quinta-feira, dezembro 31, 2015
quinta-feira, dezembro 24, 2015
PRESENTE DE NATAL
Imagem: foto do acervo de Mirita Nandi.
PRESENTE DE NATAL
Luiz Alberto Machado
Era véspera de Natal. O
telefone toca e a voz dela sussurra: - Vem, que a sua Mamãe Noel que lhe dar o seu
Presente de Natal! Veja! -, e ligou a câmara para que eu visse a exposição de
sua nudez e a calcinha balançando ao fazer caras e bocas sensuais que me
deixaram atordoado e pronto para devorá-la qual canibal priápico ginofágico. Aí
ela vestiu a calcinha e foi se deitar, começando a se tocar e a se masturbar,
acenando pra mim e dizendo melosamente: - Vem! Vem! Vem! Ora, não me contive e
montado no meu pênis loucamente rijo voei até seus aposentos. E ao perceber-me
a chegada, gritou: - Está aberta, entra meu macho gostoso! E ao adentrar, lá
vem ela lambendo os lábios, reboladeira, fogosa, arriando a calcinha e me
entregando assim: - Toma, seu presente de natal estava aqui, agora é seu. Entregou-me
e cheirei e beijei, enquanto ela se ajoelhava alisando e roçando as faces no meu
membro saliente por cima da calça, e bem devagar começou a baixar o zíper,
enfiar a mão dentro da cueca e lá, resgatar inteiro o meu desejo babento que
esfregou às faces e começou a beijar de biquinho e a lambê-lo por inteiro, e a sugá-lo
e a chupá-lo até engolir-me todo a alma, o corpo e o gozo. Satisfeita e
lambendo os dedos e meu caralho, fiz-lhe deitar e comecei a beijar-lhe o
ventre, a lamber-lhe o grelo a alisar-lhe com minhas mãos inquietas a vagina e
cuzinho lindo gostoso, de senti-la arrepiada e ronronando zis indecências,
denunciando seus orgasmos múltiplos e incessantes. Ao cabo de um bom tempo, não
se contendo, procurou meu pênis que descansava em uma das minhas coxas e fê-lo
reaviar com seu toque, seus novos beijos, suas novas lambidas e completamente
eriçado e pronto, puxou-lhe para enfiar na vagina, ao que ela mais de uma vez
reclamou pela ausência e cobrava mais dele para entrar e sair sem calma nem
pressa, e se fartou e gozou demoradamente com ele inteirinho dentro dela.
Estrategicamente eu me segurei, fazendo-a gozar mais e mais, até que rendeu-se,
ofegante e desnorteada, para me empurrar e se ajoelhar, de quatro, para
sussurar: - Agora venha pro seu presente mais que cobiçado! Tome, o meu cuzinho
é seu, vem, fode meu cuzinho, vem! Ele é seu, veja, ele está piscando pra você,
venha, meta, foda, empurre ele inteirinho que gozar com ele no meu cu! E não
titubeei e com o mastro viril em riste, fui enfiando bem devagarzinho meu
caralho naquele cuzinho lindo e gostoso e gozamos a noite inteira, madrugada
adentro até ao amanhecer. Esse o meu presente de Natal.
Veja mais aqui.
terça-feira, dezembro 22, 2015
O PLENILUNIO DO AMOR
Imagem: acervo de Mirita Nandi.
O PLENILÚNIO DO AMOR
(OU OS ARQUÉTIPOS DE
LUCIAH)
Luiz Alberto Machado
Quisera eu, qual Tagore insone jardineiro,
profanar por inteiro na penumbra da tua reclusa noite o teu riso luzidio
esplendoroso, um riso salvador de rara beleza.
E nesse riso ver-me viajor escravo com os sabres
do meu desejo e a lança de hóspede invasor por teu decote sedutor e por todos
os teus aposentos a serviço dos teus quereres e com palavras doces ao teu
ouvido na alcova que irradia o azeite perfumado do teu leito.
E todos os meus afazeres serão te servir, qual
devasso Jung para empreenderes novas conquistas, enquanto revolvo todos os teus
mantos de noiva vestal na festa nupcial.
E sob os teus véus carregados de segredos eu me
atreverei a ver-te toda nua na tua introversão e a povoar teus sentimentos e
pensares para cobri-la e protegê-la com os meus beijos no plenilúnio dos teus
seios.
E vou recolher o orvalho de tua carne sedenta
nas gemências dos teus quereres e como galardão tomarei para mim o que me deres
qual mendigo que recolhe a oferta altruísta a explorar todos os ângulos, faces
e lados de tua natureza alquímica.
E assim farei emergir a lua nascente dos teus
pés, para que eu proceda na tua individuação, alcançando o ouro do teu ser como
Paracelso na libação do teu poder enérgico nos estremecimentos de fêmea no cio.
E nos arrepios da tua púbis eriçada pecaminosa e
forjada no calor da volúpia, empunharei meu dardo inexoravelmente rijo para
sentir o eflúvio da flor do teu sexo, da rosa da tua vulva com todas as tuas
experiências primordiais.
E assim romperei tua noite cabalística por todas
as mandalas emergentes do teu fogo inextinguível que brotará da febre
inquietante para iniciar-me na saga de Eros e Tanatos, até sabê-la na viagem
noturna do teu mar de Vênus e a descobrir das sombras dos teus temores e
furores mais envolventes.
E na madrugada gnóstica o meu fervor ibérico
estará a postos para desvendar tuas mitologias mais estrepitosas e para o
deleite de tua mais completa entrega insular.
E quando o sol invadir os teus aposentos
matutinos, beijarei tua carne, lamberei tua pele e te revirarei de bruços para
cobrir-te do tornozelo às costas com a exploração de suas mais recônditas
cercanias.
E vou untar todo teu corpo com meu sêmen
enquanto meu sexo percorre se esfregando por toda tua geografia e as minhas
mãos inquietas e obscenas estarão no teu ventre a buscar do fogo e do sol a
nascer do teu prazer e de todos os teus rios e mananciais.
E até que te tenhas por inteira totalmente
lambuzada pelo visgo do meu sexo, te entornarás ajoelhada com os punhos na
minha oferenda e falará no meu falo, e nele fará flauta entre os lábios para
exprimir dulcíssimas canções até que a minha serpente se torne prateada com a
tua saliva.
E que o veludo da tua língua e o calor da tua
boca se fartem e me tenham sob o teu domínio a se irrigar de mim com o que há
de explodir da minha mais frenética catarse até inundá-la corpo inteiro com
minha seiva a escorrer-te até o ventre minado.
E te apalparei para que minha sede cunilíngua te
invada por toda hospedaria vespertina do teu gozo e te traga os encantamentos
movediços e velozes das tuas raízes famintas com todos os folguedos dos meus
desejos imorais no teu cântaro e nos teus viçosos caminhos.
E quando o teu inspirador crepúsculo ensaiar uma
nova entrega serei coroado com um novo gozo que me entronizará no prêmio da tua
extroversão com todo o suspiro de tua voz no sonho interminável a repousar no
teu infinito mistério.
Veja mais aqui.
segunda-feira, dezembro 21, 2015
POESIA, VIDA & MORTE NO AMOR DE ÍSIS NEFELIBATA – CENA 1
Imagens acervo Ísis Nefelibata.
CENA 1
BOQUETEIRA
Enquanto me detinha nos afazeres, de
instante em instante uma mensagem de Ísis me roubava a concentração:
Nâo há nada que se compare
ao seu pau e à porra que sai dele, sabia amor... adoro, porra grossa, branca,
intensa e ... minha... hummm, tô com uma vontade
louuuuuuuuuuuucaaaaaaaaaaaaaaaaaaa de chupar vocêeeee,.. vem logo, vem, meu
amor, vem....
Isso me assaltava toda racional condução de
trabalho. Juízo azoado, membro buliçoso e rígido dentro da calça e a minha
cabeça só tinha a imagem dela requerente, tarada, lambendo os beiços e pronta
pra felação.
Ah,
o seu pau, ele o mais lindo, gostoso, delicioso do planeta, do universo todo,
ele é a minha salvação, o mastro da minha bandeira, o cacete que quero dentro
de mim pra vida toda... ele estará em mim, nas minhas mãos, em contato com meu
corpo, sentindo enquanto descansa, o calor do meu amor por você... beijos nele...
bem gostosos e demorados, chupados, lambidos... ah quero dar umas chupadas nele,
sinta e venha, quando chegar quero implorar, me rastejar para que me dê seu
caralho preu chupar, essa pica linda, pau delicioso da porra magnificamente
saborosa.
Ah, não aguentei mais tanta tentação. Fechei
a agenda, me levantei, corri pro carro e zarpei pra casa onde ela estava
pronta, nua, tarada, toda dengosa... mal abri a porta, ela pulou da cama, de
joelhos e veio até lambendo os lábios, olhos agateados, engatinhando e com um
poema de cor recitado bem rente do meu pau duro, ela alisando com as mãos, com
as faces, e beijando-o, mordiscando por cima da roupa e enquanto alisava-o,
arreando o zíper, começou a recitar:
Há uma vontade querendo gritar
Há desejos estilhaçando-me por dentro
Contidos, reprimidos, submersos no mar
De toda essa paixão desenfreada e
alucinante
Ah, meu amor
Há no sangue a fervura
Sem pudor e sem censura
Há momentos delirantes
Total entrega, saudade dilacerante
Das tuas lambidas, beijos provocantes
Da tuas mãos atrevidas
A me causar arrepios. fazer-me vida
Vibrante, estonteante
Ah, meu amante
Eu me esparramo qual fera dominada
Aos teus pés, toda ao teu dispor
E como serva obediente, de ti tão
requerente
Recebo como prêmio um banquete
Estou faminta, a vontade me arde
Perfumada, minha veste é a nudez
Que se estira no tapete
Entregue aos teus caprichos
Não me contenho, sou bicho
Mirando sua presa, pronta para atacar
E num salto, agarro o teu cacete
Faço mimos, massagens, carícias
Já não suporto mais a vontade
Diante do lindo brinquedo
Vou atrevida e chupeteira
Nas entranhas me metes os dedos
E tarada faço-te um boquete
Levo-te ao delírio
Esquecemos os martírios
Do tempo ausente
És o meu presente
E te aperto, te desconserto
Teus gemidos e sussurros
Aceleram as minhas chupadas
Quero beber-te
Beber-te até à última gota
Degustar toda a tua porra
E com o meu membro viril rijo entre as
mãos ela começou a beijá-lo apaixonadamente, suga-lo, lambê-lo e com biquinho
aos beijinhos bem na pontinha dele, e depois demorada e lentamente começou a
engoli-lo enquanto a língua louca e desvairada o lambia centímetro a centímetro
até tê-lo por completo na garganta. E, aos poucos e bons bocados, começou a
chupá-lo como quem degusta o seu doce favorito, engolindo-o, salivando-o,
linguando-o e me aprontando para o gozo mais delicioso que me fez viajar por
toda a galáxia até explodir ejaculando tudo de mim e ela sugando e engolindo
tudo para me deixar completamente extasiado de prazer.
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