando as horas,loucas
Louca prá te amar
Vem atiçar meu louco coração
Incendiar essa paixão
Quero você dentro de mim
Quero sim
Cada vez que a gente ama
Eu quero mais
Eu só gosto do amor que a gente faz
Cada vez que eu te amo
Eu quero mais
Eu quero mais
Encontrei você
Eu quero sonhar
Eu quero te amar
Eu quero fazer amor
A noite toda com você
Amor a noite toda com você
Cada vez que a gente ama
È prá valer
Só com você
Eu vou fazer
Amor...
Amor
Amor
Amor...

CANTORA SOL – A cantora, compositora e poeta catarinense Sol estudou desde criança teoria musical, piano, acordeon, violão, balé clássico e canto lírico. Ela é bacharel em Direito e canta em 7 idiomas blues, jazz e pop music, se apresentando com o cd “Sol, sexy, sagrada e profana” que contém contos eróticos e se prepara para lançar o livro “Paraíso da Sol, paraíso de todos nós”. Também está preparando um show “Sol delirium” com a banda Luz da Sol, oriundo de um cd que será lançado em breve com músicas românticas, reggae e belíssimas canções. Ela tem participado de programas de TV e rádio. Por seu sucesso pelo Japão ela é considerada a Musa do Imperador, além de introduzir seu trabalho por diversos países asiáticos, europeus, americanos e africanos. Atualmente, Sol mora no Brasil e continua cantando maravilhosamente como nunca, realizando shows, participando de programas de rádio e TV, e divulgando seus trabalhos. Confira seu talento acessando o seu blog Cantora Sol, seus clipes no YouTube, MySpace e Reverbnation. Informações Sol Productions and Recordings Ltda Rua Nelson Gama de Oliveira, 135/112 - Morumbi Tel: (11) 9408-1963 2506-4511 3487-6883 São Paulo – SP – Brasil CEP 05734-150.

SOL, Poster com espartilho branco

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domingo, novembro 21, 2010

LITERATURA ERÓTICA



Imagem: André Brito.


AO REDOR DA PIRA ONDE QUEIMA O AMOR


Luiz Alberto Machado

INTRODUÇÃO


Ao redor da pira do amor, queimamos juntos, ardemos demais. Sucumbimos mutuamente e nos revigoramos a cada prazer da paixão, um no outro amparado.

Foi comigo que ela esteve nua horas a fio para satisfazer todos os nossos desejos. Fui caça e caçador; ela, deusa e demônio. Venci e dei-lhe o ganho. Era ela em mim, toda dada, sem refugar da perda. Eu me perdia e nela me achava. Quanto mais vivíamos, mais ela se entregava corpo e alma.

Vencemos juntos, gozamos iguais. Ela, toda entrega; eu, seu desbravador. Unhas, carne, dentes e sexo no o prazer do amor.

PARTE I – O ASSÉDIO DE SÚCUBUS

PARTE II – O AMOR COMUNGANDO O MISTERIOSO ENCANTO DA PAIXÃO

PARTE III – O PACTO DO CASULO NA METAMORFOSE MÚTUA



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domingo, novembro 14, 2010

SUELI DO ESPÍRITO SANTO



Imagem: André Brito

A PAIXÃO DOS VERSOS DE SUELI DO ESPÍRITO SANTO

ASSIM QUERO

Quero assim te amar
desejar-te inteiro para mim
com carícias e beijos sem fim
e no prazer a ti me entregar

e um doce prazer alcançar
até sentir-me extasiada
com a alma desvairada
assim quero te amar

CHAMA DA PAIXÃO

Em meu coração há uma chama
e o seu calor em mim se crepita
é a chama da paixão que se agita
e em todo meu corpo se derrama
fogo dessa paixão que me seduz

Seduzida, o meu ser se inflama
como na espera de um rebento
estar junto a ti neste momento
nas labaredas da nossa cama
onde o nosso mundo se reluz

CARÍCIAS AO ANOITECER

A caricia da noite a me invadir
com um calor que me aquece
desejo de amar-te vem e cresce
até a alma e o coração cobrir

Acariciada a excitação se emana
excitada uma vontade me devora
de ser devorada com a sua gana
na noite quero amar-te toda hora

Para te amar eu não me detenho
nesse anoitecer cheio de malícia
fazer amor contigo é uma delícia
ofereçer-te tudo o que eu tenho...

DANÇA ERÓTICA

Dançando o bolero de Ravel
com você no sétimo céu
os olhares convidativos
gestos e toques furtivos

Nesse bailar tão exótico
imagino um sonho erótico
movido só pela paixão
aqui mesmo neste chão

Bulir seu corpo toda sedutora
enfeitada com fetichismo
na dança de corpos eu invisto

Invisto, insisto e persisto
vibrar nesse doce romantismo
nesta noite mágica e encantadora...

QUANDO TE ENCONTRAR

Quando te encontrar
amor e prazer quero de dar
novo mundo te mostrar
prá você estou a me guardar

de desejo ando inflamada
de esperar já ansiada
pelo calor da ardente chama
adormeço nua na cama

Quando de encontrar, saciar
meus anseios tão loucos
e o tudo ainda será pouco
tudo te entregar...te acariciar

Quero ser toda possuida
até ficar mais que aturdida
quero mesmo em ti me enrroscar
e todo esse desejo sufocar

CENA DE AMOR

Noite estrelada com o brilho da lua
uma vontade se invade em mim
despir-me para ti, assim toda nua
e levar-te a um prazer sem fim

O som da música suave, me enleva
e meu corpo no fogo do desejo
se inflama, te chama e me leva
a devorar-te com meus cálidos beijos

Anoitece, no céu tudo está brilhante
com suas carícias, toda arrepiada
pelas delícias do mágico instante
corpo colado ao meu, fico alucinada

FETICHE

Mira-se fêmea do espelho
desejo em fogo tom vermelho
seduzir, tanto desejo insiste
aqueles fetiches, quem resiste?
fantasia... meias pretas sob as botas
no jogo da sedução sua quota
na noite todo prazer abre a porta

INVADIDA E EXPLORADA

Na cama já deitada, a espera
de ser explorada com quimera
a sonhar, quase adormecida
das vestes, dos pudores, despida

lábios quentes nos meus colados
como bola de fogo me incendeia
todo o prazer que meu corpo anseia
beijos com mordidas, dentes cravados

assim explorada e toda invadida
aos poucos cenário vai mudando
lentamente corpos se enlaçando
a penumbra torna-se multicolorida

entregando tudo com plenitude
a alma alcança a altitude
no clímax, todo corpo gratificado
pelo ato de amor sacramentado...

FRUTA MALICIOSA

Prontinha para ser colhida
no ponto, esperando o colhedor
está ali e não é proíbida
já madura para ser mordida
devagarinho sentir o melhor sabor

Com "chantilly", uma tentação
assim misturada, muito gostosa
para exigente paladar, deliciosa
com muito sumo leva a doce sensação
para ser comida está ansiosa e desejosa...

LEITO DOS AMANTES

A noite nos chama
para o leito dos amantes
onde seres se tornam mutantes
calor aquecendo, tudo se inflama

a buscar frenéticos movimentos
requisitados no momento
do ato em clima quente
corpo em brasas ardentes

No leito dos amantes
corpos se saciam
do prazer do instante
mentes se esvaziam....


SUELI DO ESPÍRITO SANTO – A poeta e escritora paulista Sueli do Espírito Santo é secretária executiva aposentada e foi coordenadora de projetos sociais. Atuou como voluntária em diversas ONGs e realizou projetos de conscientização na área comportamental. Ela reúne seus poemas e textos na sua página do Recanto das Letras.

Confira mais:
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quinta-feira, novembro 04, 2010

EFIGÊNIA COUTINHO



Imagem: Sem Título de André Luiz Pires.

O CÁLICE DE GOZO & OUTROS VERSOS DE AMOR DE EFIGÊNIA COUTINHO

O CÁLICE DE GOZO

Como deusa, venho a ti num glamour,
Ofertando o corpo sensual, fremente...
Na boca, o escarlate gosto de amor
A sussurrar segredos, tão estonteante.

No meu corpo nu, teus lábios percorrem,
A buscar o cálice de gozo na sedenta vontade.
Nossas almas, em louca paixão se envolvem
A tremer nos braços de tamanha excitabilidade.

Teu corpo no meu, vai se aprofundando,
Nossas pernas se entrelaçam num ritual
E no mel do amor vou te inundando,
Mostrando-te as facetas do amor carnal.

E pela noite afora vamos cavalgando,
Nesta estrada sinuosa de lascivos desejos,
Predestinados ao amor... Vamos amando...
E eu mais e mais, quero sentir teus beijos.

E chegando ao fim desta cavalgada,
Nossos corpos desnudos sobre a cama
Celebram o gozo nos raios da alvorada,
Que ao Olimpo, o nosso amor proclama!

LOUCURAS DE AMOR

Em versos estarei eu,
Cantando nosso esplendor
Entre as brumas da paixão
Meu corpo no teu,
Em erótica emoção...
Clamando de amor.

Num encantamento sensual
Sonhamos, entregamo-nos
Na devassidão da libido
Em delírios sem igual.
Buscando, extasiando-nos...
É o amor jorrando.

Amados e amantes cientes,
Tu e eu assim,
Na entrega do momento,
Destemidos, envolventes,
Numa loucura sem fim
Envoltos no sentimento.

Numa eclosão existimos
E nossas almas se fundindo,
Abastecidas de prazer...
Assim ao tempo elidimos
E nossos corações sorrindo...
Para no amor permanecer!

SEDUÇÃO

Por este teu gesto de olhar
Ardente...o desejo a verter
vem suavemente acariciar
incessante este meu querer.

Envolvendo-me de sedução
provir , soma ao sentimento
transfundindo toda razão
em um aprazível acalento!

Tão augusto é te desejar
quão magnífico é o sentir
e toda sedução irradiar.

Ao encantado amanhecer
nosso desejo murmurar
em tempo algum irá perecer!

DECLARAÇÃO

Declaro ao céu, ser tua, do teu jeito,
Desenhando em teu corpo ternura,
Desejos que me invadem mil loucura,
Por noites mágicas, ao teu leito...

Receberás o meu néctar liquefeito,
Dos lábios escarlates com doçura,
E a tua boca louca na procura,
Do amor, que anseio e não rejeito!

Arrebatados, de prazer embriagados,
Seremos dois amantes transformados,
Ao delirante versos que componho...

E nas noites mágicas como esta,
O Luar lá ao céu faz a sua festa
Enfeitando nossos corpos pela fresta!

AMOR LUNAR

Um sonho sendo no tempo dois
Eu e você, você e eu, idênticos,nós
Sendo singular, plural, pois
Somos dois, num instante, um a sós.

Somos dois num só sentir, amor
Na cumplicidade do gêmeo, eu
Em aliança de um soberbo ardor
Perfazendo Penélope e Ulisses...

Comungando altivo amor duplicado
Nós dois clamamos oblação
Ao incessante amor Futurecido.

É um amor num só mar, e amar
Ousando, sublima-se ao grande afeto
Sendo, um e outro um só par...

TEUS AIS

Por noites de esplendor e exaltação
desfrutávamos dos sonhos o alento!
Ainda, inquietação em mim provocas
Transmutando desejos com alento!...

Ao arrebatamento íntimo a caricia
sentindo na memória os teus anelos
Que retorna deixando-me enleada
Somente em recordar a nossa estória:

Duas almas navegando juntas,
reencontros pelas escritas
Não há todavia como esquecer!

Neste tempo, magia e rituais
da paixão, na derradeira cavalgada
você vinha, com vinho e teus ais!...

SACRÁRIO DO AMOR

Como testemunho de Fé, qual o aceno
evidente e completo de confiança
na afeição distinta, das essências
que em mim fazes nascer o sonho!

Com zelos eu até quisera aprisionar
este sonho, mas entre espirais de incenso
e beijoim que remeças para mim,
sobe aos céus esparzindo-se pelo Ar...

Hoje recebo do teu sublime coração
teu Amor, que canta alegre e feliz
dentro do Sacrário do meu coração...

E a seiva que entreguei a teu poder
- nobre senhor do meu menor desejo -
arrebata, esfuzia, nas entranhas do meu ser!

RECADO PRO MEU NAMORADO

Que minha alma amante o encante
Nessa Saudade a multiplicar-se
em dez, em milhões.... Deixo meu
recado pro meu enamorado....

Entre mil momentos sumptuosos
O meu coração você sublimou.
E que ninguém me impeça de ir além
E ter este desejo sempre constante!

Nesta jornada de beleza infinita
com muita saudade vivo pensando
nos sonhos e poesias por nós vividos!
O tempo segue despido em paisagens.

Que meu recado venha suavizar
esta saudade tão abundante e real
que se eternize em seu coração...!
Escute este chamado vindo lá do céu!

ALGEMADO É, PORQUE É PERFEITO

Nesta espaçada espera, que desespera,
dói-e a hora mais longa no meu peito!
Vou ser a lenda com certeza dessa fera
que se chama paixão pelo seu jeito.

Vou ser presa fácil, porque é meu direito
ser feliz neste doce e amargo enleio...
Cupido me flechou e no leito me deito,
ferida, à espera do Rei que me encandeia.

A escravidão é do Rei pela Rainha...
São algemas que colam sua à minha mão;
Vou sim viver do amor que não definha.

No aceite, fico escrava desta paixão!
Mas, deixo-o livre ao ser preso no meu leito,
e se ficar,algemado é, porque é perfeito.

EFIGÊNIA COUTINHO – A poeta carioca Efigênia Coutinho é formada em Artes, especialista em Tapeçaria de Tear, buscando a raiz indígena e sua história natural. Ela já realizou diversas exposições e faz parte da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores – AVSPE. Também edita o seu belíssimo blog Efigênia Coutinho e Sua Poesia.

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terça-feira, novembro 02, 2010

LAURA AMÉLIA DAMOUS



Imagem: arte de Péricles Rocha.

O TRAJE DE LUZES – A POESIA REUNIDA DE LAURA AMÉLIA DAMOUS

EXERCICIO

Tuas mãos desenham
uma estranha geometria
curvas que se encontram retas
em direção a um equacionado desejo

RATOEIRA
Tremo em pensar
que a saída
vai dar em tua boca

OFERENDA

Venho te oferecer meu coração
como o cansaço se oferece aos amantes
o suor aos corpos exaustos
depois de definitivo abraço
Venho te oferecer meu coração
como a lua se oferece à noite
e o vento à tempestade
Venho te oferecer meu coração
como o peixe se oferece à captura
no engano do anzol

BREVISSIMA CANÇÃO DO AMOR CONSTANTE

Ferindo o tempo
Vestindo eternidade
O meu amor tranqüilo e mudo
Vive em ti
Tão leve e manso
Que tu não o sentes
Tu

JAZZ DO CORAÇÃO

Quando na tarde apareceste rindo
Julguei ouvir música

LIMITES

Latejas como sangue
Crescendo em rio
Mar
Marcando seus limites
No escavado leito
Dessa manhã
Que se fecha em luz

CURTO

Imenso
Longo curto circuito
A flor da nossa pele incendiou

RÁDIO

Só a força do querer
Me sintoniza nas curtíssimas ondas
Deste desejo em sol maior
Desafinado

AMANTE

Que o inverno não resseque
Nem o outono intimide
Teu florescer na primavera
Te quero fruto maduro
Presente em cada estação

OLFATO

Jaz em mim
Jasmim
(teu cheiro)

JULIETA

Agora, que só te posso ver quando
Adormeço
Penso, às vezes, te despedes de mim
Até nos sonhos
Ansiosa desse encontro busco o sono
Leve carícia na minha alma insone
Adormeço, de vez, eu te prometo
Se me asseguras um eterno encontro

ÂNFORA

Nem percebeste a leve brisa.
Eu
Que sou tormenta
Fúria e vento.
Só tu
Cabes em mim.

AUTÓPSIA
e ficou atestado que quando rasgaram
suas pálpebras
encontraram de por-de-sol e lua
lua minguante lua crescente
lua cheia
e estrelas
o precário e doído equilíbrio da vida
latejava no cérebro cansado
nas virilhas ainda quentes
o aconchego
e a calma do sexo apaziguado
Do sangue que escorria ente as veias
e artérias
um perfume de jasmim seco
No labirinto de nervos e entranhas
que não mais viviam
(fácil de ser visto)
TEU NOME

LAURA AMÉLIA DAMOUS – A poeta maranhense Laura Amélia Damous foi assessora cultural da SECMA, diretora do Teatro Arthur Azevedo e Secretária de Cultura do Estado até 1989. Escreveu a coluna literária Colunarte, participou de diversas antologias e movimento literários, foi incluída na antologia A poesia maranhense do Século XX, organizada por Assis Brasil (1994), e publicou os livros Brevissima canção do amor constante, em 1985, e “Arco do tempo, em 1987. Os poemas aqui reunidos são oriundos do livro Traje de Luzes – Poesia Reunida, editado em 1993 pela Sioge.

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segunda-feira, novembro 01, 2010

ANGELA LARA



Imagem: Just gimme the light!m de Diogo Pereira

A EXPRESSÃO SENSUAL DOS VERSOS DE ANGELA LARA

CONVITE

...e no meio da noite
quero acordar
com a sensação de sede
para beber em teu corpo
...meu desejo...

VADIA

Deixa eu me enroscar em teu corpo,
Massagear tua libido,
Te deixar me penetrar...
Quero lamber tua pele,
Passar minha língua nos teus dedos,
Adivinhar os teus segredos,
Dormir ao teu lado pra te explorar...
Deixa eu beijar tuas pálpebras,
Colar minha boca em teu ouvido
E te falar umas frases loucas...
Deixa eu percorrer tuas entranhas,
Sentir todos teus cheiros
E encostar teu rosto em meu peito...
Deixa que eu te procure na noite,
E te encontre de repente,
Só pra poder contigo me deitar...

OBSCENA

Quero deitar-me sob teus lençóis,
marcando tua cama com meu cheiro,
me esfregar em tuas paredes
e te torturar sob o chuveiro...

Quero que proves da minha comida,
do meu tempero, da minha partida...
que te sacies ao me ver calada,
que saibas de mim, por inteiro...

Quero que experimentes o meu veneno,
as minhas ervas, a minha saga,
as tramas infinitas da mente
e o fogo que nunca se apaga...

Quero que te agarres a mim
antes de me fazer esperar,
pois tenho pressa de ser feliz
e vivo, pelo instante de acordar...


VEM...

Me abre os encantos
da fêmea sem manto,
me traz os carinhos
ea tua fome de macho...
me prende na teia
infinita de braços,
marcando meu corpo
com fantasia e desejo...
Sussurro teu nome
nas noites que não acredito...
Suplico tua presença

PENETRA-ME

Vem... chega depressa,
morde minhas costas,
o bico dos meus seios,
lambe meu corpo,
o meio das minhas coxas,
sente a umidade do meu desejo,
jorra teu gozo dentro de mim,
teu gemido em meu ouvido,
a tesão das tuas mãos
subindo e descendo
na minha bunda...

Vem... estou com saudade do teu beijo!

TEU GOZO...

Gosto quando bebes
e
eu me embriago
no teu gozo delicioso
e te devoro
como uma presa
sem perdoar nenhuma dor...

QUERO!

Quero te ver sorrindo
...gozando...
me sentindo
...penetrando...
quero o teu carinho
...me abrindo...
deixando-me louca
de tanto me penetrar !!!

TUA PUTA

Quero beber no teu cálice,
no teu corpo, em tua fonte. . .
Te quero inteiro
para te pertencer devagar...
deixando-me levar por teus carinhos,
para ser tua
em segredos, tesão e fantasias...
para poder abraçar teus medos,
acalentar tuas noites,
adormecer em teus braços,
te fazendo sonhar.

Te quero em minhas mãos
...assimétricamente...
te torturar !
Te quero na minha vida,
para eu poder ser:
Tua puta !
Tua mulher !
Tua cúmplice !
Do jeito que me quiseres amar...

ANGELA LARA – a gaucha pisciana Angela Lara, atuou no ramo imobiliário e hoje trabalha no ramo gráfico. Ela escreve desde os 11 anos de idade e reúne suas poesias e demais trabalhos literários no Recanto das Letras.

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sábado, outubro 23, 2010

VERS&PROSA PARA MENINAZUL



Foto: Derinha Rocha.

UM VERSO DESESPERADO DE AMOR PRA MENINA AZUL

(cantando Doidice de Djavan)


Luiz Alberto Machado


Por amar você, eu nunca disse tudo. E quase mudo como quem sente tanto, eu soltei meu canto procê, meninazul.

Nunca disse o tanto nem fui capaz. Foi porque a paz que você que você me deu foi um ganho que nunca vi, nem senti, deu maior que o tamanho dos sentimentos que esborraram em todos os momentos como se o mar tivesse. Restou que eu me desse todo pra você, meninazul.

Foi tudo demais, mesmo que eu sempre tímido, comedido, arredio. Um rio sem margens. Só aos pedaços pelas paragens, muito eu e todo seu.

Confesso sempre pouco, alma escancarada com desejo louco: um fio tênue entre o ser e o que se quer da mulher amada. E você, meu sonho de mulher, meninazul.

Saiba, eu que ganhei quando amei você. E sei: nada é por acaso por mais acidental que pareça, nada é por atraso e mais que cresça como o sol do meio dia que brilha nos meus olhos cegos de amor e me ensinaram o que não nego por amor.

Se você soubesse o alvoroço que sou de rio indomável que desemboca solto no seu coração, saberia como sou sol feliz com você.

Saiba. Não há palavra pra dizer o sentimento maior, porque não há como caber na vida a imensidão do seu ser em mim.

Nada há de mais lindo que seu riso ensolarando o meu que precisa do seu jeito brando pra viver. Isso porque nada existe sem você. Só porque sou nada sem você. O melhor da vida é você. O melhor da minha vida é amar você.

Nenhum adeus nem vi. Tudo eu perdi, é muito ruim sem você. Sim, eu sou essa vida desastrada e nunca disse todo amor que me dano, que chamo e se realiza em mim com você.

E mesmo que eu grite meu último verso, que esperneei na imensidão do universo, resista na canção desesperada, que repita ecoando pela estrada e que eu insista afoito de tudo, nada será suficiente no cocuruto do horizonte, nem no reduto depois da ponte, no meu extermínio ali defronte, para entoar o canto na mais simples canção de quanto guardo em meu coração, toda emoção de amar você, meninazul.



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Vers&prosa para meninazul
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sábado, setembro 18, 2010

MARTA RODRIGUEZ



Imagem: Venus despir para o banho, 1866-1867, do pintor e escultor português e do Romantismo Vitoriano, Lord Frederic Leighton (1830-1896)

A EXPRESSÃO SENSUAL DOS VERSOS DE MARTA RODRIGUEZ

BEIJE-ME

Venha me beijar, meu doce louco amor
As portas do meu coração estão abertas
Não precisa bater, é só entrar
Espero-te em noites estreladas
Vestindo o mais fino e delicado cetim
Espero-te em todas as madrugadas
Degustando o meu melhor licor
Em cada gota sinto o sabor da tua boca
Apreciando a beleza da noite
Convido as estrelas a brindarem comigo o amor
Sozinha não consigo dormir
Nua, rolo na cama vazia
Na madrugada o meu corpo queima
Em chamas começo a imaginar loucuras
Surpreendo-me sussurrando o teu nome
Em caricias imploro o teu corpo
Venha meu amor, entre logo de uma vez
Abre logo esta porta, destranque o teu coração
Quero fazer amor contigo esta noite
Venha ensinar-me as delicias do amor
Apague logo esse fogo que queima minha alma
Refresque este corpo solitário que arde em paixão
Beije-me a boca, sufoque-me com o teu amor
Quero sentir o teu calor outra vez
Sentir o teu corpo sobre o meu
No céu dos meus desejos ardentes
Contigo vou para onde quiseres
Faço amor contigo como quiseres
Sob os raios de sol, no solo
Sob a luz das estrelas, no mar, no ar
Mas ama-me
Ama-me de qualquer jeito
Deixe-me sonhar contigo rolando comigo na cama
Na grama nas águas da chuva pela última vez
Ainda sinto o teu cheiro
Acostumei-me com ele não tem mais jeito
Venha deixar-me louca com o teu jeito gostoso de fazer amor...

A VIAGEM DOS PRAZERES

Quando estou com você...
Uma viagem alucinante acontece,
E no labirinto dos prazeres
Da nossa intimidade, tudo favorece...

O céu se abre, e o meu ser,
Nuvens de prazer entorpecem.
O meu corpo em chamas, o seu enaltece
Sob caricias, e beijos que enlouquecem...

Em um segundo, tudo se cala,
E os sussurros, por nós dois falam.
O meu coração dispara ansioso,
Louco por viajar, em você mais um pouco...

Quando estou com você...
O milagre dos deuses acontece...
O céu resplandece e a mim,
O seu gozo, um atrás do outro, os céus oferecem...

Viajo no sabor dos seus sabores,
Ao sentir na boca, o gosto gostoso do seu gosto,
Macio e doce, como se fosse
O mais gostoso dos doces...

Nesta viagem levito ao som dos gritos,
Ao sentir o nosso corpo deliciosamente
Explodir incansavelmente em atrito
Numa viagem dos prazeres, intimo e infinito..

SOB A TENDA DO AMOR

Sob a tenda do amor
continuo a vagar a procura de seus lábios
que em sonho me beijou deixando-me apenas
o gosto suculento da sua saliva provocando-me
um desejo libidinoso.
Em madrugadas escuras,
encontro-me nua sobre o leito acetinado acariciando-me
entorpecida entrego-me ao delírio arrebatador.
Seus firmes e macios dedos acariciam-me
entre as coxas quentes e úmidas pelo suor.
De corpos molhados agora colados,
sinto-te firme nesse vai e vem gostoso.
Nossos gemidos e sussurros misturam-se
no mais delicioso cântico de amor.
Sem limitações perdemos a decência
e nos entregamos de corpo e alma
seguindo por um labirinto de desejos
ardentes como brasa, tornado-nos ígneos.
Em tuas mãos sinto-me primitiva
cavalgo desenfreada sedenta de amor
chegando ao orgasmo num grito ecoante

RITOS DO PRAZER

Esta noite
quero um amor atrevidocontínuo,
despudorado...

...ao sabor do pecado
e a muito vinho regado...

Que se inicie o ritual
na terra sagrada
do monte de Vênus,
ungindo cada um de meus pelos
com teus lábios febris
num beijo molhado.

Que venha o fogo a arder
ao ofertar-me o pescoço a lamber...
no meu subir e descer de língua
e a saliva a ungir todo o teu corpo,
levar-te-ei ao extremo desespero,
fazendo de ti, por mim,
ainda mais louco...desejoso.

Um louco depravado
aprisionado no meu inferno feminino
para que de forma envolvente,
o meu ventre quente,
ti, adentre possuído,

para que me ponhas fervente
a gemer,
tremer em gozos latentes
a cada arrebatamento teu
e, nas raias de nossas loucuras
quero os teus gritos em silêncio
implorando em teu corpo,

o meu,
nu,
contigo a ferver em travessuras
de fazer céus e infernos estremecerem...

quero-te prisioneiro
do eco das tuas próprias lamúrias
e num misto de loucura e prazer
quero-te de joelhos, preso,
em correntes de desejos
atendendo os caprichos
de minha luxuria,

onde os fetiches providenciais
serão a tua penitência
para que venhas à mim, enfim,
fielmente,
todas as noites subseqüentes, morrer...

...de prazer

DEDOS EM MOVIMENTOS

Adoro os maledetos, são assanhados
Delicados e audaciosos,
São charmosos de unhas pintadas
Bem afiadas, às vezes curtas ou longas...

Não importa,
O importante é que provocam um ardor gostoso
Quando maliciosamente riscam-me a pele
Esquentando-me o corpo, ruborizando-me a face
Provocando-me uma intensa sensação de prazer...

Com toda sensualidade vêem deslizando suavemente
Por todo o meu corpo produzindo arrepios,
Sugerindo um clima de puro erotismo
Encontram-se na boca entreaberta
De alguém que anseia por um beijo ardente...

Lábios queimando em desejos
Exalam o aroma de um hálito ofegante,
Vindo de encontro aos meus,
Chupa-me a língua como quem chupa um sorvete quente
Até sugar toda a saliva, antes mesmo que aumente..

MASTURBAÇÃO À ÓLEO

O belo inebria
E alimenta fantasias.
Tudo o que é belo
É da natureza, é magia!

Uma flor se abrindo
À luz do sol vespertino
Ao passo em que ela, em mulher,
O seu corpo vai descobrindo...

Em sutis tocares de mãos,
Olhos fechados e, entregue a sensação,
A vulva, ela toca, com a mesma sutileza
Que se toca uma fruta deliciosamente madura,
Que à menor fricção, os dedos, molha...

...E, o doce e suculento suco escorre...
Por entre os lábios, macios e sedentos.
Ah...! O vermelho ouro do pincel
Desnudando o delineado corpo nu...

O clima romântico
O vinho na taça, a flor sobre a cama...
A figura feminina descobrindo-se
Em deliciosa masturbação
Nos riscares à óleo, na tela do artista.

MARTA RODRIGUEZ – A poeta de Mogi das Cruzes. São Paulo, Marta Rodriguez, é autora do livro, “Coração – O Baú das recordações”, editado por Corpos Editora Portugal. É co-autora de diversas edições do Caderno Literário, editado por Pragmatha, e dos livros “Reflexões para Bem Viver” (Grupo Editorial Scortecci), da antologia: “Desde Todo el Silencio” Editado pelo Editorial Los Punõs de las Palomas Argentina. Ela escreve para Caderno Literário (Pragmatha) e em outras publicações como o Jornal de Tocantins Notícias. É membro de Poetas Del Mundo (Chile), de Los Punõs de Las Palomas (Argentina) e da Red Mundial de Escritores en Español (Remes). Ela também edita o blog Um Amor de Poesia e reúne vários dos seus trabalhos literários no Recanto das Letras.

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sábado, setembro 11, 2010

VERA SALBEGO



Imagem: Ninfa, da série Mitos & Mitologias, Pintura digital raster / GIMP tamanho 42 x 60 cm. 07 de maio de 2010, de João Werner.

AS MUITAS FACES DO AMOR DE VERA SALBEGO

AMOR REAL

No interior do Rio Grande do Sul, precisamente em Alegrete havia duas adolescentes, que começavam a frequentar a casa uma da outra, pois se conheciam desde a Escola Primária.
Luiza e Bia passeavam juntas, e como moravam no interior não tinha muitas opção de passeios, então iam aos parques, e cinemas. As duas gostavam de estar juntas .
Os dias iam passando, e a vida também. Luiza tinha uma cachorrinha, e gostava muito dela. Iam ao parque e caminhavam pelas largas avenidas daquele belo lugar. Conversavam muito sobre vários assuntos e percebiam a afinidade que tinham uma com a outra.( aqui ficou uma dúvida: Luiza ia ao parque com a cachorrinha e conversava com ela? Ou a amiga estava junto com a cachorrinha e a luiza?) Passados os dias, aparece um rapaz loiro, de olhos claros querendo namorar Luiza .
Luiza ainda não tinha decidido ter namorado e foi levando Paulo até onde pode. Até que um dia chegando em sua casa vê que alguém esta falando com seus pais. Era Paulo! Estava pedindo permissão para namorar com ela. Luiza ficou quieta, pensativa, e percebendo, que esta entrando num beco sem saída,embora não soubesse porque se sentia dessa maneira.
Os dias vão passando, e Paulo começa a frequentar sua casa. Suas longas conversas com Bia vão ficando raras.
Percebe que não gosta das caricias de Paulo, mas não tem coragem de falar para ele. Paulo cada dia mais apaixonado, não percebe a frieza da namorada.Luiza. Confusa com suas idéias, fica quieta pensando em sua vida, e percebe que nos seus pensamentos sempre vem a imagem de sua amiga Bia.
Bia estranha a ausência de sua amiga e fica caminhando sozinha pelas ruas de Alegrete. Certo dia vai a um rodeio, e encontra Luiza e Paulo. Vai ao seu encontro, cumprimenta os dois, e ficam ali conversando. Percebe que Luiza não para de olhar para ela profundamente e nota que fica corada com essa situação.
Bia envolve-se com seus eventos na escola, e percebe que sente a falta de sua amiga, que hoje já não fica depois do horário para ajudar nas tarefas da aula.
Meses se passaram, e as duas só se viam na escola. Não mais saiam.
Paulo entusiasmado com a beleza de Luiza a pede em casamento, e vai até sua casa. Lá chegando Luiza o recebe com o mesmo sorriso. Ele cheio de amor pede Luiza em casamento querendo marcar para breve o enlace matrimonial. Cada dia que passa Luiza sente uma tristeza enorme, que invade sua alma.
Reflete sobre o pedido de casamento, e nota que não esta feliz com essa situação, pois não deixa de pensar em Bia. Resolve ir a casa de Bia.
Vai rápido e chegando lá encontra Bia dormindo. Fica admirando aquele corpo maravilhoso, aqueles cabelos longos e sedosos, e um carinho todo especial começa a vir a tona. Sente no ar o perfume de sua amiga, que inebria seus sentidos. Fica ali contemplando-a. Quando Bia acorda, vê sua amiga ali perto, com uma cara de felicidade.
Sorri para sua amiga, e pergunta: “o que tu esta fazendo por aqui, sua desaparecida”. Luiza não responde, pega sua amiga, e lhe dá um beijo demorado sentindo que é correspondida. Ficam ali abraçadas, fazendo carinhos uma na outra sem se dizerem nada.
As horas passam, e não percebem, pois estão tão felizes, que parecem ouvir violinos em sua volta.
Luiza então, desvenda o mistério que até ali estava, pois pensava muito em sua amiga. Só não sabia que estava dentro do seu coração um carinho todo especial por Bia. As duas ficam conversando sobre o assunto. Luiza está feliz com sua amiga, ainda mais que Bia corresponde ao seu amor.
Bia confessa que já gostava de Luiza, mas não tinha coragem de confessar esse amor por ela, ainda mais que a outra estava namorando, então procurou ficar quietinha, na dela sofrendo calada.
Luiza então diz que vai contar à Paulo, que não ama ele, pois esta apaixonada por sua amiga.
Volta para sua casa, e o encontra falando com seus pais. Respira fundo, e diz à Paulo, que quer lhe falar.
Os dois vãos para a varanda, e Luiza conta o ocorrido. Paulo, agora triste com a situação comenta que tinha notado a frieza de sua namorada. Se despedem e ele parte triste, não retornando mais a sua casa.
À noite chega,e seus pais querem saber o que houve com eles. Luiza então encara seus pais, e diz a verdade: estou apaixonada por Bia, e ela também me ama. Estamos felizes.
Seus pais a olham e dizem: filha não é fácil este sentimento que estás sentindo por sua amiga. Mas se tu é feliz nós te apoiamos. Porque te amamos, e será sempre a nossa menina.
Os três se abraçam felizes.
Luiza corre, e liga para Bia contando sobre o que havia acontecido, e que contou também para sua família.
Marcam um encontro ao Luar.
Chegando lá as duas se abraçam e se beijam livremente selando assim o amor das duas.

AMOR DIFERENTE

Esta é mais uma história que irei relatar sobre um amor diferente.
Eram duas amigas, que participavam de viagens, festas da universidade, e queriam apenas aproveitar aqueles momentos divinos da juventude.
Passeavam por entre as praças da cidade, gostavam de fazer longas caminhadas, e sabiam fazer das pequenas coisas, um mar de rosas.
Naqueles tempos a juventude sabia o que queria. Reivindicavam seus direitos.
Os anos passaram. E as duas continuavam felizes, pelos caminhos da vida, sem entender aquele querer diferente.
A vida tomou rumos diferentes, e cada uma seguiu sua caminhada. Uma seguiu o rumo das Letras, e tornou-se uma escritora que dividia seus dias entre livros, saraus poéticos, e muita leitura, e a outra foi levada pelo tempo.
Os anos continuavam passando, e esquecida ficou aquela amizade tão querida.
Outras pessoas foram acontecendo nas vidas, e entrelaçando os caminhos das duas. Longos vinte e dois anos passaram, e hoje, elas foram colocadas uma frente a outra, com seus destinos já traçados.
Bebel tem uma filha, pois se casou logo depois de terem se separado e hoje divorciada revê a amiga da juventude e encanta-se com seu carinho. ( Bebel casou-se e teve uma filha. Hoje está separada. E logo depois do seu divórcio, reencontra a amiga de juventude, e encanta-se, com seu carinho.) Daquele momento em diante elas procuram viver seu apelo emocional, e entregam-se a paixão.A filha de Bebel, nada sabe daquela relação homo-afetiva de sua mãe.
Elas procuram saciar o desejo sem frescura alguma, e entregam-se totalmente ao amor.
Seus olhos buscam-se cheio de excitação, e deixam a vida uni-las nesse caminho sem volta.
No silêncio das madrugadas deixam exalar a paixão vinda dos seus corações.
Nas manhãs geladas, do inverno gaúcho, amanhecem sobre os edredons, saciadas desse amor.
Nádia encanta-se com o amor, e carinho de Bebel, e resolvem morar juntas. Só que ainda precisa contar à filha sobre sua relação.
Os dias vão passando, e Bebel ainda não tem coragem de abrir-se com sua filha, sobre o amor por sua amiga.
Até que um dia, sua filha pergunta sobre sua amiga:
- Mãe... posso perguntar sobre a Nádia?
- Claro filha!
- Bem... mãe ... sinto que a Nádia é uma amiga especial para você.
Gosto muito dela, e sei que ela só te faz bem.
Bebel fica sem saída, e volta-se para a filha e diz:
- Filha... me desculpe não ter falado antes, mas a Nádia é mais do que uma amiga. Tenho uma relação de amor com ela, e eu estava com medo de te contar.
- Puxa mãe!! Pensei que tínhamos uma relação legal. Eu aceito esse amor de vocês. Acho muito lindo esse carinho, que vocês duas têm uma pela outra. Convida ela para vir morar conosco quero dividir esse amor.
As duas abraçaram-se, chorando de emoção, pois a mãe percebe, que soube criar sua filha.
Bebel sai de casa, e vai para o apartamento de Nádia, e fala que sua filha já está sabendo de tudo, e aprova sua relação.
Nádia surpreende-se, e fica muito emocionada. Bebel então a convida para ir morar com elas.
- Claro que aceito esse convite é a coisa que mais eu queria, poder levantar ao teu lado desvendar teus mistérios nas noites de luar.
Naquela noite parece que o mundo conspirou para aquela união, e ouve-se ao longe, uma doce melodia.
Hoje as duas amigas vivem seu amor compartilhando esse doce querer, com sua filha, que hoje tem duas mães carinhosas, que só sabem Amar!
Assim termina essa doce história, AMOR DIFERENTE. Que mostra ao mundo, essa relação de amor, que existe, e deve ser respeitada. Temos que acabar com o preconceito, que ainda insiste em acontecer.
DEIXE O PRECONCEITO DE LADO, VAMOS RESPEITAR AS PESSOAS!

NÓS DUAS E O MAR!

Quarta-feira. Dia frio. Chegamos a Capão da Canoa, para visitarmos o mar, e os amigos que lá moravam.
Na beira do mar, foi o primeiro local que descemos para vermos a beleza da praia e as ondas. Ficamos um bom tempo por lá olhando, e descansando da longa viagem. Sisi ainda cansada, quis esticar aquelas pernas lindas, então foi caminhando pela areia úmida. Eu fiquei observando aquela beleza morena, se dirigindo para o mar.
As ondas vinham para perto dela, e molhavam seus pés. E lá ficou vários minutos brincando, e me chamando, para eu ir brincar também.
Resolvi encarar a água, e fui direto pra ela. Ao me aproximar Sisi atirou um pouco de água para cima de mim, gostei da brincadeira e fiz o mesmo. Caímos na brincadeira, e nossas camisetas ficaram molhadas e transparentes. Avisto aqueles seios deliciosos, que aparecem ..fico olhando aquelas curvas, que me provocam. Vou em direção a Sisi abraçando-a e beijando-a com toda emoção daquele momento.
E nos amamos ali mesmo, naquela areia úmida, apenas com o mar como nossa testemunha.
Saímos de lá toda suja, e fomos para nosso hotel, chegando lá os funcionários ficaram perplexos conosco. Sujas de areia e molhadas. Falamos que o carro havia estragado na beira da praia, e tivemos que empurrar. Fomos para nossa suíte e tomamos um banho quente e pedimos algo para comer, já que ficaríamos por lá mesmo. Nosso lanche chegou, comemos, e ficamos na cama, no colo uma da outra. Adormecemos.
Pela manhã ao acordar vimos, que tinha sol, e saímos para tomar nosso café. Pegamos bolo,frios,sanduíches e alguns canapés e tomamos suco e saímos para passear. Resolvemos caminhar no centro de Capão para visitarmos algumas lojas que estavam abertas naquela época do ano. Já tínhamos marcado de almoçar na casa de uma amiga, que morava no centro. Mas tínhamos que fazer hora para irmos para lá. A cada instante nossos olhares se encontravam e sorríamos de felicidade uma para a outra.
Afinal chega a hora do almoço, e vamos para a casa das amigas, que também são casais como a gente. Na frente da casa tem um jardim com coqueiros lindos e que enfeitam a casa. A porta abre, e Vivian sorri ao nos receber avisando, que Flavia já vem. Entramos, nos abraçamos. e nos dirigimos para a linda sala de estar, de frente para o mar.
A casa é aconchegante, com sala ampla, e piscina no pátio de frente para o mar, nossas amigas agora aposentadas moram em Capão. Abandonaram a metrópole pela calma do mar, pois Flavia é pintora, e lá ela encontra inspiração para pintar suas telas, que são conhecidas no mundo todo.
Flavia adentra a sala sorrindo e diz brincando com suas amigas: “danadas por que não quiseram ser nossas hospedes?.”
Então Letícia fala: “- Amigas... não queremos tirar o sossego de vocês, e gostamos de não ter horário para nada, já que estamos de férias.”
Tudo bem, mas que bom que estão aqui, agora conosco. Estou fazendo um churrasco de cordeiro, pois sei que Sisi gosta.
Oba, amo cordeiro.
Ficamos ali conversando, e ouvindo música, enquanto Flávia estava na churrasqueira do lado de fora na área.
Vão tomando drinques, acompanhados por petiscos trazidos pela empregada, enquanto o churrasco não fica pronto.
Trocam informações sobre Cultura, Economia e outros assuntos.
Flavia volta para a sala, e chama as amigas para almoçarem.
Deixam as taças na mesinha da sala, e vão para a sala de jantar , que já está arrumada.
Ao fundo uma música para acompanhar tão sofisticado almoço, e companhias.
O almoço está perfeito! Tudo muito bom e, a sobremesa dos deuses.
Almoçamos , saímos da sala e fomos para a sala de jogos onde foi servido o café. Ficamos por ali algumas horas batendo papo e rindo da própria vida.
O dia passou, e chega à hora de irmos embora. Nos despedimos de nossas amigas e saímos.
Letícia dirigia, e Sisi ia conversando e pegando alguns CDs para escutarem enquanto o carro deslizava mansamente pelas ruas daquela cidade encantadora.
No hotel sobem para sua suíte e pegam seus maios e vão para a piscina térmica, e notam que não tem ninguém, pois nesta época os hotéis são completamente vazios.
Procuram nadar e ficam ali por um bom tempo se beijando, se acariciando dentro d’água
Saem dali , voltam para o quarto e vão juntas para o chuveiro.
Letícia contempla sua amiga desnuda a sua frente, e a beija todinha levando-a a loucura, que solta gemidos de prazer, que igualmente ela também corresponde. A cama esta arrumada e as duas caem por cima dela e se amam lindamente.
Depois do amor, corpo cansado adormecem juntinhas.
Pela manhã Letícia pede café no quarto, e que venha com uma rosa vermelha.
Assim chegando o café ela acorda sua bela amiga, e a convida para tomar o lanche matinal juntas.
“ - Bom dia, meu amor. Quero dizer que és a pessoa mais importante em minha vida e contigo quero viver para sempre.”
Sisi responde:
- Bom dia, minha querida amiga. Eu também te amo e amarei para sempre.
Tomaram o café e foram fotografar os pássaros, que naquela época aparecem por ali.
Fotografaram, e entre um beijo e outro foram deixando o tempo passar.
O dia estava fresquinho e as duas com Jens e coletes caminhavam pela areia de mãos dadas como se nada na vida fosse proibido para elas.
Passaram suas férias tirando fotos, visitando amigos, e curtindo o aroma e o sabor do mar com suas delicias da culinária.
Chega o dia de ir embora, e suas amigas vão ao hotel para se despedirem e Flavia lhes entrega uma tela de Capão para elas.
Ficam fascinadas por aquela paisagem.
Agradecem e se despedem dizendo, que nas próximas férias voltarão para Capão da Canoa.
Assim, termina nossa história, de duas mulheres que sabem viver e amar, apesar de muitas pessoas discriminarem essa forma de amar.
“Toda maneira de Amor vale a pena”.

REENCONTRO DE NÓS DUAS

Meados de 2008, inverno na rodoviária de minha cidade natal. Encontro minha amiga que há muitos anos não via.( Meados de 2008. Inverno. Encontro na rodoviária, de minha cidade Natal, uma amiga, que não via a muitos anos.) Ela toda sorrisos, e meu coração batendo mais forte pela proximidade. Desci do ônibus, e fui ao seu encontro cheia de alegria, mas ao mesmo tempo nervosa. Abraços foram trocados, e percebi a ansiedade que nós duas estávamos. ( Percebi nossa ansiedade, enquanto trocávamos abraços.). Fomos para o estacionamento, e percebi que tínhamos o mesmo carro. (mas) Minha amiga, muito falante me contagiava com aquela fala mansa, com uma voz meiga.
Chegamos em sua casa e, ao fechar a porta, ela veio em minha direção e, me deu um suave beijo, que correspondi com paixão. Senti que ali eu ficaria, pois começou a nascer um sentimento todo especial por esta amiga. Passamos os dias juntas, trocando delícias de carinhos. Nunca imaginei sentir, todo esse sentimento por essa amiga do Rondon. Fui correspondida por inteiro. Ela confessou ter ido em minha casa, no passado se declarar pra mim, mas lá encontrou outra pessoa, com quem eu estava na época. Falei que eu também havia sentido algo,mas não comentei, porque pensei, que ela jamais seria de mulher. Esse era o meu grande segredo! E ela também escondia ,todos os seus pensamentos.
Ficamos falando por várias horas e, notei que o tempo passava e, a gente não percebia, tal era nosso encantamento. Daquele dia em diante não nos separamos mais. Passamos o verão juntas. Nosso amor, nosso fascínio é muito forte! Gosto dela, como se fosse a primeira pessoa em minha vida!
No mês de agosto, ela esteve na minha cidade e, aproveitamos para viajar e, curtir todo o tempo juntas. Hoje estamos separadas, mas será por pouco tempo. Nosso amor é maior, e temos todo o tempo do mundo, para viver esse sentimento!
Amo essa amiga, por sua meiguice, simplicidade e honestidade. Adoro ouví-la, pois a cada dia, que passa, ela tem muitos assuntos para contar.
Nossos olhares se encontram, e vivemos nosso amor a cada dia que passa.
Queremos viver esse sonho de amor com toda intensidade, pois ele nasceu em 1980, e hoje o sonho se realizou.


VERA LUCIA MARTINS SALBEGO – A professora e poeta gaucha Vera Salbego é formada em Letras pela PUC e pós-graduada em Psicopedagogia pelas Faculdade de Amparo – SP. PE autora de vários livros e tem participações em diversas antologias nacionais e internacionais, participando do Clube de Poetas Uruguaianenses, da Associação Gaúcha de Escritores e Membro Efetivo da Academia e Sala de Poetas e Escritores Virtuais, Poetas Del Mundo, Revista Paralelo 30 e tem diversos trabalhos publicados no Recanto das Letras. Em dezembro de 2006 foi agraciada em Porto Alegre com o Diploma Destaque Cultural pelo Jornal Revolução Cultural do Escritor Benedito Saldanha. Também edita o blog Vera Salbego.


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sábado, agosto 07, 2010

UM MOTE



UM MOTE: TODO HOMEM QUE MALTRATA A MULHER NÃO MERECE JAMAIS QUALQUER PERDÃO

Gentamiga,
Fui convocado por uma distinta amiga a glosar o seguinte mote:


Todo homem que maltrata a mulher
Não merece jamais qualquer perdão



E vou glosar. Será meu novo cordel. Quem mais se habilita?

Beijabrações



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