sábado, dezembro 18, 2010

DERINHA ROCHA



Imagem: Derinha Rocha.

A PODEROSA SENSUALIDADE DE DERINHA ROCHA (1960-2010)



QUANDO O AMOR É AZUL

Luiz Alberto Machado

Quando o céu se reflete no seu olhar estrelado de imensa ternura, eu já tomado de amores, flor miosótis, sou cada vez mais o escravo que não pode viver longe do encanto que me prende a todo desvario e vertigem dos impulsos do coração abrasado de amor. E esse amor é você.

Quando o mar se aprofunda no seu ser onde corre o sangue ardente de irresistível encanto, excepcional beleza e suas íngremes e deliciosas dunas, cada vez mais, beija-flor, sou servo inteiro ao seu dispor. E meu beija-flor é você.

Quando o sol se reflete no seu riso cheio de surpresa e furor com cintilações azuladas onde você, tostada pelo fogo ardente do coração na febre do amor, trazendo meu gosto na boca, minha posse no corpo e meu desejo na alma, mais me vejo grato sangue ardente a me jogar onde quem manda é o amor. E o amor, beija-flor, está em você.



ESSA MENINA

Luiz Alberto Machado

Essa menina é feita de lua. Ela voa na rua prontinha querubin. E me apronta tlin tlin no alto da campina onde tudo é cantina feita só de si.

Ah, essa menina que dança com jeito, somente a gingar. Qual estrela lá mansa na unha matutina, desde sonsa ilumina onde antes supunha nunca existir. Ela está sempre aqui como chama na retina, como a grama que mina todo o quintal. E se faz de vestal de todos os presságios. Ela alucina ao contágio. E ela só vale ágio na sina do apelo a brilhar nos cabelos toda magia. O que eu mais queria: roubar o seu cheiro, seu secreto terreiro de tangerina. Ah, fulmina iminente – ela não é gente – é deusa a mendigar.

Essa menina é feita de mar, intensa, quiçá, real mais divina. Quando vem cabotina só me desmantela. Ela vira a janela pronta pr´eu abrir.

Essa menina chega com o olhar ardendo de vida. Quase desvalida com a boca nas asas que vaza e é guia perdidas esquinas, toda emoção repentina com o sopro de aguerrida na pele. O paladar que repele na maior febre, que tudo se quebre ao sol posto - a saliva com gosto de boa cajuína. Ela é tão traquina: o seio da boca sedenta. E venta maior ventania. E, todavia, se põe a chover: o corpo queimando o prazer.

Essa menina é feita do rio que escorre ao quadril pra me afogar. Patati, patatá, é ela que me abriga como se eu fosse a viga que ela quer sustentar.

Essa menina, bailarina da noite, em carne viva, vitalina, essa flor menina a me servir sucessivas entregas, peças que prega nos meus cinco sentidos.

Essa menina é feita de peso: a coxa tatua o desejo que as pernas eqüinas rolam sobejo do sexo azul. Eu todo taful com seus pés nos meus braços que o abraço fulmina e lateja, água que poreja tão pequenina e vira ribeirão na luz feminina. Vingo-lhe a nuca que me ilumina e ela me sorri encantada, franzina com a gula que vai da glória à ruína.

Essa menina e a mão culpada de amor. Ela brota, ereta, me socorre, me empesta. Salta da grota, na greta, virada na breca, capeta, na alvura exalta, cristalina. E tudo se arrasta, arrebata, contamina. E me larga no sopro. Meu corpo oficina. Maior serpentina de carnaval. E me faz imortal. Vem e ilumina a vida toda esquecida no meio da paixão. É quando, então, ela cisma do mundo e reduz quase tudo na palma da mão onde ela mais que altaneira me deita na esteira e me nina um milênio de paixão.

Foto/Arte (Painel): Derinha Rocha


AH, ESSES LÁBIOS...

Luiz Alberto Machado

Ah esses lábios que me fazem morango orvalhado na gula dos seus desejos incendiários e se torna alvo perfeito pelo deleite de fruta madura na sede do meu corpo.

Ah esses lábios são parcelas alquímicas no tesão que inflama a promessa de todas as delícias recônditas dos que desejam demais.

Que molhados de gozo me carregam volúpia adentro dos sabores maciços mais apetitosos no mormaço de todas minhas lascívias de verão.

São lábios bons de beijar pela reserva de mel que prova que não sou nada além da cobiça de ser sugado pela avareza dessas fatias de prazer na felação de todas as translúcidas luzes de se ser.

São bons de chupar por serem salientes amálgamas que guardam a língua profana na festa dos meus bacos ressurgidos com sua porção mágica de me fazer homem de devaneios e subverte a banda lunar do meu vulcão ardente na orgíaca saliva que me lambuza todo na folia do sêmen que brota e renasce entre o batom da carne que beija o falo e sou sol mais que no meio-dia.

Ah esses lábios querentes e requerentes de mim onde sou inteira nau adusta do dar-se em si até finar as horas na erupção de nossas vertigens em transe.



UMA CANÇÃO PRO MEU AMOR

Luiz Alberto Machado

É quando a tarde é mansa que o meu desejo acende com a gula de querer além da conta toda a sua inexprimível sedução.

É quando vou esfaimado mergulhar no seu riso de sol vasto porque nasci destinado a amá-la completa e indecentemente.

É aí que me atiro mergulhando nos seus olhos de mar que me dão seu sexo fulgurante e desesperado que emerge do seu jeito nu e completamente minha clamando com o remexido de sua dança sensual onde sou suicida de suas montanhas mais que ambicionadas.

É quando me jogo e subo por suas pernas onde semeio minhas lambidas que rebenta na minha obscenidade inescrupulosa de retê-la toda para mim até repousar no seu ventre fuviando ao alcance da minha assanhada posse demoradeira sem regresso.

É quando me extasio na sua reluzente boca que me engole varada de astúcias e bebe do meu sobejo e brinda festiva até ficar lavada por meu sêmen para sufocá-la com a minha euforia.

É quando você se faz meu abrigo porque descobri sua concha que levo comigo e me faz esfaimado hóspede que deprava seus desejos ignorando o futuro, penetrando a sua solidão e mantendo o seu trote delicioso e interminável.

E se me fosse dado o poder de refazer tudo que já fiz, eu queria nunca ter que ir embora. Mesmo que fosse tarde, mesmo que fosse nunca, ou jamais.

E se me fosse dado o poder de sonhar de novo tudo o que sonhei, jamais queria acordar, mesmo que a vida me dissesse para não valer.

E se eu tivesse que vencer um dia o invencível, só queria vencer toda sua querência quando me dá o que é para mim de nunca acabar

Porque eu tenho a sua flor e não quero que ela seja cinza na minha mão.

Porque eu tenho o seu beijo tatuado na minha alma e não quero jamais que a solidão me ensine que tudo um dia basta.

Porque eu tenho a sua dor e sorri para que nascesse o sol sempre na nossa entrega.

Eu recolhi a sua lágrima e a gente rio caudaloso que se esvaia em desejos e desencontros.

Eu vivi o seu sonho e fui com seu desespero onde tudo é o que não tem pra onde ir e ficamos juntos porque eu sempre tive a sua pele na minha alma como se nunca fosse possível arrancá-la, levando a vida que pude ter para viver.

Porque na gente a dor não vai durar pra sempre pelo que foi ou jamais será só porque ontem soubemos nos alimentar do irrefreável prazer.

Porque o azul nos salva dos abismos. E eu enlouqueci me refugiando no seu mangue irremediavelmente delirante a me fazer percorrer por seu sangue os sonhos de cão sem dono que tenho tudo na sua triunfante teia de amor impossível.

Em nós nunca caberá o aceno do adeus porque estou perdido das lembranças a me enfincar incendiado no fogo eterno de seu ser que é meu e é todo de maravilhas.

Aos saltos meu coração implode tudo e rebenta nos seus seios para que eu seja as labaredas acesas ressaltando seus dotes para sempre a me dar todos os versos e a me entregar todos os poemas. E me faz seu amo a recolher toda minha poesia saindo de sua carne e eu como bicho morto de sede e de fome miseravelmente apaixonado.



UM VERSO DESESPERADO DE AMOR PRA MENINA AZUL

(cantando Doidice de Djavan)

Luiz Alberto Machado

Por amar você, eu nunca disse tudo. E quase mudo como quem sente tanto, eu soltei meu canto procê, meninazul.

Nunca disse o tanto, nem fui capaz. Foi porque a paz que você me deu foi um ganho que nunca vi, nem senti, deu maior que o tamanho dos sentimentos que esborraram em todos os momentos como se o mar tivesse. Restou que eu me desse todo pra você, meninazul.

Foi tudo demais, mesmo eu sempre tímido, comedido, arredio. Um rio sem margens. Só aos pedaços pelas paragens, muito eu e todo seu.

Confesso sempre pouco, alma escancarada com desejo louco: um fio tênue entre o ser e o que se quer da mulher amada. E você, meu sonho de mulher, meninazul.

Saiba, eu que ganhei quando amei você. E sei: nada é por acaso por mais acidental que pareça, nada é por atraso e mais que cresça como o sol do meio dia que brilha nos meus olhos cegos de amor e me ensinaram o que não nego por amar.

Se você soubesse o alvoroço que sou de rio indomável que desemboca solto no seu coração, saberia como sou sol feliz com você.

Saiba. Não há palavra pra dizer o sentimento, porque não há como caber na vida a imensidão do seu ser em mim.

Nada há de mais lindo que seu riso ensolarando o meu e que precisa do seu jeito brando pra viver. Isso porque nada existe sem você. Só porque sou nada sem você. O melhor da vida é você. O melhor da minha vida é amar você.

Nenhum adeus nem vi. Tudo eu perdi, é muito ruim sem você. Sim, eu sou essa vida desastrada e nunca disse todo amor que me dano, que chamo e se realiza em mim com você.

E mesmo que eu grite meu último verso esperneando na imensidão do universo, resistindo na canção desesperada, repetindo o eco pela estrada e que eu insista afoito de tudo, nada será suficiente no cocuruto do horizonte, nem no reduto depois da ponte, no meu extermínio ali defronte, para entoar o canto na mais simples canção de quanto guardo em meu coração toda emoção de amar você, meninazul.





Imagem: arte de Derinha Rocha.

DERINHA ROCHA (1960-2010) – A funcionária do TJ-AL, artista visual, mulher alagoana maravilhosa e a menina azul dos meus poemas e canções Derinha Rocha (Valderes Barros Rocha), foi parceira em todos os meus projetos musiciais, teatrais e literários. Foi ela responsável por todos os painéis, fotos, imagens, cenários e parcerias que realizei nos últimos 5 anos. Aqui minha homenagem a esta mulher, parceira, mãe, fêmea e companheira 2 meses depois da sua morte ocorrida por descaso do plano de saúde HapVida (veja mais no Tudo Global e no Tataritaritatá). Derinha fica no meu coração para sempre.



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terça-feira, dezembro 07, 2010

LALI



AS COISAS SENSUAIS DOS BLOGS DE LALI

CIO MEU

Aqui quero você, vem... sinta o meu prazer latejar em sua boca, úmida e quente te dou de beber, assim como bebo de você e assim como sinto o gosto de meu macho em agonias, sinta o gosto de sua fêmea no cio e em agonias, esse longo e delicioso cio que cultivamos.
Vem bebe, é sua minha vida, meu êxtase, tudo é seu em mim, me engole, possua, tome para você e me deixe viver dentro de seu corpo, é o que desejo, ficar aí dentro, ser sua em você, assim carregará sempre meu gosto, meu corpo, meu cheiro e esse amor que tenho e vou ter sempre pelo meu homem...
Agora vem mais, vem e entra com seu prazer, com seu sexo, entra e vamos terminar mais um ritual nosso cheio de ais, geme...me ouve também...quero
você.
Pausa...estremecidos um no outro, ainda vibrando...temos uma calmaria em meu ciciar por você... amor, você tem exatamente 20 minutos, é o que te dou de tempo...depois...ahh...depois...

ENCANTA-ME

...você chegou agora, a espera terminou e parados nos olhamos, hipnotizados, sentindo a força de todas as emoções, a respiração acelera e assim ja sabemos o que nossos corpos estão a pedir, essas nossas vontades tão intensas, esse tocar, o beijar, colar, apertar...esfregar...querendo um entrar no outro e perder os sentidos de tanto prazer.
Agora me abraça e beija, beija com toda a sua força, diz que me ama, me faz sua, me dê esse amor em toques e beijos misturados com palavras apaixonadas.
Toca em meu corpo, tira dele música e te darei um som que jamais ouviu...o de sua mulher, que te ama ao extremo, te deseja e te adora.
Olhe ali... aquela fonte em mim, você poderá entrar e sentir esse som melhor, vem...entra, isso...
Veja como brilhamos em explosões, escuta o som... ouve... ele vem de meu corpo... é para você, sempre foi seu, só você ouve, porque me encanta, me ama e me seduz.
...Amo você...e adoro assim..nós...

ELE

Há tempos, quieta em um canto, sentia a presença dele, a respiração, o cheiro de maresia que me atordoava. Foi um despertar lindo...
Ele me sentia ali e me encantou, me seduziu com sua força, sua paixão e bailávamos a volta um do outro, em uma longa dança de sedução.
Veio com as ondas do mar, homem do mar, que marcou meu corpo com seu sal, com seu cheiro e tomou conta da minha mente.
Me coloca louca de desejos, vibro em suas mãos, vibro com seu corpo no meu.
Ahhh... sua voz em meu ouvido, falando meu nome, dizendo de amor, sempre intenso, indo de maresias a vulcão em seu gozo, ele me leva...
Cola sua boca na minha e junto falamos palavras desconexas de tesão e de amor.
Toca minha língua com a dele, murmura, sussurra e me faz gemer cada vez mais e peço, para que vá até meu gosto, porque quero o dele também em minha boca, ele vai, me suga e quer ser sugado.
Me aperta, beija, tira a respiração, me dobra, me penetra, geme, vem comigo, e vamos ao infinito...
Ahhh, o meu amor, o meu homem, que me fez sua mulher, sua puta, sua fêmea, sua santa e sua rainha.
E depois, silêncio... e em um beijo somente, diz o quanto me ama...
Em silêncio...ofegantes...eu o amo...

BOM DIA
...abro a porta de nosso quarto olho seu corpo nu espalhado em nossa cama, desfeita pelo nosso amor e dormir da noite toda... tiro a roupa que cobre meu corpo... devagar e nua volto ao seu lado na cama, sente minha presença... ...levo meus dedos até seus lábios e faço o contorno de sua boca... sua boca que me leva, transporta, me beija e entre esses beijos, murmura o seu amor, sua loucura por mim... de sua boca, meus dedos descem pelo seu corpo nu... corpo que conheço cada canto, cada detalhe... olho seu sexo pronto pra mim...pedindo o que eu também quero... levanto os olhos até seu rosto, que acordado me olha, com aquele olhar...vejo nele o amor, a paixão, o desejo que sentes por mim, sua mulher, rainha e fêmea... passo meu dedo em seu sexo latejante e pego a gota, aquela primeira gota...deliciosa...coloco ela em meus lábios...murmuro seu nome, voce sorri e com esse sorriso lindo de bom dia, cola sua boca na minha, sobe em mim e me cobre toda, voce é meu macho querido, e me abre, me aperta, penetra forte... geme e ouve meus gemidos úmidos, como o meu sexo que te recebeu... suas mãos marcam meu corpo... ahhh...essa sua intenção de me marcar como sendo sua e que ninguém pode nem sequer olhar...sua posse que adoro...amo ser sua...desejei ser assim todo o tempo, sua...sua... .grudados assim, nos esfregando, ciciando, gemendo, murmuramos...vamos juntos..vamos...vamos... agora amor... hummm...te amo, te quero, te adoro, te gosto... ahhhhh como te desejo...meu EU.

MEU HOMEM

Lembrar de você, quando distante, é querer sentir o tremor sempre em meu corpo quando me toca e me possui é querer sentir também esse seu cheiro maresia e de meu cio misturados...
...esse cheiro nosso, de nossos corpos unidos. Lembrar de você é sentir esse desejo intenso um pelo outro um desejo misturado a uma doçura e um carinho imenso cheio de toques, palavras, paixão, amor...tesão. Re(nasço) para você toda manhã, por nós... sei que tem de ser assim e assim é o meu natural, você, meu homem, me fez assim... me despertou para esse querer intenso, com todas as fomes, com toda as sensações novas e todas as consumações.
Você...sedutor, gentil, que me tira do sono, me desperta toda, me possui nas madrugadas, nas manhãs, nos dias... Homem, que me aprisiona em seus abraços, que me faz delirar e delira comigo...
Meu homem, que é meu começo, meu meio e fim... voce que tira minha roupa, me suga, me agarra no sofá, me encosta na parede, vem por baixo, por cima, aperta meus seios, me abraça e engole minha boca com a sua.
Homem meu... que me penetra, me rasga e explode comigo em gritos e gemidos, vem me possuir, já estou úmida por você...vem..

VOCÊ MEU EU

É bem assim que te quero hoje... de gosto chocolate... todo em cor e sabor... doce...necessito...preciso...

NOSSA NOITE

Você já saiu para o trabalho, passeio pela nossa casa, por todos os cantos dela, sinto seu cheiro, por todos eles, sinto sua presença, ouço sua voz, seu riso, ouço você chamar meu nome, como faz sempre quando quer alguma coisa ou somente quando me quer ao seu lado.
Parada na sala, olho e vejo que esta tudo em ordem, arrumada, perfeita, nem de longe lembra a noite que tivemos ali à algumas horas...
Eu lia esparramada no sofá e você trabalhava em suas planilhas...às vezes, levantava os olhos e te olhava, olhava o homem que tanto amo e desejo, pressentindo, levantava os olhos e me olhava sorrindo...
Em um desses momentos de ternura, levantou-se, ligou o som e puxou-me para dançar, encostamos nossos corpos e começamos vagarosamente a nos mexer, olhos nos olhos e bocas próximas. Seus braços ao meu redor me apertavam delicadamente, nossas bocas unidas, suas mãos já descendo pelas minhas costas, passeavam em mim...as minhas, pousadas em seu peito...
Enquanto procurava tirar sua camisa, você procurava tirar meu vestido, ficaram no chão, juntos com nossas outras peças logo depois. Continuávamos a dançar, nus e entre beijos, conversávamos, falávamos de nosso amor e do desejo que tínhamos um pelo outro...
Sua pele quente, em contraste com a minha, gelada, nos causava arrepios de prazer, atordoada, beijava seu peito, lambia sua pele e sugava seus mamilos rijos, queria somente seu gosto em minha boca naquele instante, nosso dançar já não seguia o ritmo das músicas que tocavam, seguia o ritmo de nosso tesão, sem pressa, era o ritmo também de nosso amor, de nosso querer, de nossa união.
Deitamos sobre o tapete, agora, um saboreando cada canto do outro, com beijos, línguas, cheiros, bebendo do líquido mágico que escorria de nossos sexos.
Ainda parada, olhando o tapete, vejo perfeitamente quando você abriu minhas pernas, ficou olhando fixamente entre elas e lentamente levantou a mão espalmada passando sobre a minha parte de seu prazer maior, deliciosamente passou toda a mão sobre ela, levou até o rosto e aspirou o cheiro que adora em mim, disse meu nome, rouco, já sem poder adiar, me penetrou, firme e duro, todo meu e aberta, abandonei-me, saí de mim, já não me pertencia mais, gemíamos de prazer, rolávamos ao abandono, ofegávamos e assim juntos, grudados, fomos passear entre as ondas do mar e entre as estrelas do céu.
Te espero agora, em nosso canto, não seria de outra maneira...vem logo, vem..



LALI – Editora de excelentes blogs visualmente de muito bom gosto, tais como Coisas de Lali, o Cantinho da Laranja Lima, as Coisas Sensuais de Lali, o Florbela Espanca Lali, o Lali Mulher Poema, o Era uma vez Lali e o Terra em Mar Músicas.

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quarta-feira, dezembro 01, 2010

COISAS DE LALI



COISAS DE LALI – O excepcional blog Coisas de Lali com seu bom gosto, ótimo design e com um repertório poético invejável, traz um post reunindo poemas eróticos de Maria Thereza Horta, Linaldo Guedes, Lau Siqueira, Dira Vieira, Mariza Lourenço e eu. Além do mais mantém um link direto para o nosso blog Crônica de amor por ela. Aqui a minha gratidão e homenagem, agradecendo a sempre atenciosa e gentil iniciativa de registrar meus poemas e linkar meus espaços. Obrigado. Confira o post aqui.

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terça-feira, novembro 30, 2010

GILBERTO MENDONÇA TELES



Imagem: Reclining Nude, 1897, do pintor do Pós-Impressionismo francês Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901).

O ERÓTICO DA HORA ABERTA DE GILBERTO MENDONÇA TELES

ERÓTICA

I

Cada dia eu me convenço
Mais de que é preciso achar
Alguma fórmula, um jeito,
Talvez um pouco de açúcar,
Para dizer certas coisas,
Certas palavras tabus
Que o povo vai cortejando
Numa paixão dos diabos.
Penar talvez jamais penes
Na incontinência de um órgão
Cujo som penetra a fruta
Como um verme em fruição.
Se acabo de pôr a seta
No alvo que surge aqui,
É que por certo me inspira
Alguma concha escarlate,
Uma secção, seus arcanos,
Seus privilégios de anel,
Alguma forma concreta
Embora ambígua e volúvel.
Talvez um dia resolva
Me armar de faca e revolver,
Dar uns tiros para cima,
Desfolhar um bem-me-quer,
Mandar buscar uma moça,
Gabar-lhe as ancas morenas,
Tirar-lhe a fome e o regímen,
Dar-lhe contudo e aliás.
E depois de muitas festas,
De algumas drogas e álcool,
Abrir o vão da janela,
Mostrar a colcha e o lençol.

II

Quero por no gráfico
Um poema erótico
E medir as curvas
De seu corpo e alma.
Pesquisar seu número
De múrmuros líricos,
Ver a sensual-
Idade as palavras:
Seja sob máscaras
Ou desnudas, límpidas;
Seja de grinalda
No calor da orgia.
Ler as estatísticas
De umas pernas jâmbicas,
Seu nível de usura,
Seu botão de amêndoa.
Projetar seus índices
De sinais datílicos,
Registrar as linhas
Dos quadris e ancas,
Definir as fórmulas
Dos ais e dos êxtases,
Suas mais ocultas
Vibrações de amor.
E vê-las sem lógica
Nas zonas erógenas,
Trocaicas e livres
Na ponta da língua.
Não estou querendo
A palavra virgem,
Tímica e pudica,
A que sempre pica
A forma da mão.
Mas darei a vida,
O que mais estimo
- darei ilhas, istmo,
O melhor do ritmo
Que eu souber compor,
Para estar três dias
(uma noite ao menos)
Ilhado no hotel,
Vivendo a poesia
Desse corpo-livro
No intimo escritório
Da melhor palavra
Da mulher-palavra.
Quero a que me faça
Andar pelos pastos
Como um marruá
Nos ermos goianos,
Bebendo o silêncio
E babando o gozo
De berrar bem alto
O seu nome:
“Mu-ú”...
E lamber por dentro
A vogal e o dígrafo
Com seus pelos úmidos,
Ruminando a flor
De uma consoante
Que vibra na ponta
Da língua e se abre
Para pôr no gráfico
Apenas a imagem
De um poema erótico.

SEARA

Ó fêmea, ó companheira de destino,
O fruto da alegria sazonou
Na temporada em que te conheci.


E um cheiro de seara, um cheiro bom de seiva,
De sêmen, rescendendo afirmações da vida,
Cresceu como a manhã dentro da noite imensa,
Acariciando o olfato e excitando os sentidos
Mais puros das palavras.

A terra abriu o ventre amorenado
À volúpia da relha fecundante,
E dos sulcos arais e das leivas do solo
Brotaram de repente os cachos suculentos
Das frutas mais sabidas.

Nos caules balançavam, já maduras,
As espigas do amor.

Era a safra do amor, quando te conheci.

ELA

Ela surgiu, qual Vênus, de alva espuma,
Da espuma de meu sonho alcandorado,
Do sorriso suavíssimo de alguma
Onda inquieta de um mar esverdeado.

Ela vibrou em mim. Foi como um brado
Que se eleva pelo ar, depois se esfuma,
Deixando um som sereno, envolto numa
Deliciosa impressão de ser amado.

E ela é bravia como um mar sem calma,
Serena como um pensamento langue,
Alegre e triste como uma saudade;

Ela canta e suspira na minh´alma,
Ela geme, sorrindo, no meu sangue
Num paradoxo de felicidade.

DÁDIVA (fragmento)

Tangente à solidão do quarto
Insistes harmoniosa e propagas
Teu corpo de animal noturno e belo.

Sol e água, te derramas na cama
E és anca, braços, pernas, a dura
Inquietação da noite interrompida.

É preciso invadir a unidade
Perfeita de teu ventre. É preciso
Respirar teus cabelos repousados [...].

NUPCIAL

Um dia as minhas mãos de chumbo
E sortilégio se estenderão
Isentas
Como uma flor madura ou gesto
Repentino ao sol fotografado.

Os meus dedos sem rumo
Habitarão teu reino fechado
Sobre o mar numeroso e noturno.
E as tuas mãos sem nunca
Deslizarão mil dádivas sobre
O tempo prescrito e decifrado.

Teu corpo de pelúcia e espuma,
Palpitante e liberto do mármore,
Do sal e dos vestidos imperecíveis,
Teu corpo sereno, muito
Além das tempestades, sub-
Merso e nupcial como os peixes marinhos,
Teu corpo em plenitude
Me estenderá seus vínculos
No idioma das águas.

E seremos destino de afogados,
Amantes das profundezas, noivos
Cujos gritos já trêmulos
Dormirão como as algas malferidas
De tanto aroma e claridade.

TRANSPARÊNCIA

Ela veio chegando de mansinho
E entrou na minha casa de repente:
- “Sou aquela que traz vida e carinho
Para teu corpo carinhoso e quente”.
Noutro dia, no afã da madrugada
Ela veio chegando de mansinho:
- “Sou aquela que não te vai dar nada
Mas que sabe aplainar o teu caminho”.
Bebi de sua fonte, de seu vinho
E vi que para além de uma promessa
Ela veio chegando de mansinho:
- “Sou aquela que te ama e te atravessa”.
Hoje, na transparência ou na espessura
Do que consigo ver no torvelinho,
Sei que por mais que eu fuja da figura
Ela me vem chegando de mansinho.

LOOPING

O amor me chama da Europa
O amor me chama da América
Do mais íntimo Brasil
O amor me chama.
E me queima
Labareda
Lingua de fogo
Conversa desdobrada no verão.
Do mais alto da Sears
Estendo caprichoso a mão esquerda
(que nunca fica sossegada)
E acaricio a mulher do lago Michigan
Aliso seus cabelos no Atlântico
E me deixo levar pela ternura
De sua luz mediterrânea.
E do mais alto de mim
De meus abismos
Vou-me estirando inteiro
Alma
Dentes
Músculos
Enquanto a mão direita vai mapeando
Golfos
Angras
Ilhas
Esses recôncavos
Da América Central
Tão feiticeira
Da América do Sul
Tão feminina.

À PRIMEIRA VISTA

Ela sentou-se ali, sentou-se e disse
Que o amor, a morte, a poesia, tudo
Era uma coisa só, sem rei nem vice,
Uma forma de ser sem conteúdo.
Algo sem cor e margem, puro centro
Essência de beleza entressonhada:
A flor se abrindo inteira para dentro
E o dentro se fechando em coisa alada.
Não se mostrava plena, mas em tomo,
Na sua meia lua imaginal:
Beira de poço, acostamento, gomo
De laranja madura no quintal.
Ao alcance da mão, um barco à vela
Navegava em si mesmo o seu percurso:
Viagem de recreio na parcela
Do que ficou calado no discurso.
Tudo que vi não vi, mas o não-visto
É que se pensa e guarda – o todo, as partes:
Alegoria que não tem registo,,
Ordem volúvel nos confins das artes.

INDA OUTRA VEZ...

Inda outra vez, beijar-te, como outrora,
Ao sol dos dias flóridos de outono,
Quando a tua alma, tímida e sonora,
Sorria alegre, sem vaidade e entono.

Inda outra vez, possuir-te no abandono
Dos campos, sob o céu em plena flora,
E nos teus olhos pálidos de sono,
Pousar minh´alma sonolenta agora.

Inda outra vez, falar-te, com desejo,
Sentido a tua alma, sôfrega e faminta,
Entrar-me pela boca por um beijo.

E, sonhando, outra vez, ter-te nos braços,
Tentando reavivar a chama extinta
Do antigo e ardente amor feito em pedaços.

DESEJO

Alma de Messalina, alma sedenta sois.
Em vossa artéria, ardente, a lascívia circula
Deixando em fogo a carne e indo lançar, depois,
A sensação na vossa intrínseca medula.

O amor vos encendeia os olhos (esses dois
Reflexos de volúpia) e em vossa alma acumula
A sede do prazer insaciavel, pois
Vai despertando em vós libidinosa gula.

Alma de sensitiva, o vosso corpo explode
Em sísmico tremor; uma explosão sacode
O vosso seio, quando a minha mão o toma.

Quando eu o tomo, assim em minhas mãos, sacode-o
Em lúbrico delírio, um misto de amor e ódio
E um fluxo de luxuria ao vosso olhar assoma.

ETC

Com ou sem máscara
Quero dizer=te que me sento ao teu lado
Numa canção intermitente,
Alguma chuva às avessas,
Dessas que caem por dentro,
Coisa órfica, linda e esotérica,
E que te despe do teu puro cetim,
Das tuas formas finas e tácteis
Que vão nascendo dentro de mim.
Nada de lirismo, de simples ternurismo!
Quero é fundar contigo o etceterismo,
Único termo capaz de conter esses leões,
Essas feras disfarçadas na sala,
Onde a Poesia finge de Cabala,
Mas é muito, muitas vezes maior
Que tudo aquilo que somente os deuses
Podem saber de cor.

O BAILE

“Não faça assim e para que comigo”
Dizia a moça à beira do Araguaia,
Estudante da vida num dos cursos
Mais livre do lugar.
“Posso dançar contigo qualquer toque
De viola ou sanfona, a noite inteira.
Só vos peço uma trégua – À meia noite
Vou-me fantasiar”.
E assim, como quem cumpre o seu destino,
O ritmo de seu corpo dedilhava
Meu senso de carinho, num chamego
Difícil de narrar.
Colados, corpo a corpo, deslizamos
Na sensualidade dos minutos,
As pernas entre as pernas retesadas
No jogo singular.
Mas quando à meia-noite eu quis beijá-la,
Seus olhos se abrasaram suplicantes:
“Não faça assim e para que comigo”
E se pôs a chorar.
E foi-se desprendendo dos meus braços,
Foi-se fazendo fina e vaporosa
E, arisca – peixe ou lontra -, de repente,
Se fez renda e luar.
Mas eu segui dançando enfeitiçado,
Os braços apertando a pura ausência.
E até hoje se conta que alguém dança
Nas lendas do lugar.

SOMA

Vou contornando a linha de teu ventre
Como quem passa perto de quem ama.
Tenho ante os olhos tua imagem e entre
Meus lábios os tecidos desta cama.

Vou enrolando os fios de teus cabelos
Como quem fia o amor nalguma roca.
Entre meus dentes há vogais e pelos
E esta insatisfação que te provoca.

E cada vez vou-me deixando inteiro,
Corpo e alma, no centro desta soma:
Toda a sofreguidão de um brasileiro
Na sensualidade do idioma.

DEGRAUS

Você é mesmo uma menina luminosa
Pulando nos degraus do meu verso
Lumilâmpada
Lumilépida
Lumilímpida
Lunilógica
Lumilúmina
Luxeluz
Uma menina luminosa que atravessa
Lumilâmina
Lumilúcida
A lualinda de uma luz acendida
No meu amor lusíada.

DO PONTO ATRÁS

É na ponta dos dedos (peixe e polvo)
Que tateio teu corpo – esses sinais,
Algas marinhas, esta rima em ulva,
Este navio que ficou sem cais.

É na ponta da língua que dissolvo
A essência de teu nome – essas vogais,
Essas letras macias como vulva,
Como coisas que como e quero mais.

É na ponta da lança que te invoco
E te possuo aqui, no tom discreto
Das sombras se aninhando nos quadris.

E é na ponta dos pés que metrifico
Compondo o teu silêncio – este soneto,
Estas cenas de amor que pedem bis.

HISTÓRIA (fragmento)

[...] só o teu corpo pode dar sentido
À alegre alegoria do poema.
[...] só do teu corpo se origina o traço
Que recompõe no amor a poesia.

AQUÁRIO DE HAICAIS

Ai, cai neste aquário,
Para possuir meu corpo
Liquefeito e vário.

TATILISMO (fragmento)

[...] Pele a pele,
Conservo o teu desejo.
Palmo a palmo,
Manuseio teu ritmo, e no alvoroço,
Viajamos na sombra o nosso impulso,
O amor vai-se fazendo corpo a corpo
Na espessura da vida.

LOCUS AMOENUS (fragmento)

[...] O que não se explica é este jeito de sombra,
Este balanço do corpo nos atalhos
E este sestro de chupar a ponta da língua
E extrair a polpa de uma fruta
No meio do cerrado.
É daí que aprecio melhor
O pisco repentino de uma estrela.

GILBERTO MENDONÇA TELES - O poeta, advogado e professor universitário de Teoria da Literatura e Literatura Brasileira, Gilberto Mendonça Teles, é formado em Letras Neolatinas na Faculdade de Filosofia da Universidade de Goiás e, também, bacharel em Direito na mesma universidade. Defendeu a tese de doutorado em Letras, Drummond: A Estilística da Repetição, publicada em 1970 (Ed. J. Olympio), na PUC/RS. Publicou seu primeiro livro de poesia, Alvorada, em 1955 e sua obra poética ainda inclui os livros Arte de Armar (1977), Nominais (1993) e & Cone de Sombras (1995), entre outros. Já recebeu diversos prêmios literários e teve reunida toda sua obra poética no volume Hora Aberta – Poemas Reunidos. Veja a entrevista dele no Guia de Poesia e mais no Varejo Sortido e no Pesquisa & Cia.

FONTE:
TELES, Gilberto Mendonça. Hora aberta: poemas reunidos. Petrópolis: Vozes, 2002.

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CANTARAU: CANÇÕES DE AMOR POR ELA
CRÔNICAS NATALINAS

segunda-feira, novembro 29, 2010

NARCEJA (ANA M.)



Imagem: foto de Mirita Nandi.

A LITERATURA LICENCIOSA DE NARCEJA (ANA M.)

PÊNIS E SUBMISSÃO

Ajoelhei-me ficando a frente de sua cintura.
Abri sua calça, devagar, olhando-o nos olhos.
Peguei no ferro quente ainda por cima da cueca.
Fechei os olhos e senti o cheiro.

Abaixei sua cueca liberando meu carrasco.
Grosso e corpulento, pesado e inchado
Pênis de homem
Raça humana
Porém, primitiva em sua essência.

Agradeci com os olhos e o fitei novamente
Cabeçudo, cheio de veias grossas esverdeadas.
Pele morena, volumosa.
Cheiro, raça e suor.

Coloquei-o na boca.
Enfiei-o por completo até o fim
Engasguei, chorei, sufoquei.
Sofri a submissão consentida.
E ele gozou, fartamente.
Usando minha boca.
Também gozei...
Com minha alma primitiva.

DELITO DE UMA PUTA

Dar, chupar, gemer...
Eram esses meus deveres.
Puta, vadia, piranha...
Palavras permitidas.
Me comia, me metia me socava.
Direito a amar eu não tinha.
Amar seria delito grave.
Com chances de prisão.
Puta não ama.
Menina direita não mama.
Regras foram feitas pra serem quebradas,
E a puta teimou em amar.
Amou tanto que deixou de ser puta e
Tornou-se menina direita e
Nunca mais mamou.
E ele a deixou...

FOME DE MULHER

“No sexo todo pensamento é concretizado, já entre pessoas que se
amam é incomunicável.”

( Ana M. )


Deu-se que naquela tarde Jonas resolveu ligar-me do trabalho:
- Oi Narceja, estou precisando de você aqui.
- Aqui...? Onde? Perguntei já me insinuando.
- Aqui entre as minhas pernas, debaixo da minha mesa. Disse com uma
voz de travesseiro.
- Não me excita, que sinto fome...Ameacei.
- Vou jorrar litros se você vier... Prometeu.
- Chego aí em meia hora. Disse já salivando.

Larguei o que estava fazendo e segui em direção ao seu
trabalho. Um escritório de advocacia localizado no centro da cidade.
De carro, tentava me concentrar no trânsito enquanto meus
pensamentos voavam para Jonas... Ali sozinho naquela sala, duro, com
vontade, sem mulher alguma para satisfazê-lo. Cabia apenas a mim,
sua namorada, não deixá-lo passar necessidade.


Sentia fome, desejo, fascínio lascivo por aquela situação.
O fato de um homem me chamar para realizar suas necessidades físicas
me enchia de orgulho em ser mulher.

Parecia que era esse o meu destino e sina, satisfazê-lo.
Já namorávamos há 1 ano e eu mesma tomei tal decisão: Teria o
direito de masturbá-lo sempre que quisesse e não o deixaria
desperdiçar, uma única vez, seu mel da vida. Tomaria sim, porque o
amava.

No carro, sentia meus instintos de caçadora aguçados
molharem minha calcinha. Parecia-me tomada por uma ordem acima da
minha própria vontade. O via ereto em minha frente, com sua
mamadeira imponente pronta para me dar leite.

Como mulher, amante, namorada achava-me na obrigação de
tomar de seu corpo o que era meu de direito. Parecia-me uma honra a
ser conquistada. Sentia-me superior, intacta em minha moral, o amor
justificava tudo.

Usava um vestido soltinho de verão até os joelhos e uma
calcinha de renda branca. Minha “menina” iniciava um choro baixinho
de desejo e vontade. Tinha muito orgulho dela, de seu tamanho e de
sua profundidade. Sua aparência era bastante agradável aos meus
olhos. Deixava-a sempre sem qualquer fio de cabelo, achava desta
forma asseada. Gostava do montinho de carne que se formava no final
do V de sua forma. Passei a mão nela enquanto dirigia e pude notar
sua umidade.

- Calma menina! Vai já matar sua vontade! Disse dando-lhe um
tapinha.

Meus pensamentos se voltavam para o quê os moralistas
chamam de “vulgaridade”, embora o eu aprecie por “ liberdade”.
Pensamentos que me levavam a pensar palavras chulas, obscenas e
necessárias naquele momento. Eu era uma putinha faminta por vara!

Ah... a vulgaridade... se assim o quiserem chamar...
Uma vadia mamando debaixo da mesa. Uma vagabunda chupando rola. A
certeza do não o sê-lo tornava-me livre de maiores moralidades e
feminismos desnecessários.

Vi seu prédio e procurei uma vaga para estacionar
enquanto verificava as lágrimas de minha “menina” molharem minha
calcinha:
- Se acalma!! Você terá já o que merece. Disse alto, para que minhas
palavras fossem ouvidas por mim, livre dos olhos infelizes do Não.

Estacionei em uma vaga dentro da garagem subterrânea do
prédio e desci do carro, sentindo meus fluídos melarem o vão das
minhas coxas, preparando o terreno para ser feliz.

Andei rapidamente até o elevador, sendo observada por
alguns homens, que de alguma forma, que não sei explicar, pareciam
saber que levaria rola dentro de pouco tempo. Via em seus olhos o
tesão que lhes provocava.

No elevador, apreciava meu decote no espelho. Meus
seios fartos e duros, suculentos como frutas maduras, meu corpo de
fêmea logo se abriria para ser curada por um macho.

A porta do elevador se abriu e vi a secretária beata de meu
namorado:

- Boa tarde Dona Narceja.
- Boa tarde Vilma. E o Jonas?
- Já pediu que a senhora entrasse. Disse-me não me olhando nos
olhos.

Evidente que ela sabia o que estava prestes a acontecer, o que
se sucedia todas as semanas. Seu olhar de repressão excitava-me mais
ainda. Sentia-me confrontante diante daquela simples mulher...Uma
pobre mulher infeliz aprisionada em seu mundo de moralidades sociais
broxantes e insanas.

Livre e com um sorriso no canto da boca, de desprezo
por seu olhar repressivo, peguei na maçaneta da porta do escritório
de meu namorado e a abri, pronta para ser mulher.

E então o vi, sentado em sua mesa, dono do meu corpo e
vontade me disse:
- Feche a porta, que já está cheio! Ordenou.
Entrando em seu jogo, fechei a porta e antes de dar o primeiro passo
em sua direção, ele completou: - Venha engatinhando como uma
cadelinha, de quatro. Ou Não ganha leitinho quente!! Dissem em tom
sério, com tesão.

Já encarnada no papel daquele dia, do grande teatro de
amar carnalmente um homem, obedeci e ajoelhei-me no chão, enquanto
Jonas se levantou da cadeira ficando em pé e tirando sua tora de
carne da calça, balançando-a ao ar e mandando seguir adiante, tal
qual uma cadelinha atrás de seu alimento.

Os 3 metros que nos separavam excitavam-me cada vez
mais, à medida que sentia meus joelhos tocarem o chão e me aproximar
dele. De sua arma! Todo homem possui uma entre as pernas, uma arma
desejada e ameaçadora para nós mulheres, o Pênis.

Me aproximei de seu órgão carnudo e duro, e cheirei
recebendo o primeiro tapinha de vara na cara: - Cheira primeiro!
Ordenou.

Cheirei e fui ao delírio, abocanhei sem mais delongas. E
suguei a cabecinha de seu pênis moreno e molhado. Salivava
sentindo-o diluir em minha boca, desfazer-se em líquidos
transparentes e abundantes. Em gosto de homem, gosto de rola, de
pica, de tora, de liberdade.

E mamei em seu cogumelo vermelho e reluzente, enquanto
imaginava, nesse momento, a secretária frustrada lá fora, e eu ali,
de joelhos mamando o patrão dela. Como me sentia superior àquela
coitada moralista. Superior por ter aquele pedaço de carne na boca,
tapando e enchendo-a de carne roliça e cheirosa.

O cheiro que Jonas exalava de seu órgão quase me lavaram
ao orgasmo ali mesmo. Um pênis suado de trabalho, o dia inteiro
dentro da cueca, a acumulação de cheiro de macho que se formou a
tarde inteira, e agora livre exalando virilidade por toda a sala.

- Vem aqui para debaixo da mesa, vem. Pediu.
Jonas, me mostrando o pau, e sentando-se em sua cadeira abriu espaço
para que eu fosse para debaixo de sua mesa:
- Mama feito cadela, mama.Pediu carinhoso.

Entrei debaixo de sua mesa e fui imprensada por suas
pernas abertas tendo apenas seu pau na minha frente. Vi seus
testículos grandes sentarem na cadeira e os lambi à medida que
engolia enquanto Jonas ligava para alguém.
- Vilma, chame o estagiário Henrique aqui que quero lhe passar
algumas providências a serem tomadas.


Sua safadeza me excitou mais ainda e passei a mamá-lo com
mais vontade, com mais fome, mais “putamente” mulher, solta e livre.
- Amor, manera na mamada que quero gozar com ele aqui dentro.

Comparsa de sua fantasia, dei uma parada na mamada
esfomeada e passei apenas a assoprar o buraquinho de sua cabecinha e
a passar a pontinha da língua acalmando-o mais, ao mesmo tempo
deixando-o excitado, sem perder o ritmo. Não haviam dúvidas, seu
leite naquelas situação seria um prêmio alcançado por poucas
mulheres.

O telefone tocou, e Vilma disse-lhe que o estagiário
estava entrando. Ouvi a porta se abrir e me senti vadia ali debaixo
da mesa. Imaginei o que pensaria o pobre capacho de advogado se me
encontrasse ali, naquela situação, mamando o chefe.

- Henrique, você pegou o processo no fórum? Perguntou Jonas.
Mamei com força na cabecinha sentindo seu pau pulsar dentro de minha
boca.
- Sim Doutor, aqui estão! Disse Henrique.
Mamei puxando a pelinha em torno de seu pênis e sentindo-a
movimentar-se dentro de minha boca.
- Quero... que vá novamente... ao cartório da 1ª vara.. Da 1ª vara
civil e pegue os processos do caso do Doutor Carlos que teremos uma
reunião amanhã.

Engoli nesse momento todo o pau, quase engasgando e
pedindo com a língua, me preparando pra tomar leite quase na frente
de outro homem.
- Tenho que ir ao fórum amanhã, hoje não dará mais tempo. Respondeu
o estagiário.

Prestes a receber a golfada de leite quente de Jonas,
apressei a mamada chupando sua cabeça com força, masturbando-o com a
força e delicadeza de meus lábios, queria beber leite com Henrique
ainda dentro da sala.
Jonas tentava se controlar e se preparar para gozar sem dar muita
bandeira:
- Então está certo. Pode ir.

Apressei a mamada e sentindo o ferro quente prestes a
explodir dentro de minha boca, ouvi os passos de Henrique em direção
a porta de saída e escutei na hora que ele se virou e disse:
- Bom divertimento, Doutor! Falou em tom de risada se retirando da
sala.

E nesse momento, Jonas despejou litros de porra na minha
boca, enchendo-a por completo enquanto Henrique fechava a porta do
escritório.
Ainda terminando de gozar Jonas segurou-me pelos cabelos e gozou
tudo dentro da minha boca gemendo baixinho e xingando:
- Toma vadiazinha safada, toma porra, que é o que tu
merece safada! E gemeu.

Bebi tudo com muita vontade enchendo a barriga e ficando
satisfeita por mim, por haver gozado também com meu dedinho nervoso
molestando meu clitóris melado. Havia gozado momentos antes de
Jonas, baixinho, embora com bastante intensidade.

Após a gozada, alisou meus cabelos, me levantou me
colocando sentada em seu colo, o abracei com bastante forca e
ternura, apertando-o forte.
- Eu te amo, pois és minha! Disse baixinho, me beijando.

Me levantei de seu colo, limpei o rosto, o beijei
novamente na boca e disse-lhe que tinha que ir pois tinha um
compromisso. Me despedi do meu amor, ainda com seu gosto nos lábios.


Cumprimentei a secretária Vilma e entrei no elevador, mas
antes que a porta se fechasse Henrique a parou apressado e entrou
comigo no elevador me cumprimentando apenas com os olhos. Olhou para
meu corpo com desejos de homem e ao chegarmos na garagem, no exato
momento que a porta do elevador se abria, ele enfiou a mão no bolso
e tirou alguma coisa e me dirigiu a palavra: - Aceita um Halls?
Perguntou.

Sorri de imediato aceitando a balinha. Coloquei na boca,
agradeci e me dirigi em direção ao meu carro sentindo uma felicidade
plena de ser o prêmeo de um único homem, mas de também ser desejada
por outros. E ser unicamente fiel a um, ao homem que eu amei.

NARCEJA (ANA M.) – Narceja é uma personagem de literatura licenciosa criada por Ana M. É autora do e-book Doce E Vil - Contos eróticos de Narceja e edita o blog Os contos eróticos de Narceja, seus clipes no YouTube seus trabalhos literários no site da Narceja.

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quinta-feira, novembro 25, 2010

ROL DA PAIXÃO



Imagem: Luis Mendonça


ROL DA PAIXÃO – São noveletas eróticas reunidas.


Luiz Alberto Machado

O PULO DO AMANTE

PRESENTE

A PROFESSORA

O NOVELO DA VOLÚPIA DO MENINO

AIJUNA, O MURAL DOS DESEJOS FLORESCIDOS

A MAGIA DO OLHAR DE QUEM CHEGA

O GOSTO DA ÚLTIMA VEZ

A LOBA

O TANGO NOTURNO MOLHANDO O DESEJO

A MENINA DOS OLHOS DO BOCEJO ETERNO

MINISAIA

A SÍNDICA DOS SEIOS ONÍRICOS

A ESPERA DE BIA, ARIANA

O VERMELHO DA AMORA

A CHUPÓLOGA PAPA-JERIMUM

A VARANDA

O SABOR DA PRINCESA QUE SE FAZ SERVA MANHÃ

O PISOTEIO NOTURNO

LAVANDO A JEGA


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GINA COSTA



Imagem: Fernando Santos.

A FESTA MARAVILHOSA DE GINA COSTA


Fomos convidados para o casamento de um casal amigo nosso, mas como estávamos com visitas em casa (eu com uma amiga que mora numa cidade vizinha e ele com dois amigos de São Paulo), resolvemos que seria mais prático cada um ir no seu carro e nos encontrarmos no salão onde aconteceria a cerimônia. Lógico que Tony não pensou duas vezes para aceitar a proposta, ele bem sabe como é estressante ficar perto de uma mulher nas horas que antecedem um evento social. E olha que eu nem sou tão agoniada assim, mas tinha que ir para salão arrumar cabelo, unhas, maquiagem e aí já viu né? Melhor não pagar para ver e se manter a distancia. No horário marcado nos encontramos na Casa de Recepções e só naquele instante Tony desfez a cara amarrada. Quando me viu naquele estonteante vestido tomara que caia, cor de vinho e com profundo decote nas costas, seu sorriso se abriu e ele me abraçando disse:

-Gina meu amor, nem a noiva será capaz de superar a sua beleza.

Agora me digam: qual a mulher que não se derreteria ao ouvir isso? Claro que eu me desfiz em sorrisos e dei-lhe um beijinho de leve, ele sorriu e disse que estava longe daquele beijo ser como ele queria, demos nossas mãos e nos encaminhamos para o interior do salão. O clima era completamente descontraído e festivo, cheio de gente bonita e alegre. Nós começamos a circular entre os outros convidados e muitos olhares recaíam sobre o meu vestido, que além da cor exuberante caía como uma luva sobre meu corpo realçando meus pontos fortes, bumbum redondinho, coxas grossas, seios médios e firmes. Preciso dizer que Tony estava um tesão com seu terno cor de chumbo, camisa cinza-claro e gravata no mesmo tom do meu vestido, sem falsa modéstia estávamos de chamar atenção.

Divertimos-nos muito, conversamos com amigos queridos, bebemos, dançamos e entre uma coisa e outra demos nossos amassos, escondidinhos em algum lugar mais escuro e reservado ou mesmo na pista de dança, quando o clima “esquentava muito”. Lá pelas tantas da madrugada Tony me chamou para acompanhá-lo até o banheiro e depois caminhar pelos jardins para tomarmos um pouco de ar fresco. Pedimos licença às outras pessoas que estavam na mesa e nos encaminhamos até o banheiro, ele entrou no masculino, eu no feminino. Demorei um pouquinho, pois aproveitei para retocar a maquiagem. Quando sai Tony estava num local mais afastado sentado em uma poltrona. Fui até onde ele estava e o encontrei relaxado com a camisa por fora da calça, sem o paletó, a gravata frouxa, nem bem cheguei perto e ele foi dizendo:

-Passei a noite toda desejando lhe comer Gina, venha aqui pertinho de mim.

Três passos me separavam dele, transpus aquela pequena distancia e quando o olhei ele estava com o cacete para fora da cueca, rijo e pulsante, demonstrando seu querer. Lambi os lábios e ele mais uma vez falou:

-Agora eu dou as ordens e você obedece. Ajoelhe aqui e chupe meu pau, do jeito que eu gosto, com toda putaria.

O que me restava fazer? Obedecer. Ajoelhei aos seus pés, peguei seu pau e comecei a chupá-lo com gula.

Lambi e suguei membro e saco enquanto ele me olhava e acariciava meus seios que haviam saltado para fora do vestido. Fazia boquete e batia punheta simultaneamente, mas ele estava decidido a ser o condutor daquela foda.Tony me ordenou que tirasse a calcinha lentamente, sem tirar o vestido, só levantando-o, era para eu rebolar e me oferecer como uma puta para ele e depois sentar no seu pau.

Receber tais “ordens” estava me deixando mais excitada. Levantei o vestido, prendi-o no decote e fui tirando a calcinha devagar conforme ordenado. Já sem calcinha me mantive com as pernas entre abertas e rebolando de um lado para o outro, me curvando e deixando minha bunda abertinha para ele. Tony se tocava e dizia:

-Assim mesmo minha putinha, adoro quando você se exibe como uma vadia, como uma cadela no cio. Mostra essa buceta linda para seu macho, mostra.

Ele falava e eu me derramava em mel. Curvei o corpo, levei os dedos a buceta e depois a boca, provando do meu sabor. Ele adorou!

Em seguida deitou-se no tapete e me mandou ficar por cima dele, chupando seu cacete enquanto ele chupava minha xana. Começamos o mais louco meia nove das nossas vidas, a situação era inusitada, estávamos numa festa e com o tesão a mil.

Mamei aquela pica que tanto prazer me dá, sem descanso e Tony só dava as ordens:

-Agora minha vadia linda você vai abrir a bundinha e eu vou lamber sua bucetinha e cuzinho.

Eu só obedecia, gemia e chupava aquela delicia de cacete e suas bolas. Tony não se satisfez só em me chupar, agora ele metia um dedo na minha xoxota, outro no meu cu e sugava meu grelo, senti ondas de calor me invadir e meu corpo tremer quando gozei na sua boca, rebolando no seu rosto, agarrando sua pica. Tony não me deu descanso, colocou-me no tapete, mandou que eu mantivesse as pernas flexionadas acima do corpo para que ele tivesse a visão perfeita dos meus buraquinhos e que agora ele ia foder os dois e me dar um banho de porra. Fiquei exatamente como ele disse e ainda esfregava meu grelinho inchado enquanto Tony metia, socava, bombava, e fodia meu cu e buceta e dizia que eu era a puta perfeita, além de gostosa e fogosa ainda era obediente e não cansava de levar rola. Depois de tantos elogios sabe o que aconteceu? Ele me batizou com sua porra quente e grossa, recebi seus jatos na xoxota e na barriga e enquanto ele me banhava eu passava os dedos e lambia o meu alimento preferido: o gozo do meu amor, do meu homem. Adorei a festa, adorei receber ordens, me sentir dominada.

GINA COSTA – A paraibana Gina Costa edita o blog Escrava do teu amor e publica seus textos e áudios no Recanto das Letras.

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segunda-feira, novembro 22, 2010

CANTORA SOL




A SENSUALIDADE MUSICAL DA CANTORA SOL


VEM PRA MIM

Vem prá mim
E chega bem pertinho
E me dá o seu amor
Quero ser o seu desejo entranho
Seu desejo de prazer
Chega mais e diz prá mim que eu sou
Gata cheia de prazer
Muito louco e alucinado
Vem ganhar meu coração
Vem vem
Fazer amor comigo
Vem brincar mais um vez
Vem prá mim
Com esse seu jeitinho
Faz rolar mais uma vez
Vem pra mim
E chega bem pertinho
E me dá o seu amor
Quero ser o seu desejo estranho
Seu desejo de prazer
Chega mais
E diz prá mim que eu sou
Gata cheia de amor
Muito louco e alucinado
Vem ganhar meu coração
Vem vem
Fazer amor comigo
Vem brincar mais um vez
Vem prá mim
Com esse seu jeitinho
Faz rolar mais uma vez
Come on baby
Vem comigo
Vem
Não tenha medo
Eu to aqui
To te esperando
Vem comigo
Vem
Vem vem
Fazer amor comigo
Vem brincar mais um vez
Vem prá mim
Com esse seu jeitinho
Faz rolar mais uma vez
Vem vem
Fazer amor comigo
Vem brincar mais um vez
Vem prá mim
Com esse seu jeitinho
Faz rolar mais uma vez
Oh, eu to aqui
Vem, vem
Eu quero você
Ai...
Que gostoso.

COISA GOSTOSA

Você me deixa doida
Doida de tanto mexer
E me fazendo carinho
Eu só consigo dizer
Coisa gostosa do mundo
È merexer com você
Coisa gostosa do mundo
È merexer com você
Mexe do jeito de quem faz amor o o o o
Meu bem me aperta
Me chama que eu vou, o o o o
Mexe do jeito de quem faz amor, o o o o
Meu bem me aperta
Me chama que eu vou, o o o o
Balançando a saia
Rebolo que é pra você ver
Meu coração desmaia
E eu só consigo dizer
Coisa gostosa do mundo
È merexer com você
Coisa gostosa do mundo
È merexer com você
Mexe do jeito de quem faz amor, o o o o
Meu bem me aperta
Me chama que eu vou, o o o o
Mexe do jeito de quem faz amor, o o o o
Meu bem me aperta
Me chama que e vou, o o o o




EU QUERO MAIS

Estou sozinha
Sem ninguém
Você não liga
Você não vem
Vou contando as horas,loucas
Louca prá te amar
Vem atiçar meu coração
Incendiar essa paixão
Quero você dentro de mim
Eu te quero sim
Cada vez que a gente ama
Eu quero mais
Eu só gosto do amor que a gente faz
Cada vez que eu te amo
Eu quero mais
Eu quero mais
Encontrei você
Eu quero sonhar
Eu quero te amar
Eu quero fazer amor
A noite toda com você
Estou sozinha
Sem ninguém
Você não liga
Você não vem
Vou contando as horas,loucas
Louca prá te amar
Vem atiçar meu louco coração
Incendiar essa paixão
Quero você dentro de mim
Quero sim
Cada vez que a gente ama
Eu quero mais
Eu só gosto do amor que a gente faz
Cada vez que eu te amo
Eu quero mais
Eu quero mais
Encontrei você
Eu quero sonhar
Eu quero te amar
Eu quero fazer amor
A noite toda com você
Amor a noite toda com você
Cada vez que a gente ama
È prá valer
Só com você
Eu vou fazer
Amor...
Amor
Amor
Amor...

CANTORA SOL – A cantora, compositora e poeta catarinense Sol estudou desde criança teoria musical, piano, acordeon, violão, balé clássico e canto lírico. Ela é bacharel em Direito e canta em 7 idiomas blues, jazz e pop music, se apresentando com o cd “Sol, sexy, sagrada e profana” que contém contos eróticos e se prepara para lançar o livro “Paraíso da Sol, paraíso de todos nós”. Também está preparando um show “Sol delirium” com a banda Luz da Sol, oriundo de um cd que será lançado em breve com músicas românticas, reggae e belíssimas canções. Ela tem participado de programas de TV e rádio. Por seu sucesso pelo Japão ela é considerada a Musa do Imperador, além de introduzir seu trabalho por diversos países asiáticos, europeus, americanos e africanos. Atualmente, Sol mora no Brasil e continua cantando maravilhosamente como nunca, realizando shows, participando de programas de rádio e TV, e divulgando seus trabalhos. Confira seu talento acessando o seu blog Cantora Sol, seus clipes no YouTube, MySpace e Reverbnation. Informações Sol Productions and Recordings Ltda Rua Nelson Gama de Oliveira, 135/112 - Morumbi Tel: (11) 9408-1963 2506-4511 3487-6883 São Paulo – SP – Brasil CEP 05734-150.

SOL, Poster com espartilho branco

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CRÔNICAS NATALINAS

domingo, novembro 21, 2010

LITERATURA ERÓTICA



Imagem: André Brito.


AO REDOR DA PIRA ONDE QUEIMA O AMOR


Luiz Alberto Machado

INTRODUÇÃO


Ao redor da pira do amor, queimamos juntos, ardemos demais. Sucumbimos mutuamente e nos revigoramos a cada prazer da paixão, um no outro amparado.

Foi comigo que ela esteve nua horas a fio para satisfazer todos os nossos desejos. Fui caça e caçador; ela, deusa e demônio. Venci e dei-lhe o ganho. Era ela em mim, toda dada, sem refugar da perda. Eu me perdia e nela me achava. Quanto mais vivíamos, mais ela se entregava corpo e alma.

Vencemos juntos, gozamos iguais. Ela, toda entrega; eu, seu desbravador. Unhas, carne, dentes e sexo no o prazer do amor.

PARTE I – O ASSÉDIO DE SÚCUBUS

PARTE II – O AMOR COMUNGANDO O MISTERIOSO ENCANTO DA PAIXÃO

PARTE III – O PACTO DO CASULO NA METAMORFOSE MÚTUA



Veja mais Literatura Erótica.

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