terça-feira, novembro 30, 2010

GILBERTO MENDONÇA TELES



Imagem: Reclining Nude, 1897, do pintor do Pós-Impressionismo francês Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901).

O ERÓTICO DA HORA ABERTA DE GILBERTO MENDONÇA TELES

ERÓTICA

I

Cada dia eu me convenço
Mais de que é preciso achar
Alguma fórmula, um jeito,
Talvez um pouco de açúcar,
Para dizer certas coisas,
Certas palavras tabus
Que o povo vai cortejando
Numa paixão dos diabos.
Penar talvez jamais penes
Na incontinência de um órgão
Cujo som penetra a fruta
Como um verme em fruição.
Se acabo de pôr a seta
No alvo que surge aqui,
É que por certo me inspira
Alguma concha escarlate,
Uma secção, seus arcanos,
Seus privilégios de anel,
Alguma forma concreta
Embora ambígua e volúvel.
Talvez um dia resolva
Me armar de faca e revolver,
Dar uns tiros para cima,
Desfolhar um bem-me-quer,
Mandar buscar uma moça,
Gabar-lhe as ancas morenas,
Tirar-lhe a fome e o regímen,
Dar-lhe contudo e aliás.
E depois de muitas festas,
De algumas drogas e álcool,
Abrir o vão da janela,
Mostrar a colcha e o lençol.

II

Quero por no gráfico
Um poema erótico
E medir as curvas
De seu corpo e alma.
Pesquisar seu número
De múrmuros líricos,
Ver a sensual-
Idade as palavras:
Seja sob máscaras
Ou desnudas, límpidas;
Seja de grinalda
No calor da orgia.
Ler as estatísticas
De umas pernas jâmbicas,
Seu nível de usura,
Seu botão de amêndoa.
Projetar seus índices
De sinais datílicos,
Registrar as linhas
Dos quadris e ancas,
Definir as fórmulas
Dos ais e dos êxtases,
Suas mais ocultas
Vibrações de amor.
E vê-las sem lógica
Nas zonas erógenas,
Trocaicas e livres
Na ponta da língua.
Não estou querendo
A palavra virgem,
Tímica e pudica,
A que sempre pica
A forma da mão.
Mas darei a vida,
O que mais estimo
- darei ilhas, istmo,
O melhor do ritmo
Que eu souber compor,
Para estar três dias
(uma noite ao menos)
Ilhado no hotel,
Vivendo a poesia
Desse corpo-livro
No intimo escritório
Da melhor palavra
Da mulher-palavra.
Quero a que me faça
Andar pelos pastos
Como um marruá
Nos ermos goianos,
Bebendo o silêncio
E babando o gozo
De berrar bem alto
O seu nome:
“Mu-ú”...
E lamber por dentro
A vogal e o dígrafo
Com seus pelos úmidos,
Ruminando a flor
De uma consoante
Que vibra na ponta
Da língua e se abre
Para pôr no gráfico
Apenas a imagem
De um poema erótico.

SEARA

Ó fêmea, ó companheira de destino,
O fruto da alegria sazonou
Na temporada em que te conheci.


E um cheiro de seara, um cheiro bom de seiva,
De sêmen, rescendendo afirmações da vida,
Cresceu como a manhã dentro da noite imensa,
Acariciando o olfato e excitando os sentidos
Mais puros das palavras.

A terra abriu o ventre amorenado
À volúpia da relha fecundante,
E dos sulcos arais e das leivas do solo
Brotaram de repente os cachos suculentos
Das frutas mais sabidas.

Nos caules balançavam, já maduras,
As espigas do amor.

Era a safra do amor, quando te conheci.

ELA

Ela surgiu, qual Vênus, de alva espuma,
Da espuma de meu sonho alcandorado,
Do sorriso suavíssimo de alguma
Onda inquieta de um mar esverdeado.

Ela vibrou em mim. Foi como um brado
Que se eleva pelo ar, depois se esfuma,
Deixando um som sereno, envolto numa
Deliciosa impressão de ser amado.

E ela é bravia como um mar sem calma,
Serena como um pensamento langue,
Alegre e triste como uma saudade;

Ela canta e suspira na minh´alma,
Ela geme, sorrindo, no meu sangue
Num paradoxo de felicidade.

DÁDIVA (fragmento)

Tangente à solidão do quarto
Insistes harmoniosa e propagas
Teu corpo de animal noturno e belo.

Sol e água, te derramas na cama
E és anca, braços, pernas, a dura
Inquietação da noite interrompida.

É preciso invadir a unidade
Perfeita de teu ventre. É preciso
Respirar teus cabelos repousados [...].

NUPCIAL

Um dia as minhas mãos de chumbo
E sortilégio se estenderão
Isentas
Como uma flor madura ou gesto
Repentino ao sol fotografado.

Os meus dedos sem rumo
Habitarão teu reino fechado
Sobre o mar numeroso e noturno.
E as tuas mãos sem nunca
Deslizarão mil dádivas sobre
O tempo prescrito e decifrado.

Teu corpo de pelúcia e espuma,
Palpitante e liberto do mármore,
Do sal e dos vestidos imperecíveis,
Teu corpo sereno, muito
Além das tempestades, sub-
Merso e nupcial como os peixes marinhos,
Teu corpo em plenitude
Me estenderá seus vínculos
No idioma das águas.

E seremos destino de afogados,
Amantes das profundezas, noivos
Cujos gritos já trêmulos
Dormirão como as algas malferidas
De tanto aroma e claridade.

TRANSPARÊNCIA

Ela veio chegando de mansinho
E entrou na minha casa de repente:
- “Sou aquela que traz vida e carinho
Para teu corpo carinhoso e quente”.
Noutro dia, no afã da madrugada
Ela veio chegando de mansinho:
- “Sou aquela que não te vai dar nada
Mas que sabe aplainar o teu caminho”.
Bebi de sua fonte, de seu vinho
E vi que para além de uma promessa
Ela veio chegando de mansinho:
- “Sou aquela que te ama e te atravessa”.
Hoje, na transparência ou na espessura
Do que consigo ver no torvelinho,
Sei que por mais que eu fuja da figura
Ela me vem chegando de mansinho.

LOOPING

O amor me chama da Europa
O amor me chama da América
Do mais íntimo Brasil
O amor me chama.
E me queima
Labareda
Lingua de fogo
Conversa desdobrada no verão.
Do mais alto da Sears
Estendo caprichoso a mão esquerda
(que nunca fica sossegada)
E acaricio a mulher do lago Michigan
Aliso seus cabelos no Atlântico
E me deixo levar pela ternura
De sua luz mediterrânea.
E do mais alto de mim
De meus abismos
Vou-me estirando inteiro
Alma
Dentes
Músculos
Enquanto a mão direita vai mapeando
Golfos
Angras
Ilhas
Esses recôncavos
Da América Central
Tão feiticeira
Da América do Sul
Tão feminina.

À PRIMEIRA VISTA

Ela sentou-se ali, sentou-se e disse
Que o amor, a morte, a poesia, tudo
Era uma coisa só, sem rei nem vice,
Uma forma de ser sem conteúdo.
Algo sem cor e margem, puro centro
Essência de beleza entressonhada:
A flor se abrindo inteira para dentro
E o dentro se fechando em coisa alada.
Não se mostrava plena, mas em tomo,
Na sua meia lua imaginal:
Beira de poço, acostamento, gomo
De laranja madura no quintal.
Ao alcance da mão, um barco à vela
Navegava em si mesmo o seu percurso:
Viagem de recreio na parcela
Do que ficou calado no discurso.
Tudo que vi não vi, mas o não-visto
É que se pensa e guarda – o todo, as partes:
Alegoria que não tem registo,,
Ordem volúvel nos confins das artes.

INDA OUTRA VEZ...

Inda outra vez, beijar-te, como outrora,
Ao sol dos dias flóridos de outono,
Quando a tua alma, tímida e sonora,
Sorria alegre, sem vaidade e entono.

Inda outra vez, possuir-te no abandono
Dos campos, sob o céu em plena flora,
E nos teus olhos pálidos de sono,
Pousar minh´alma sonolenta agora.

Inda outra vez, falar-te, com desejo,
Sentido a tua alma, sôfrega e faminta,
Entrar-me pela boca por um beijo.

E, sonhando, outra vez, ter-te nos braços,
Tentando reavivar a chama extinta
Do antigo e ardente amor feito em pedaços.

DESEJO

Alma de Messalina, alma sedenta sois.
Em vossa artéria, ardente, a lascívia circula
Deixando em fogo a carne e indo lançar, depois,
A sensação na vossa intrínseca medula.

O amor vos encendeia os olhos (esses dois
Reflexos de volúpia) e em vossa alma acumula
A sede do prazer insaciavel, pois
Vai despertando em vós libidinosa gula.

Alma de sensitiva, o vosso corpo explode
Em sísmico tremor; uma explosão sacode
O vosso seio, quando a minha mão o toma.

Quando eu o tomo, assim em minhas mãos, sacode-o
Em lúbrico delírio, um misto de amor e ódio
E um fluxo de luxuria ao vosso olhar assoma.

ETC

Com ou sem máscara
Quero dizer=te que me sento ao teu lado
Numa canção intermitente,
Alguma chuva às avessas,
Dessas que caem por dentro,
Coisa órfica, linda e esotérica,
E que te despe do teu puro cetim,
Das tuas formas finas e tácteis
Que vão nascendo dentro de mim.
Nada de lirismo, de simples ternurismo!
Quero é fundar contigo o etceterismo,
Único termo capaz de conter esses leões,
Essas feras disfarçadas na sala,
Onde a Poesia finge de Cabala,
Mas é muito, muitas vezes maior
Que tudo aquilo que somente os deuses
Podem saber de cor.

O BAILE

“Não faça assim e para que comigo”
Dizia a moça à beira do Araguaia,
Estudante da vida num dos cursos
Mais livre do lugar.
“Posso dançar contigo qualquer toque
De viola ou sanfona, a noite inteira.
Só vos peço uma trégua – À meia noite
Vou-me fantasiar”.
E assim, como quem cumpre o seu destino,
O ritmo de seu corpo dedilhava
Meu senso de carinho, num chamego
Difícil de narrar.
Colados, corpo a corpo, deslizamos
Na sensualidade dos minutos,
As pernas entre as pernas retesadas
No jogo singular.
Mas quando à meia-noite eu quis beijá-la,
Seus olhos se abrasaram suplicantes:
“Não faça assim e para que comigo”
E se pôs a chorar.
E foi-se desprendendo dos meus braços,
Foi-se fazendo fina e vaporosa
E, arisca – peixe ou lontra -, de repente,
Se fez renda e luar.
Mas eu segui dançando enfeitiçado,
Os braços apertando a pura ausência.
E até hoje se conta que alguém dança
Nas lendas do lugar.

SOMA

Vou contornando a linha de teu ventre
Como quem passa perto de quem ama.
Tenho ante os olhos tua imagem e entre
Meus lábios os tecidos desta cama.

Vou enrolando os fios de teus cabelos
Como quem fia o amor nalguma roca.
Entre meus dentes há vogais e pelos
E esta insatisfação que te provoca.

E cada vez vou-me deixando inteiro,
Corpo e alma, no centro desta soma:
Toda a sofreguidão de um brasileiro
Na sensualidade do idioma.

DEGRAUS

Você é mesmo uma menina luminosa
Pulando nos degraus do meu verso
Lumilâmpada
Lumilépida
Lumilímpida
Lunilógica
Lumilúmina
Luxeluz
Uma menina luminosa que atravessa
Lumilâmina
Lumilúcida
A lualinda de uma luz acendida
No meu amor lusíada.

DO PONTO ATRÁS

É na ponta dos dedos (peixe e polvo)
Que tateio teu corpo – esses sinais,
Algas marinhas, esta rima em ulva,
Este navio que ficou sem cais.

É na ponta da língua que dissolvo
A essência de teu nome – essas vogais,
Essas letras macias como vulva,
Como coisas que como e quero mais.

É na ponta da lança que te invoco
E te possuo aqui, no tom discreto
Das sombras se aninhando nos quadris.

E é na ponta dos pés que metrifico
Compondo o teu silêncio – este soneto,
Estas cenas de amor que pedem bis.

HISTÓRIA (fragmento)

[...] só o teu corpo pode dar sentido
À alegre alegoria do poema.
[...] só do teu corpo se origina o traço
Que recompõe no amor a poesia.

AQUÁRIO DE HAICAIS

Ai, cai neste aquário,
Para possuir meu corpo
Liquefeito e vário.

TATILISMO (fragmento)

[...] Pele a pele,
Conservo o teu desejo.
Palmo a palmo,
Manuseio teu ritmo, e no alvoroço,
Viajamos na sombra o nosso impulso,
O amor vai-se fazendo corpo a corpo
Na espessura da vida.

LOCUS AMOENUS (fragmento)

[...] O que não se explica é este jeito de sombra,
Este balanço do corpo nos atalhos
E este sestro de chupar a ponta da língua
E extrair a polpa de uma fruta
No meio do cerrado.
É daí que aprecio melhor
O pisco repentino de uma estrela.

GILBERTO MENDONÇA TELES - O poeta, advogado e professor universitário de Teoria da Literatura e Literatura Brasileira, Gilberto Mendonça Teles, é formado em Letras Neolatinas na Faculdade de Filosofia da Universidade de Goiás e, também, bacharel em Direito na mesma universidade. Defendeu a tese de doutorado em Letras, Drummond: A Estilística da Repetição, publicada em 1970 (Ed. J. Olympio), na PUC/RS. Publicou seu primeiro livro de poesia, Alvorada, em 1955 e sua obra poética ainda inclui os livros Arte de Armar (1977), Nominais (1993) e & Cone de Sombras (1995), entre outros. Já recebeu diversos prêmios literários e teve reunida toda sua obra poética no volume Hora Aberta – Poemas Reunidos. Veja a entrevista dele no Guia de Poesia e mais no Varejo Sortido e no Pesquisa & Cia.

FONTE:
TELES, Gilberto Mendonça. Hora aberta: poemas reunidos. Petrópolis: Vozes, 2002.

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segunda-feira, novembro 29, 2010

NARCEJA (ANA M.)



Imagem: foto de Mirita Nandi.

A LITERATURA LICENCIOSA DE NARCEJA (ANA M.)

PÊNIS E SUBMISSÃO

Ajoelhei-me ficando a frente de sua cintura.
Abri sua calça, devagar, olhando-o nos olhos.
Peguei no ferro quente ainda por cima da cueca.
Fechei os olhos e senti o cheiro.

Abaixei sua cueca liberando meu carrasco.
Grosso e corpulento, pesado e inchado
Pênis de homem
Raça humana
Porém, primitiva em sua essência.

Agradeci com os olhos e o fitei novamente
Cabeçudo, cheio de veias grossas esverdeadas.
Pele morena, volumosa.
Cheiro, raça e suor.

Coloquei-o na boca.
Enfiei-o por completo até o fim
Engasguei, chorei, sufoquei.
Sofri a submissão consentida.
E ele gozou, fartamente.
Usando minha boca.
Também gozei...
Com minha alma primitiva.

DELITO DE UMA PUTA

Dar, chupar, gemer...
Eram esses meus deveres.
Puta, vadia, piranha...
Palavras permitidas.
Me comia, me metia me socava.
Direito a amar eu não tinha.
Amar seria delito grave.
Com chances de prisão.
Puta não ama.
Menina direita não mama.
Regras foram feitas pra serem quebradas,
E a puta teimou em amar.
Amou tanto que deixou de ser puta e
Tornou-se menina direita e
Nunca mais mamou.
E ele a deixou...

FOME DE MULHER

“No sexo todo pensamento é concretizado, já entre pessoas que se
amam é incomunicável.”

( Ana M. )


Deu-se que naquela tarde Jonas resolveu ligar-me do trabalho:
- Oi Narceja, estou precisando de você aqui.
- Aqui...? Onde? Perguntei já me insinuando.
- Aqui entre as minhas pernas, debaixo da minha mesa. Disse com uma
voz de travesseiro.
- Não me excita, que sinto fome...Ameacei.
- Vou jorrar litros se você vier... Prometeu.
- Chego aí em meia hora. Disse já salivando.

Larguei o que estava fazendo e segui em direção ao seu
trabalho. Um escritório de advocacia localizado no centro da cidade.
De carro, tentava me concentrar no trânsito enquanto meus
pensamentos voavam para Jonas... Ali sozinho naquela sala, duro, com
vontade, sem mulher alguma para satisfazê-lo. Cabia apenas a mim,
sua namorada, não deixá-lo passar necessidade.


Sentia fome, desejo, fascínio lascivo por aquela situação.
O fato de um homem me chamar para realizar suas necessidades físicas
me enchia de orgulho em ser mulher.

Parecia que era esse o meu destino e sina, satisfazê-lo.
Já namorávamos há 1 ano e eu mesma tomei tal decisão: Teria o
direito de masturbá-lo sempre que quisesse e não o deixaria
desperdiçar, uma única vez, seu mel da vida. Tomaria sim, porque o
amava.

No carro, sentia meus instintos de caçadora aguçados
molharem minha calcinha. Parecia-me tomada por uma ordem acima da
minha própria vontade. O via ereto em minha frente, com sua
mamadeira imponente pronta para me dar leite.

Como mulher, amante, namorada achava-me na obrigação de
tomar de seu corpo o que era meu de direito. Parecia-me uma honra a
ser conquistada. Sentia-me superior, intacta em minha moral, o amor
justificava tudo.

Usava um vestido soltinho de verão até os joelhos e uma
calcinha de renda branca. Minha “menina” iniciava um choro baixinho
de desejo e vontade. Tinha muito orgulho dela, de seu tamanho e de
sua profundidade. Sua aparência era bastante agradável aos meus
olhos. Deixava-a sempre sem qualquer fio de cabelo, achava desta
forma asseada. Gostava do montinho de carne que se formava no final
do V de sua forma. Passei a mão nela enquanto dirigia e pude notar
sua umidade.

- Calma menina! Vai já matar sua vontade! Disse dando-lhe um
tapinha.

Meus pensamentos se voltavam para o quê os moralistas
chamam de “vulgaridade”, embora o eu aprecie por “ liberdade”.
Pensamentos que me levavam a pensar palavras chulas, obscenas e
necessárias naquele momento. Eu era uma putinha faminta por vara!

Ah... a vulgaridade... se assim o quiserem chamar...
Uma vadia mamando debaixo da mesa. Uma vagabunda chupando rola. A
certeza do não o sê-lo tornava-me livre de maiores moralidades e
feminismos desnecessários.

Vi seu prédio e procurei uma vaga para estacionar
enquanto verificava as lágrimas de minha “menina” molharem minha
calcinha:
- Se acalma!! Você terá já o que merece. Disse alto, para que minhas
palavras fossem ouvidas por mim, livre dos olhos infelizes do Não.

Estacionei em uma vaga dentro da garagem subterrânea do
prédio e desci do carro, sentindo meus fluídos melarem o vão das
minhas coxas, preparando o terreno para ser feliz.

Andei rapidamente até o elevador, sendo observada por
alguns homens, que de alguma forma, que não sei explicar, pareciam
saber que levaria rola dentro de pouco tempo. Via em seus olhos o
tesão que lhes provocava.

No elevador, apreciava meu decote no espelho. Meus
seios fartos e duros, suculentos como frutas maduras, meu corpo de
fêmea logo se abriria para ser curada por um macho.

A porta do elevador se abriu e vi a secretária beata de meu
namorado:

- Boa tarde Dona Narceja.
- Boa tarde Vilma. E o Jonas?
- Já pediu que a senhora entrasse. Disse-me não me olhando nos
olhos.

Evidente que ela sabia o que estava prestes a acontecer, o que
se sucedia todas as semanas. Seu olhar de repressão excitava-me mais
ainda. Sentia-me confrontante diante daquela simples mulher...Uma
pobre mulher infeliz aprisionada em seu mundo de moralidades sociais
broxantes e insanas.

Livre e com um sorriso no canto da boca, de desprezo
por seu olhar repressivo, peguei na maçaneta da porta do escritório
de meu namorado e a abri, pronta para ser mulher.

E então o vi, sentado em sua mesa, dono do meu corpo e
vontade me disse:
- Feche a porta, que já está cheio! Ordenou.
Entrando em seu jogo, fechei a porta e antes de dar o primeiro passo
em sua direção, ele completou: - Venha engatinhando como uma
cadelinha, de quatro. Ou Não ganha leitinho quente!! Dissem em tom
sério, com tesão.

Já encarnada no papel daquele dia, do grande teatro de
amar carnalmente um homem, obedeci e ajoelhei-me no chão, enquanto
Jonas se levantou da cadeira ficando em pé e tirando sua tora de
carne da calça, balançando-a ao ar e mandando seguir adiante, tal
qual uma cadelinha atrás de seu alimento.

Os 3 metros que nos separavam excitavam-me cada vez
mais, à medida que sentia meus joelhos tocarem o chão e me aproximar
dele. De sua arma! Todo homem possui uma entre as pernas, uma arma
desejada e ameaçadora para nós mulheres, o Pênis.

Me aproximei de seu órgão carnudo e duro, e cheirei
recebendo o primeiro tapinha de vara na cara: - Cheira primeiro!
Ordenou.

Cheirei e fui ao delírio, abocanhei sem mais delongas. E
suguei a cabecinha de seu pênis moreno e molhado. Salivava
sentindo-o diluir em minha boca, desfazer-se em líquidos
transparentes e abundantes. Em gosto de homem, gosto de rola, de
pica, de tora, de liberdade.

E mamei em seu cogumelo vermelho e reluzente, enquanto
imaginava, nesse momento, a secretária frustrada lá fora, e eu ali,
de joelhos mamando o patrão dela. Como me sentia superior àquela
coitada moralista. Superior por ter aquele pedaço de carne na boca,
tapando e enchendo-a de carne roliça e cheirosa.

O cheiro que Jonas exalava de seu órgão quase me lavaram
ao orgasmo ali mesmo. Um pênis suado de trabalho, o dia inteiro
dentro da cueca, a acumulação de cheiro de macho que se formou a
tarde inteira, e agora livre exalando virilidade por toda a sala.

- Vem aqui para debaixo da mesa, vem. Pediu.
Jonas, me mostrando o pau, e sentando-se em sua cadeira abriu espaço
para que eu fosse para debaixo de sua mesa:
- Mama feito cadela, mama.Pediu carinhoso.

Entrei debaixo de sua mesa e fui imprensada por suas
pernas abertas tendo apenas seu pau na minha frente. Vi seus
testículos grandes sentarem na cadeira e os lambi à medida que
engolia enquanto Jonas ligava para alguém.
- Vilma, chame o estagiário Henrique aqui que quero lhe passar
algumas providências a serem tomadas.


Sua safadeza me excitou mais ainda e passei a mamá-lo com
mais vontade, com mais fome, mais “putamente” mulher, solta e livre.
- Amor, manera na mamada que quero gozar com ele aqui dentro.

Comparsa de sua fantasia, dei uma parada na mamada
esfomeada e passei apenas a assoprar o buraquinho de sua cabecinha e
a passar a pontinha da língua acalmando-o mais, ao mesmo tempo
deixando-o excitado, sem perder o ritmo. Não haviam dúvidas, seu
leite naquelas situação seria um prêmio alcançado por poucas
mulheres.

O telefone tocou, e Vilma disse-lhe que o estagiário
estava entrando. Ouvi a porta se abrir e me senti vadia ali debaixo
da mesa. Imaginei o que pensaria o pobre capacho de advogado se me
encontrasse ali, naquela situação, mamando o chefe.

- Henrique, você pegou o processo no fórum? Perguntou Jonas.
Mamei com força na cabecinha sentindo seu pau pulsar dentro de minha
boca.
- Sim Doutor, aqui estão! Disse Henrique.
Mamei puxando a pelinha em torno de seu pênis e sentindo-a
movimentar-se dentro de minha boca.
- Quero... que vá novamente... ao cartório da 1ª vara.. Da 1ª vara
civil e pegue os processos do caso do Doutor Carlos que teremos uma
reunião amanhã.

Engoli nesse momento todo o pau, quase engasgando e
pedindo com a língua, me preparando pra tomar leite quase na frente
de outro homem.
- Tenho que ir ao fórum amanhã, hoje não dará mais tempo. Respondeu
o estagiário.

Prestes a receber a golfada de leite quente de Jonas,
apressei a mamada chupando sua cabeça com força, masturbando-o com a
força e delicadeza de meus lábios, queria beber leite com Henrique
ainda dentro da sala.
Jonas tentava se controlar e se preparar para gozar sem dar muita
bandeira:
- Então está certo. Pode ir.

Apressei a mamada e sentindo o ferro quente prestes a
explodir dentro de minha boca, ouvi os passos de Henrique em direção
a porta de saída e escutei na hora que ele se virou e disse:
- Bom divertimento, Doutor! Falou em tom de risada se retirando da
sala.

E nesse momento, Jonas despejou litros de porra na minha
boca, enchendo-a por completo enquanto Henrique fechava a porta do
escritório.
Ainda terminando de gozar Jonas segurou-me pelos cabelos e gozou
tudo dentro da minha boca gemendo baixinho e xingando:
- Toma vadiazinha safada, toma porra, que é o que tu
merece safada! E gemeu.

Bebi tudo com muita vontade enchendo a barriga e ficando
satisfeita por mim, por haver gozado também com meu dedinho nervoso
molestando meu clitóris melado. Havia gozado momentos antes de
Jonas, baixinho, embora com bastante intensidade.

Após a gozada, alisou meus cabelos, me levantou me
colocando sentada em seu colo, o abracei com bastante forca e
ternura, apertando-o forte.
- Eu te amo, pois és minha! Disse baixinho, me beijando.

Me levantei de seu colo, limpei o rosto, o beijei
novamente na boca e disse-lhe que tinha que ir pois tinha um
compromisso. Me despedi do meu amor, ainda com seu gosto nos lábios.


Cumprimentei a secretária Vilma e entrei no elevador, mas
antes que a porta se fechasse Henrique a parou apressado e entrou
comigo no elevador me cumprimentando apenas com os olhos. Olhou para
meu corpo com desejos de homem e ao chegarmos na garagem, no exato
momento que a porta do elevador se abria, ele enfiou a mão no bolso
e tirou alguma coisa e me dirigiu a palavra: - Aceita um Halls?
Perguntou.

Sorri de imediato aceitando a balinha. Coloquei na boca,
agradeci e me dirigi em direção ao meu carro sentindo uma felicidade
plena de ser o prêmeo de um único homem, mas de também ser desejada
por outros. E ser unicamente fiel a um, ao homem que eu amei.

NARCEJA (ANA M.) – Narceja é uma personagem de literatura licenciosa criada por Ana M. É autora do e-book Doce E Vil - Contos eróticos de Narceja e edita o blog Os contos eróticos de Narceja, seus clipes no YouTube seus trabalhos literários no site da Narceja.

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quinta-feira, novembro 25, 2010

ROL DA PAIXÃO



Imagem: Luis Mendonça


ROL DA PAIXÃO – São noveletas eróticas reunidas.


Luiz Alberto Machado

O PULO DO AMANTE

PRESENTE

A PROFESSORA

O NOVELO DA VOLÚPIA DO MENINO

AIJUNA, O MURAL DOS DESEJOS FLORESCIDOS

A MAGIA DO OLHAR DE QUEM CHEGA

O GOSTO DA ÚLTIMA VEZ

A LOBA

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A MENINA DOS OLHOS DO BOCEJO ETERNO

MINISAIA

A SÍNDICA DOS SEIOS ONÍRICOS

A ESPERA DE BIA, ARIANA

O VERMELHO DA AMORA

A CHUPÓLOGA PAPA-JERIMUM

A VARANDA

O SABOR DA PRINCESA QUE SE FAZ SERVA MANHÃ

O PISOTEIO NOTURNO

LAVANDO A JEGA


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GINA COSTA



Imagem: Fernando Santos.

A FESTA MARAVILHOSA DE GINA COSTA


Fomos convidados para o casamento de um casal amigo nosso, mas como estávamos com visitas em casa (eu com uma amiga que mora numa cidade vizinha e ele com dois amigos de São Paulo), resolvemos que seria mais prático cada um ir no seu carro e nos encontrarmos no salão onde aconteceria a cerimônia. Lógico que Tony não pensou duas vezes para aceitar a proposta, ele bem sabe como é estressante ficar perto de uma mulher nas horas que antecedem um evento social. E olha que eu nem sou tão agoniada assim, mas tinha que ir para salão arrumar cabelo, unhas, maquiagem e aí já viu né? Melhor não pagar para ver e se manter a distancia. No horário marcado nos encontramos na Casa de Recepções e só naquele instante Tony desfez a cara amarrada. Quando me viu naquele estonteante vestido tomara que caia, cor de vinho e com profundo decote nas costas, seu sorriso se abriu e ele me abraçando disse:

-Gina meu amor, nem a noiva será capaz de superar a sua beleza.

Agora me digam: qual a mulher que não se derreteria ao ouvir isso? Claro que eu me desfiz em sorrisos e dei-lhe um beijinho de leve, ele sorriu e disse que estava longe daquele beijo ser como ele queria, demos nossas mãos e nos encaminhamos para o interior do salão. O clima era completamente descontraído e festivo, cheio de gente bonita e alegre. Nós começamos a circular entre os outros convidados e muitos olhares recaíam sobre o meu vestido, que além da cor exuberante caía como uma luva sobre meu corpo realçando meus pontos fortes, bumbum redondinho, coxas grossas, seios médios e firmes. Preciso dizer que Tony estava um tesão com seu terno cor de chumbo, camisa cinza-claro e gravata no mesmo tom do meu vestido, sem falsa modéstia estávamos de chamar atenção.

Divertimos-nos muito, conversamos com amigos queridos, bebemos, dançamos e entre uma coisa e outra demos nossos amassos, escondidinhos em algum lugar mais escuro e reservado ou mesmo na pista de dança, quando o clima “esquentava muito”. Lá pelas tantas da madrugada Tony me chamou para acompanhá-lo até o banheiro e depois caminhar pelos jardins para tomarmos um pouco de ar fresco. Pedimos licença às outras pessoas que estavam na mesa e nos encaminhamos até o banheiro, ele entrou no masculino, eu no feminino. Demorei um pouquinho, pois aproveitei para retocar a maquiagem. Quando sai Tony estava num local mais afastado sentado em uma poltrona. Fui até onde ele estava e o encontrei relaxado com a camisa por fora da calça, sem o paletó, a gravata frouxa, nem bem cheguei perto e ele foi dizendo:

-Passei a noite toda desejando lhe comer Gina, venha aqui pertinho de mim.

Três passos me separavam dele, transpus aquela pequena distancia e quando o olhei ele estava com o cacete para fora da cueca, rijo e pulsante, demonstrando seu querer. Lambi os lábios e ele mais uma vez falou:

-Agora eu dou as ordens e você obedece. Ajoelhe aqui e chupe meu pau, do jeito que eu gosto, com toda putaria.

O que me restava fazer? Obedecer. Ajoelhei aos seus pés, peguei seu pau e comecei a chupá-lo com gula.

Lambi e suguei membro e saco enquanto ele me olhava e acariciava meus seios que haviam saltado para fora do vestido. Fazia boquete e batia punheta simultaneamente, mas ele estava decidido a ser o condutor daquela foda.Tony me ordenou que tirasse a calcinha lentamente, sem tirar o vestido, só levantando-o, era para eu rebolar e me oferecer como uma puta para ele e depois sentar no seu pau.

Receber tais “ordens” estava me deixando mais excitada. Levantei o vestido, prendi-o no decote e fui tirando a calcinha devagar conforme ordenado. Já sem calcinha me mantive com as pernas entre abertas e rebolando de um lado para o outro, me curvando e deixando minha bunda abertinha para ele. Tony se tocava e dizia:

-Assim mesmo minha putinha, adoro quando você se exibe como uma vadia, como uma cadela no cio. Mostra essa buceta linda para seu macho, mostra.

Ele falava e eu me derramava em mel. Curvei o corpo, levei os dedos a buceta e depois a boca, provando do meu sabor. Ele adorou!

Em seguida deitou-se no tapete e me mandou ficar por cima dele, chupando seu cacete enquanto ele chupava minha xana. Começamos o mais louco meia nove das nossas vidas, a situação era inusitada, estávamos numa festa e com o tesão a mil.

Mamei aquela pica que tanto prazer me dá, sem descanso e Tony só dava as ordens:

-Agora minha vadia linda você vai abrir a bundinha e eu vou lamber sua bucetinha e cuzinho.

Eu só obedecia, gemia e chupava aquela delicia de cacete e suas bolas. Tony não se satisfez só em me chupar, agora ele metia um dedo na minha xoxota, outro no meu cu e sugava meu grelo, senti ondas de calor me invadir e meu corpo tremer quando gozei na sua boca, rebolando no seu rosto, agarrando sua pica. Tony não me deu descanso, colocou-me no tapete, mandou que eu mantivesse as pernas flexionadas acima do corpo para que ele tivesse a visão perfeita dos meus buraquinhos e que agora ele ia foder os dois e me dar um banho de porra. Fiquei exatamente como ele disse e ainda esfregava meu grelinho inchado enquanto Tony metia, socava, bombava, e fodia meu cu e buceta e dizia que eu era a puta perfeita, além de gostosa e fogosa ainda era obediente e não cansava de levar rola. Depois de tantos elogios sabe o que aconteceu? Ele me batizou com sua porra quente e grossa, recebi seus jatos na xoxota e na barriga e enquanto ele me banhava eu passava os dedos e lambia o meu alimento preferido: o gozo do meu amor, do meu homem. Adorei a festa, adorei receber ordens, me sentir dominada.

GINA COSTA – A paraibana Gina Costa edita o blog Escrava do teu amor e publica seus textos e áudios no Recanto das Letras.

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CANTARAU: CANÇÕES DE AMOR POR ELA
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segunda-feira, novembro 22, 2010

CANTORA SOL




A SENSUALIDADE MUSICAL DA CANTORA SOL


VEM PRA MIM

Vem prá mim
E chega bem pertinho
E me dá o seu amor
Quero ser o seu desejo entranho
Seu desejo de prazer
Chega mais e diz prá mim que eu sou
Gata cheia de prazer
Muito louco e alucinado
Vem ganhar meu coração
Vem vem
Fazer amor comigo
Vem brincar mais um vez
Vem prá mim
Com esse seu jeitinho
Faz rolar mais uma vez
Vem pra mim
E chega bem pertinho
E me dá o seu amor
Quero ser o seu desejo estranho
Seu desejo de prazer
Chega mais
E diz prá mim que eu sou
Gata cheia de amor
Muito louco e alucinado
Vem ganhar meu coração
Vem vem
Fazer amor comigo
Vem brincar mais um vez
Vem prá mim
Com esse seu jeitinho
Faz rolar mais uma vez
Come on baby
Vem comigo
Vem
Não tenha medo
Eu to aqui
To te esperando
Vem comigo
Vem
Vem vem
Fazer amor comigo
Vem brincar mais um vez
Vem prá mim
Com esse seu jeitinho
Faz rolar mais uma vez
Vem vem
Fazer amor comigo
Vem brincar mais um vez
Vem prá mim
Com esse seu jeitinho
Faz rolar mais uma vez
Oh, eu to aqui
Vem, vem
Eu quero você
Ai...
Que gostoso.

COISA GOSTOSA

Você me deixa doida
Doida de tanto mexer
E me fazendo carinho
Eu só consigo dizer
Coisa gostosa do mundo
È merexer com você
Coisa gostosa do mundo
È merexer com você
Mexe do jeito de quem faz amor o o o o
Meu bem me aperta
Me chama que eu vou, o o o o
Mexe do jeito de quem faz amor, o o o o
Meu bem me aperta
Me chama que eu vou, o o o o
Balançando a saia
Rebolo que é pra você ver
Meu coração desmaia
E eu só consigo dizer
Coisa gostosa do mundo
È merexer com você
Coisa gostosa do mundo
È merexer com você
Mexe do jeito de quem faz amor, o o o o
Meu bem me aperta
Me chama que eu vou, o o o o
Mexe do jeito de quem faz amor, o o o o
Meu bem me aperta
Me chama que e vou, o o o o




EU QUERO MAIS

Estou sozinha
Sem ninguém
Você não liga
Você não vem
Vou contando as horas,loucas
Louca prá te amar
Vem atiçar meu coração
Incendiar essa paixão
Quero você dentro de mim
Eu te quero sim
Cada vez que a gente ama
Eu quero mais
Eu só gosto do amor que a gente faz
Cada vez que eu te amo
Eu quero mais
Eu quero mais
Encontrei você
Eu quero sonhar
Eu quero te amar
Eu quero fazer amor
A noite toda com você
Estou sozinha
Sem ninguém
Você não liga
Você não vem
Vou contando as horas,loucas
Louca prá te amar
Vem atiçar meu louco coração
Incendiar essa paixão
Quero você dentro de mim
Quero sim
Cada vez que a gente ama
Eu quero mais
Eu só gosto do amor que a gente faz
Cada vez que eu te amo
Eu quero mais
Eu quero mais
Encontrei você
Eu quero sonhar
Eu quero te amar
Eu quero fazer amor
A noite toda com você
Amor a noite toda com você
Cada vez que a gente ama
È prá valer
Só com você
Eu vou fazer
Amor...
Amor
Amor
Amor...

CANTORA SOL – A cantora, compositora e poeta catarinense Sol estudou desde criança teoria musical, piano, acordeon, violão, balé clássico e canto lírico. Ela é bacharel em Direito e canta em 7 idiomas blues, jazz e pop music, se apresentando com o cd “Sol, sexy, sagrada e profana” que contém contos eróticos e se prepara para lançar o livro “Paraíso da Sol, paraíso de todos nós”. Também está preparando um show “Sol delirium” com a banda Luz da Sol, oriundo de um cd que será lançado em breve com músicas românticas, reggae e belíssimas canções. Ela tem participado de programas de TV e rádio. Por seu sucesso pelo Japão ela é considerada a Musa do Imperador, além de introduzir seu trabalho por diversos países asiáticos, europeus, americanos e africanos. Atualmente, Sol mora no Brasil e continua cantando maravilhosamente como nunca, realizando shows, participando de programas de rádio e TV, e divulgando seus trabalhos. Confira seu talento acessando o seu blog Cantora Sol, seus clipes no YouTube, MySpace e Reverbnation. Informações Sol Productions and Recordings Ltda Rua Nelson Gama de Oliveira, 135/112 - Morumbi Tel: (11) 9408-1963 2506-4511 3487-6883 São Paulo – SP – Brasil CEP 05734-150.

SOL, Poster com espartilho branco

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domingo, novembro 21, 2010

LITERATURA ERÓTICA



Imagem: André Brito.


AO REDOR DA PIRA ONDE QUEIMA O AMOR


Luiz Alberto Machado

INTRODUÇÃO


Ao redor da pira do amor, queimamos juntos, ardemos demais. Sucumbimos mutuamente e nos revigoramos a cada prazer da paixão, um no outro amparado.

Foi comigo que ela esteve nua horas a fio para satisfazer todos os nossos desejos. Fui caça e caçador; ela, deusa e demônio. Venci e dei-lhe o ganho. Era ela em mim, toda dada, sem refugar da perda. Eu me perdia e nela me achava. Quanto mais vivíamos, mais ela se entregava corpo e alma.

Vencemos juntos, gozamos iguais. Ela, toda entrega; eu, seu desbravador. Unhas, carne, dentes e sexo no o prazer do amor.

PARTE I – O ASSÉDIO DE SÚCUBUS

PARTE II – O AMOR COMUNGANDO O MISTERIOSO ENCANTO DA PAIXÃO

PARTE III – O PACTO DO CASULO NA METAMORFOSE MÚTUA



Veja mais Literatura Erótica.

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domingo, novembro 14, 2010

SUELI DO ESPÍRITO SANTO



Imagem: André Brito

A PAIXÃO DOS VERSOS DE SUELI DO ESPÍRITO SANTO

ASSIM QUERO

Quero assim te amar
desejar-te inteiro para mim
com carícias e beijos sem fim
e no prazer a ti me entregar

e um doce prazer alcançar
até sentir-me extasiada
com a alma desvairada
assim quero te amar

CHAMA DA PAIXÃO

Em meu coração há uma chama
e o seu calor em mim se crepita
é a chama da paixão que se agita
e em todo meu corpo se derrama
fogo dessa paixão que me seduz

Seduzida, o meu ser se inflama
como na espera de um rebento
estar junto a ti neste momento
nas labaredas da nossa cama
onde o nosso mundo se reluz

CARÍCIAS AO ANOITECER

A caricia da noite a me invadir
com um calor que me aquece
desejo de amar-te vem e cresce
até a alma e o coração cobrir

Acariciada a excitação se emana
excitada uma vontade me devora
de ser devorada com a sua gana
na noite quero amar-te toda hora

Para te amar eu não me detenho
nesse anoitecer cheio de malícia
fazer amor contigo é uma delícia
ofereçer-te tudo o que eu tenho...

DANÇA ERÓTICA

Dançando o bolero de Ravel
com você no sétimo céu
os olhares convidativos
gestos e toques furtivos

Nesse bailar tão exótico
imagino um sonho erótico
movido só pela paixão
aqui mesmo neste chão

Bulir seu corpo toda sedutora
enfeitada com fetichismo
na dança de corpos eu invisto

Invisto, insisto e persisto
vibrar nesse doce romantismo
nesta noite mágica e encantadora...

QUANDO TE ENCONTRAR

Quando te encontrar
amor e prazer quero de dar
novo mundo te mostrar
prá você estou a me guardar

de desejo ando inflamada
de esperar já ansiada
pelo calor da ardente chama
adormeço nua na cama

Quando de encontrar, saciar
meus anseios tão loucos
e o tudo ainda será pouco
tudo te entregar...te acariciar

Quero ser toda possuida
até ficar mais que aturdida
quero mesmo em ti me enrroscar
e todo esse desejo sufocar

CENA DE AMOR

Noite estrelada com o brilho da lua
uma vontade se invade em mim
despir-me para ti, assim toda nua
e levar-te a um prazer sem fim

O som da música suave, me enleva
e meu corpo no fogo do desejo
se inflama, te chama e me leva
a devorar-te com meus cálidos beijos

Anoitece, no céu tudo está brilhante
com suas carícias, toda arrepiada
pelas delícias do mágico instante
corpo colado ao meu, fico alucinada

FETICHE

Mira-se fêmea do espelho
desejo em fogo tom vermelho
seduzir, tanto desejo insiste
aqueles fetiches, quem resiste?
fantasia... meias pretas sob as botas
no jogo da sedução sua quota
na noite todo prazer abre a porta

INVADIDA E EXPLORADA

Na cama já deitada, a espera
de ser explorada com quimera
a sonhar, quase adormecida
das vestes, dos pudores, despida

lábios quentes nos meus colados
como bola de fogo me incendeia
todo o prazer que meu corpo anseia
beijos com mordidas, dentes cravados

assim explorada e toda invadida
aos poucos cenário vai mudando
lentamente corpos se enlaçando
a penumbra torna-se multicolorida

entregando tudo com plenitude
a alma alcança a altitude
no clímax, todo corpo gratificado
pelo ato de amor sacramentado...

FRUTA MALICIOSA

Prontinha para ser colhida
no ponto, esperando o colhedor
está ali e não é proíbida
já madura para ser mordida
devagarinho sentir o melhor sabor

Com "chantilly", uma tentação
assim misturada, muito gostosa
para exigente paladar, deliciosa
com muito sumo leva a doce sensação
para ser comida está ansiosa e desejosa...

LEITO DOS AMANTES

A noite nos chama
para o leito dos amantes
onde seres se tornam mutantes
calor aquecendo, tudo se inflama

a buscar frenéticos movimentos
requisitados no momento
do ato em clima quente
corpo em brasas ardentes

No leito dos amantes
corpos se saciam
do prazer do instante
mentes se esvaziam....


SUELI DO ESPÍRITO SANTO – A poeta e escritora paulista Sueli do Espírito Santo é secretária executiva aposentada e foi coordenadora de projetos sociais. Atuou como voluntária em diversas ONGs e realizou projetos de conscientização na área comportamental. Ela reúne seus poemas e textos na sua página do Recanto das Letras.

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quinta-feira, novembro 04, 2010

EFIGÊNIA COUTINHO



Imagem: Sem Título de André Luiz Pires.

O CÁLICE DE GOZO & OUTROS VERSOS DE AMOR DE EFIGÊNIA COUTINHO

O CÁLICE DE GOZO

Como deusa, venho a ti num glamour,
Ofertando o corpo sensual, fremente...
Na boca, o escarlate gosto de amor
A sussurrar segredos, tão estonteante.

No meu corpo nu, teus lábios percorrem,
A buscar o cálice de gozo na sedenta vontade.
Nossas almas, em louca paixão se envolvem
A tremer nos braços de tamanha excitabilidade.

Teu corpo no meu, vai se aprofundando,
Nossas pernas se entrelaçam num ritual
E no mel do amor vou te inundando,
Mostrando-te as facetas do amor carnal.

E pela noite afora vamos cavalgando,
Nesta estrada sinuosa de lascivos desejos,
Predestinados ao amor... Vamos amando...
E eu mais e mais, quero sentir teus beijos.

E chegando ao fim desta cavalgada,
Nossos corpos desnudos sobre a cama
Celebram o gozo nos raios da alvorada,
Que ao Olimpo, o nosso amor proclama!

LOUCURAS DE AMOR

Em versos estarei eu,
Cantando nosso esplendor
Entre as brumas da paixão
Meu corpo no teu,
Em erótica emoção...
Clamando de amor.

Num encantamento sensual
Sonhamos, entregamo-nos
Na devassidão da libido
Em delírios sem igual.
Buscando, extasiando-nos...
É o amor jorrando.

Amados e amantes cientes,
Tu e eu assim,
Na entrega do momento,
Destemidos, envolventes,
Numa loucura sem fim
Envoltos no sentimento.

Numa eclosão existimos
E nossas almas se fundindo,
Abastecidas de prazer...
Assim ao tempo elidimos
E nossos corações sorrindo...
Para no amor permanecer!

SEDUÇÃO

Por este teu gesto de olhar
Ardente...o desejo a verter
vem suavemente acariciar
incessante este meu querer.

Envolvendo-me de sedução
provir , soma ao sentimento
transfundindo toda razão
em um aprazível acalento!

Tão augusto é te desejar
quão magnífico é o sentir
e toda sedução irradiar.

Ao encantado amanhecer
nosso desejo murmurar
em tempo algum irá perecer!

DECLARAÇÃO

Declaro ao céu, ser tua, do teu jeito,
Desenhando em teu corpo ternura,
Desejos que me invadem mil loucura,
Por noites mágicas, ao teu leito...

Receberás o meu néctar liquefeito,
Dos lábios escarlates com doçura,
E a tua boca louca na procura,
Do amor, que anseio e não rejeito!

Arrebatados, de prazer embriagados,
Seremos dois amantes transformados,
Ao delirante versos que componho...

E nas noites mágicas como esta,
O Luar lá ao céu faz a sua festa
Enfeitando nossos corpos pela fresta!

AMOR LUNAR

Um sonho sendo no tempo dois
Eu e você, você e eu, idênticos,nós
Sendo singular, plural, pois
Somos dois, num instante, um a sós.

Somos dois num só sentir, amor
Na cumplicidade do gêmeo, eu
Em aliança de um soberbo ardor
Perfazendo Penélope e Ulisses...

Comungando altivo amor duplicado
Nós dois clamamos oblação
Ao incessante amor Futurecido.

É um amor num só mar, e amar
Ousando, sublima-se ao grande afeto
Sendo, um e outro um só par...

TEUS AIS

Por noites de esplendor e exaltação
desfrutávamos dos sonhos o alento!
Ainda, inquietação em mim provocas
Transmutando desejos com alento!...

Ao arrebatamento íntimo a caricia
sentindo na memória os teus anelos
Que retorna deixando-me enleada
Somente em recordar a nossa estória:

Duas almas navegando juntas,
reencontros pelas escritas
Não há todavia como esquecer!

Neste tempo, magia e rituais
da paixão, na derradeira cavalgada
você vinha, com vinho e teus ais!...

SACRÁRIO DO AMOR

Como testemunho de Fé, qual o aceno
evidente e completo de confiança
na afeição distinta, das essências
que em mim fazes nascer o sonho!

Com zelos eu até quisera aprisionar
este sonho, mas entre espirais de incenso
e beijoim que remeças para mim,
sobe aos céus esparzindo-se pelo Ar...

Hoje recebo do teu sublime coração
teu Amor, que canta alegre e feliz
dentro do Sacrário do meu coração...

E a seiva que entreguei a teu poder
- nobre senhor do meu menor desejo -
arrebata, esfuzia, nas entranhas do meu ser!

RECADO PRO MEU NAMORADO

Que minha alma amante o encante
Nessa Saudade a multiplicar-se
em dez, em milhões.... Deixo meu
recado pro meu enamorado....

Entre mil momentos sumptuosos
O meu coração você sublimou.
E que ninguém me impeça de ir além
E ter este desejo sempre constante!

Nesta jornada de beleza infinita
com muita saudade vivo pensando
nos sonhos e poesias por nós vividos!
O tempo segue despido em paisagens.

Que meu recado venha suavizar
esta saudade tão abundante e real
que se eternize em seu coração...!
Escute este chamado vindo lá do céu!

ALGEMADO É, PORQUE É PERFEITO

Nesta espaçada espera, que desespera,
dói-e a hora mais longa no meu peito!
Vou ser a lenda com certeza dessa fera
que se chama paixão pelo seu jeito.

Vou ser presa fácil, porque é meu direito
ser feliz neste doce e amargo enleio...
Cupido me flechou e no leito me deito,
ferida, à espera do Rei que me encandeia.

A escravidão é do Rei pela Rainha...
São algemas que colam sua à minha mão;
Vou sim viver do amor que não definha.

No aceite, fico escrava desta paixão!
Mas, deixo-o livre ao ser preso no meu leito,
e se ficar,algemado é, porque é perfeito.

EFIGÊNIA COUTINHO – A poeta carioca Efigênia Coutinho é formada em Artes, especialista em Tapeçaria de Tear, buscando a raiz indígena e sua história natural. Ela já realizou diversas exposições e faz parte da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores – AVSPE. Também edita o seu belíssimo blog Efigênia Coutinho e Sua Poesia.

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terça-feira, novembro 02, 2010

LAURA AMÉLIA DAMOUS



Imagem: arte de Péricles Rocha.

O TRAJE DE LUZES – A POESIA REUNIDA DE LAURA AMÉLIA DAMOUS

EXERCICIO

Tuas mãos desenham
uma estranha geometria
curvas que se encontram retas
em direção a um equacionado desejo

RATOEIRA
Tremo em pensar
que a saída
vai dar em tua boca

OFERENDA

Venho te oferecer meu coração
como o cansaço se oferece aos amantes
o suor aos corpos exaustos
depois de definitivo abraço
Venho te oferecer meu coração
como a lua se oferece à noite
e o vento à tempestade
Venho te oferecer meu coração
como o peixe se oferece à captura
no engano do anzol

BREVISSIMA CANÇÃO DO AMOR CONSTANTE

Ferindo o tempo
Vestindo eternidade
O meu amor tranqüilo e mudo
Vive em ti
Tão leve e manso
Que tu não o sentes
Tu

JAZZ DO CORAÇÃO

Quando na tarde apareceste rindo
Julguei ouvir música

LIMITES

Latejas como sangue
Crescendo em rio
Mar
Marcando seus limites
No escavado leito
Dessa manhã
Que se fecha em luz

CURTO

Imenso
Longo curto circuito
A flor da nossa pele incendiou

RÁDIO

Só a força do querer
Me sintoniza nas curtíssimas ondas
Deste desejo em sol maior
Desafinado

AMANTE

Que o inverno não resseque
Nem o outono intimide
Teu florescer na primavera
Te quero fruto maduro
Presente em cada estação

OLFATO

Jaz em mim
Jasmim
(teu cheiro)

JULIETA

Agora, que só te posso ver quando
Adormeço
Penso, às vezes, te despedes de mim
Até nos sonhos
Ansiosa desse encontro busco o sono
Leve carícia na minha alma insone
Adormeço, de vez, eu te prometo
Se me asseguras um eterno encontro

ÂNFORA

Nem percebeste a leve brisa.
Eu
Que sou tormenta
Fúria e vento.
Só tu
Cabes em mim.

AUTÓPSIA
e ficou atestado que quando rasgaram
suas pálpebras
encontraram de por-de-sol e lua
lua minguante lua crescente
lua cheia
e estrelas
o precário e doído equilíbrio da vida
latejava no cérebro cansado
nas virilhas ainda quentes
o aconchego
e a calma do sexo apaziguado
Do sangue que escorria ente as veias
e artérias
um perfume de jasmim seco
No labirinto de nervos e entranhas
que não mais viviam
(fácil de ser visto)
TEU NOME

LAURA AMÉLIA DAMOUS – A poeta maranhense Laura Amélia Damous foi assessora cultural da SECMA, diretora do Teatro Arthur Azevedo e Secretária de Cultura do Estado até 1989. Escreveu a coluna literária Colunarte, participou de diversas antologias e movimento literários, foi incluída na antologia A poesia maranhense do Século XX, organizada por Assis Brasil (1994), e publicou os livros Brevissima canção do amor constante, em 1985, e “Arco do tempo, em 1987. Os poemas aqui reunidos são oriundos do livro Traje de Luzes – Poesia Reunida, editado em 1993 pela Sioge.

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segunda-feira, novembro 01, 2010

ANGELA LARA



Imagem: Just gimme the light!m de Diogo Pereira

A EXPRESSÃO SENSUAL DOS VERSOS DE ANGELA LARA

CONVITE

...e no meio da noite
quero acordar
com a sensação de sede
para beber em teu corpo
...meu desejo...

VADIA

Deixa eu me enroscar em teu corpo,
Massagear tua libido,
Te deixar me penetrar...
Quero lamber tua pele,
Passar minha língua nos teus dedos,
Adivinhar os teus segredos,
Dormir ao teu lado pra te explorar...
Deixa eu beijar tuas pálpebras,
Colar minha boca em teu ouvido
E te falar umas frases loucas...
Deixa eu percorrer tuas entranhas,
Sentir todos teus cheiros
E encostar teu rosto em meu peito...
Deixa que eu te procure na noite,
E te encontre de repente,
Só pra poder contigo me deitar...

OBSCENA

Quero deitar-me sob teus lençóis,
marcando tua cama com meu cheiro,
me esfregar em tuas paredes
e te torturar sob o chuveiro...

Quero que proves da minha comida,
do meu tempero, da minha partida...
que te sacies ao me ver calada,
que saibas de mim, por inteiro...

Quero que experimentes o meu veneno,
as minhas ervas, a minha saga,
as tramas infinitas da mente
e o fogo que nunca se apaga...

Quero que te agarres a mim
antes de me fazer esperar,
pois tenho pressa de ser feliz
e vivo, pelo instante de acordar...


VEM...

Me abre os encantos
da fêmea sem manto,
me traz os carinhos
ea tua fome de macho...
me prende na teia
infinita de braços,
marcando meu corpo
com fantasia e desejo...
Sussurro teu nome
nas noites que não acredito...
Suplico tua presença

PENETRA-ME

Vem... chega depressa,
morde minhas costas,
o bico dos meus seios,
lambe meu corpo,
o meio das minhas coxas,
sente a umidade do meu desejo,
jorra teu gozo dentro de mim,
teu gemido em meu ouvido,
a tesão das tuas mãos
subindo e descendo
na minha bunda...

Vem... estou com saudade do teu beijo!

TEU GOZO...

Gosto quando bebes
e
eu me embriago
no teu gozo delicioso
e te devoro
como uma presa
sem perdoar nenhuma dor...

QUERO!

Quero te ver sorrindo
...gozando...
me sentindo
...penetrando...
quero o teu carinho
...me abrindo...
deixando-me louca
de tanto me penetrar !!!

TUA PUTA

Quero beber no teu cálice,
no teu corpo, em tua fonte. . .
Te quero inteiro
para te pertencer devagar...
deixando-me levar por teus carinhos,
para ser tua
em segredos, tesão e fantasias...
para poder abraçar teus medos,
acalentar tuas noites,
adormecer em teus braços,
te fazendo sonhar.

Te quero em minhas mãos
...assimétricamente...
te torturar !
Te quero na minha vida,
para eu poder ser:
Tua puta !
Tua mulher !
Tua cúmplice !
Do jeito que me quiseres amar...

ANGELA LARA – a gaucha pisciana Angela Lara, atuou no ramo imobiliário e hoje trabalha no ramo gráfico. Ela escreve desde os 11 anos de idade e reúne suas poesias e demais trabalhos literários no Recanto das Letras.

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