terça-feira, setembro 23, 2014

A MULHER HERÓICA, DE ALLAN B. CHINEN


A MULHER HERÓICA – O livro A mulher heroica: relatos clássicos de mulheres que ousaram desafiar seus papeis, de Allan B. Chinen, aborda temas como a rainha e o assassino: opressão e autolibertação, a esposa guerreira: a retomada do poder, Maria Morevna: os limites do poder, os três ovinhos e poder da intuição, a esposa sábia: astúcia e coragem, a mulher sem mãos: cura e vida selvagem, a mulher que veio do ovo: ressurreição e natureza, as duas irmãs e libertação, Emme e o resgate do verdadeiro self, a mãe e o demônio: retonando das irmãs, a princesa Mayra e Blenio: resgatando o príncipe, entre outras interessantes narrações.


REFERÊNCIA
CHINEN, Allan. A mulher heroica: relatos clássicos de mulheres que ousaram desafiar seus papeis. São Paulo: Summus, 2001.


sexta-feira, setembro 19, 2014

MITOS E TABUS DA SEXUALIDADE HUMANA


MITOS E TABUS DA SEXUALIDADE HUMANA - O livro Mitos e tabus da sexualidade humana: subsídios ao trabalho em educação sexual, de Jumena Furiani, aborda temas como mitos sexuais do corpo perfeito, da diferença do prazer entre teorias, orgasmo, tamanho do pênis, sexo vaginal, estimulação clitoidiana, esterelidade, pílula anticoncepcional, preservativo, ginecomastia, atividade sexual, alcool, iniciação sexual, casamento, adultério, incesto, sexo na terceira idade, pratica sexual, sexo com animais, sexo anal, sexo oral, sexo grupal, lojas eróticas, masturbação, virgindade, menstruação, homessexualidade e bissexualidade. A autora conclui no seu estudo que “É preciso romper com os mecanismos opressores que legitimam mitos e tabus sexuais. É preciso, independentemente de qualquer vivência sexual, dizer não a toda e qualquer forma de preconceito, segregação ou exclusão social. É preciso posicionar-se claramente contra a contraditória hipocrisia social que dá mais valor às práticas sexuais hegemônicas do que o valor humano das qualidades e caráter pessoal. É preciso ter a coragem para tornar a escola e a universidade, locais de critica latente e de pensamentos de resistência, buscando através de uma educação sexual sistemática, a superação de estereótipos e de todas as formas de preconceito. É preciso vislumbrar a entrada de um terceiro milênio, com uma postura mais digna e corajosa de defesa dos direitos humanos e, portanto, politicamente engajada na busca de uma cidadania real, sexualmente plena e feliz”. 


REFERÊNCIA
FURIANI, Jumena. Mitos e tabus da sexualidade humana: subsídios ao trabalho em educação sexual. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.


quinta-feira, setembro 18, 2014

GINOFAGIA DA PUTONA



PUTONA

Luiz Alberto Machado


Começa bem cedo
A sua tentação
A lamber meu cambão
No maior dos chamegos

Abocanha sem medo
A língua em tição
A beijar meu vergão
Sem fazer arremedos

É meu pau seu folguedo
Sua degustação
Na maior felação
Em meu todo torpedo

Aumentando o enredo
É no meu mastro
Que ela faz o seu lastro 
Pra meu desassossego

Nela mais me aconchego
E não dá distração
A mostrar seu bundão
Pros meus apegos

E eu vou de arrego
Hasteando bandeira
Na maior meladeira
Esfregando seu rego

E me faz de seu nego
Com uma rebolada
E sua mão alada
A me amolegar

E mais quer se esfregar
Ai ai ai u-lá lá

Aí eu soçobro
E mais eu lhe cobro
Dobro a aposta
E se ela gosta
Arrosta na trela

Dou picada bem nela
Agarrado à titela
De gemer todo cio
Aí me aproprio
Eu enfio, ela blasona
Feito gostosa putona
P´reu só macular

Ela quer copular
E diz mais: - Castiga!
Na maior das mangingas
A me enfeitiçar

E me a faz empurrar
Contra a parede
E ela pronta, adrede
Aceita a vergasta
Ela nem se afasta
Se achega mais tanto
Até por enquanto
Me dar a cara à tapa

Ela não me escapa
Tô bem todo nela
Ô safada cadela
Na sua caçapa

A gente se engata
Maior sacudida
Até ser bem fodida
No maior randevu

Botei tudo em seu cu
No maior arregaço
Chega senti seu regaço
Gostoso e quentinho

E no seu escaninho
Enfiei o pau na rodeira
E ela mais que bundeira
Pediu mais, que gulosa!
Pra melhorar minha prosa
E gozar como em choque
Já me fez seu reboque
Na maior guloseima

E eu todo boleima
Gozei todo esturro
Enfiei mais casmurro
Até encher o seu pódice
Com todo meu códice
Dela sorrir satisfeita
Como quem fez a colheita
Com a maior cara de anjo
Que deu pro marmanjo
A maior safadeza

Ela não sai ilesa
Mas toda dadeira
Me deu a chaleira
Do bico apitar.

Ah, na maior cara lisa
Feliz boa fruta
Bem manhosa me avisa:
- Ei, eu sou sua puta!!!!!!

Veja mais Ginofagia.


LILITH E EVA, DE VALÉRIA FABRIZI PIRES


LILITH E EVA – O livro Lilith e Eva: imagens arquetípicas da mulher na atualidade, de Valéria Fabrizi Pires, trata de temas como revisitando mitos, Lilith a lua negra, Eva e a serpente, a fala das mulheres, trazendo uma consideração da filósofa Marilena Chauí a respeito do sexo, sob o qual observa: “O sexo é o pecado original: primeiro pecado e pecado da origem. É a queda vertiginosa dos seres humanos que se descobrem separados e diferentes de Deus porque possuem corpo, nascem e morrem, isto é, não são seres infinitos nem eternos, mas finitos e mortais. O pecado original é a descoberta e a articulação, impossível de ser desfeita, entre sexo e morte. É também a descoberta da vida como pena e trabalho: trabalhando a terra (para sobreviver) e trabalho do parto (para perpetuar a espécie mortal). Destruição da felicidade primordial”. Traz também o postulado de Carl Jung de que a mulher não deve buscar a igualdade com o homem, mas a coexistência de diferenças. Assinalam a respeito que: “Portanto, homens e mulheres devem procurar uma relação harmônica, respeitando suas diferenças, e não tentar se igualar. Seria cometer o mesmo erro anterior, pois nem o sistema patriarcal nem o matriarcal devem dominar, mas se unir. [...] O equilíbrio está em a mulher não viver polarizada e rígida – Lilith ou Eva. Sua jornada deve ser vivida de modo que ela possa transitar entre os aspectos positivos e negativos do feminino e, dessa maneira, tornar-se um ser inteiro e único”.

REFERÊNCIAS
PIRES, Valeria Fabrizi. Lilith e Eva: imagens arquetípicas da mulher na atualidade. São Paulo: Summus, 2008.