segunda-feira, outubro 15, 2007
Imagem: Milo Manara, pintor, quadrinista e desenhista italiano..
A PROFESSORA
Luiz Alberto Machado
Preste atenção! Nunca havia deliciado de momento tão estonteantemente marcante quanto aquele que, numa certa ocasião, uma mulher escandalosamente sedutora apareceu devastando tudo em mim.
Na sala de aula tudo era de um marasmo capaz de entediar o mais aplicado estudante. Era um blábláblá sem graça, entrasse ou saísse um a um dos professores, a mesma chatice de sempre. Mas quando ela aparecia na porta, tudo se assanhava. Era um ouriço só pra checar o olhar, os lábios, a beleza de rosto, os seios, a cinturinha, as coxas roliças, as pernas torneadas, a elegância, a sedução, tudo nela era um espetáculo bom demais de se ver e apreciar.
Todo mundo ali ficava enlevado com todos os seus encantos. Não era para menos tanta fartura de boniteza juntas: inteligência e encanto. E isso provocava tanto momento paradisíaco que a gente só dava conta quando terminava a aula e tudo voltava ao pesadelo de sempre.
Certa feita estava eu ocupado em dedicar para esta musa uns versos fogosos, quando ela apontou de lá, vindo com a sua manifestação de gata lindíssima a me acertar com vendavais medonhos que insistiam em se avolumar dentro de mim. Eu, evidentemente, acompanhando passo a passo de sua cadência em minha direção. Certo estava que ela passaria direto para algum outro local na sala. Mas não, para meu espanto, senti seu perfume de perto, quando constatei debruçada para mim, sussurrando: - Em que você está entretido? -, perguntou-me enquanto eu me arrepiava e isso eletrocutava todas as células do meu corpo. – Hum -, disse-me, - é um poema, né? Deixa ver? -, pediu-me delicada e deliciosamente coibindo-me qualquer iniciativa a não ser permitir que flagrasse o meu desejo pronunciado, a minha loucura por admirá-la além de tudo.
Enquanto ela lia atentamente meus versos tarados, eu fitava a generosa e fantástica panorâmica espetacular que se projetavam do abissal decote com aquelas duas maiores graças do mundo: aquele par de seios mais palpitantes de encher minha boca d´água, lambendo os beiços e deprecando explorá-los com todos os buliçosos contatos de carinho que eu pudesse demonstrar por gratidão. Era sedução demais.
Quando ela percebeu a minha agonia, afastou-se flagrando o marujo de primeira viagem que era eu hipnotizado pela beleza de seu corpo.
Com um suspiro profundo, ela saiu de mansinho deixando o seu perfume nos meus sentidos, a sua gostosura bulindo por dentro de mim: quanta harmonia, beleza, luxúria e inquietação emanando assim à flor da pele. Não era uma mulher, era uma deusa, um milagre real.
Incontrolavelmente tudo dela permaneceu trepidando nas minhas idéias, querências e alucinação. Claro que não consegui terminar o poema porque nunca me dava por satisfeito. O poema era pouco, ela era demais e toda vez que ela passava reboladora impune com a sua candura de putinha malvada a descabelar a minha libido, eu me dizia: - Essa professora é muito gostosa!!! É gostosa demais!!!
Sabia que aquilo tudo era inacessível. Ela, com certeza, era inatingível para um recruta e sem atributo algum que a fizesse ter qualquer afeição por mim.
Não deixei de mão, fiquei ali alimentando o meu amor platônico. Quem sabe? A vida apronta coisas que a gente nem imagina.
Dias depois, quando tive que procurar pela supervisão da escola, o primeiro passo eu dei dentro da sala e meu olhar aguçado logo encontrou aquela que atormentava meus sonhos, desejos e senso. O maior alvoroço deu-se dentro de mim a ponto de não poder controlar minhas reações. Meu pênis endureceu e eu fiquei mais abobalhado que nunca. Inevitavelmente ela deu conta disso e mandou-me chegar mais perto. Fechei a porta num impulso inconsciente e me dirigi até ela completamente tomado por sua candura. Ela abriu um sorriso e levou sua mão até onde meu caralho enrijecido fazia volume na calça. – Hum... -, ronronou – está excitado, hem? -, perguntou-me enquanto eu não sabia nem o que dizer nem fazer, imóvel.
Foi aí que ela levantou-se e me empurrou até a parede, aproveitando para travar a porta enquanto desatacava minha calça e arreava o zíper, até ver o meu membro livre e inchado pronto para a sua manipulação exímia.
Nossa, eu sentia tudo revolucionando dentro de mim, perdidamente envolvido por aquela maravilha abundante a se acercar de mim.
Primeiro ela lambeu-me os lábios, o batom rubro tatuando minha cobiça, irradiando uma descarga elétrica que me fazia cada vez mais imóvel e pronto para ser servido por suas garras de fera selvagem. Eu sabia que ali, assim, estava sendo o seu repasto, marujo desse mar. E obediente deixei que ela me levasse pelos mistérios da sedução. Tomou-me em seus braços de sereia safada para a dança voluptuosa do sexo em ebulição. Permiti tudo sempre grato por aquele momento.
A sua língua percorreu minhas faces, meus ouvidos, pescoço, ombros, caixa torácica, umbigo, até alcançar minha pica latejante pronta para esporrar toda minha satisfação. Ela beijou, lambeu, sugou, chupou, friccionou demais, engoliu e se satisfez do meu caralho que não agüentou mais e gozou abundantemente com a felação. Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhh!!! Aquilo era bom demaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiis.
Ao término de explorar todo o meu prazer demoradamente, ela levantou-se, fitou-me e tascou um beijo apaixonante. Que lábios, que gostosura, que tesão! Com isso fiquei varando dias e noites nas nuvens, levitando e sem me dar conta de nada, não vendo ou ouvindo ou sentindo nada, somente a efígie daquela mulher povoando meus sonhos: a professora que era a fêmea tesuda e a puta mais gostosa. Tudo isso era demais para mim.
Quando, do nada, um dia lá, eis que me deparo novamente com aquela que me faz o sujeito mais afortunado do mundo, como uma nave sedutora me carregando ao orgasmo das acrobacias. Ela sabia que eu já andava com a cabeça no outro mundo: o mundo dela. Foi quando ela me pegou pelo braço, fez-me sentar na carteira, aboletou-se confortavelmente sobre o birô e com a mão sutilmente empurrava um livro que ali se encontrava até cair no chão. Levantei-me para apanhá-lo quando ela descruzou as pernas e pude ver a bocetinha linda embaixo da saia sem calcinha. Que maravilha! Fiquei como sempre fico com a boca cheia d´água e loucamente lambi como sempre fico lambendo os beiços numa circunstância dessa, a língua coçando e louco para chupá-la freneticamente.
Ela, propositalmente, mais se arreganhava e eu imantado por sua priquitinha linda, fui me aprontando, desenvolto e insaciável para vê-la revirar os olhos na cunilíngua. Que boceta gostosa demais!
Chupei, lambi, revirei seus céus e infernos, matei minha sede na sua fonte maravilhosa. Ela grunhia, gemia, ronronava, se agitava com o meu bulício todo enquanto gozava simultaneamente seus vários orgasmos, até cair desmaiada, de bruços, sobre a mesa.
Fanatizado com toda a sua beleza, fiquei beijando suas nádegas, que glúteo! Coisa mais linda de se ver. Ela, então, me pediu: - Bota essa gostosura na minha bundinha, vai! Bota essa gostosura toda na sua professora, por favor, vai! Quero ser sua todinha!
Enquanto dizia, meu pau estava mais duro que antes. Lambuzei todinho e fui bem devagar procurando me enfiar no seu ânus róseo. Não havia como ser de outra forma. Aí, limpei a área, apontei a gula e parti pro gol naquele colossal corpo de melhor aventura onde ecoava a vida, gorjeavam todos os pássaros, bramiam todos os mares, balançavam todos os ventos brandos, viravam todas as noites e dias, explodiam todas as erupções vulcânicas, incendiavam todos os sentimentos, eclodiam todos os redemoinhos de paixões agudas, todas as folias de carnaval, todas as querências do fogo, todas as águas movediças, todos os mistérios das florestas, todas as provocações de gozar mais e mais para todo o sempre, amém. Dei partida no motor concentrando-me no foco, no close, no enquadramento daquela arrebitada maravilha a me fazer senhor daquela potranca que me descabelava e me dava a oportunidade de ser feliz.
Enquanto isso, ela insistia: - Vai, bota logo, bota todinha que eu quero gozar! Vai, gostoso, come a bundinha da professora, vai! -, com isso eu me enfezava teso, deslizando meu prazer naquele cuzinho lindo e gostoso, ela rebolando, eu enfiando tudo, botando e tirando, ela agitada, eu me lavando em suor, empurrando, botando quente, fodendo, gozando além da conta e totalmente demais na maior festa de papel picado dentro de mim. Deitei-me sobre seu corpo e fiquei ali bastante tempo só a beijar aquela a quem eu, dono de tudo, me entregava refém de seus caprichos sexuais, guardando todos os prazeres da carne na minha alma até hoje atormentada.
© Luiz Alberto Machado. Direitos reservados.
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