segunda-feira, abril 25, 2011

SANDRA FAYAD



Imagem: Na cama, de joelhos, foto de Ricardo Bhering.

A CAÇA TRIUNFANTE DA ODALISCA DE SANDRA FAYAD

CAÇA TRIUNFANTE

Se te quero pouco,
tu me buscas ansioso.
Se te busco menos,
mais te tornas ganancioso.
Se te peço tempo,
Tu te mostras intransigente.
Se te quero muito,
me apareces vaidoso.
Se te busco mais,
mais te revelas ausente.
Se te nego tempo,
meu desejo te parece exigente.
Mas, se te procuro ofegante,
e também me caças triunfante
Se te busco contente,
e te agrada o meu anúncio publicitário
Se te espero embalada em papel de presente,
E vens como se fugisses de um aviário
Se me mostro indolente,
quando queres nosso tempo preguiçoso
Forma-se uma perfeita sintonia de desejos,
ainda que nosso amor pareça fantasioso.

ODALISCA

Se sou o pânico instalado no teu coração,
És o terror que me excita os sentidos.
No quarto escuro, camuflas tua coragem.
Sob manto felpudo, engendro desejos ...
Ardentes!

Nas toalhas com cheiro de amaciante,
Enxugas tuas lágrimas transparentes,
Enquanto vedo frestas de portas e janelas
Para esconder da lua o brilho cintilante.

Comandante!
Navegas solitário no convés do meu coração.
Se sou a mais bela odalisca do teu harém,
Sente a enormidade da minha paixão...
Menestrel, vem encantar-me! Vem!

Mostra tua força, vem domar meus mitos,
Conhece o sabor de pura adrenalina,
Reconsidera os teoremas mal ditos,
Mostra teu jeito de touro valente!
Campeão!

Percebe a leveza do cafuné nos teus cabelos
Relaxa! Posso transformar-te, camaleão!
Se não conheces a sutileza do que te darei,
Investe no néctar que me trarás.

Se batalhas um dia travamos, nunca guerreei
Contra esse desejo cada vez mais voraz .
Se te amordaço, não teme! É para te fazer Rei!
Se me aprisionas, amante de ti me farás...

DOIDEIRA

Meus pensamentos fazem trajetória no espaço,
Percorrem ruas e avenidas da cidade,
Sobrevoam árvores, viajam com os pássaros,
Seguem as rotas que na mente eu traço.
Nesse caminho que te busco,
Sinto o frio cortante dos ventos marítimos
E o calor ardente das queimadas
Por onde passo...

Meus sentimentos brotaram de terra fértil
São flores delicadas em constante metamorfose.
Alimentam-se, noite e dia, da esperança insana
De juntar meu corpo ao teu, em perfeita simbiose,
Numa superfície plana
Como um cilindro, pelo chão a deslizar...
Embebidos na adega do prazer intenso
Até a última dose...

Hei de te sentir envolto nos mesmos desejos ardentes,
Ver-te agir como o mais irresponsável dos mortais...
Solta essas amarras! Quebra os elos que te prendem!
Vem sentir o sabor dos meus beijos inconseqüentes,
Que de ti dependem!
Experimenta a leveza dessa doce loucura!
Troca de valores, substitui teus símbolos por outros
Diferentes.
Nesse momento único que será nosso
Somente.

HIPNÓTICO

Há algo em ti que me hipnotiza.
Não sei se esse olhar sempre a me sorrir...
Talvez os dentes brancos por trás dos sorrisos.
Serão as maçãs protuberantes a me seduzir,
Ou teus cabelos de fios dourados e lisos?

Há algo em ti que me enloquece.
Essa sensualidade de quem sabe o que quero,
O convencimento de quem de mim já conhece
Os desejos ardentes que de ti eu espero
Beijos molhados de quem não te esquece.

Há algo em ti que me suga os sentidos.
Talvez teu disfarce de aparente meiguice
Essa crença de que vais te entregar por inteiro.
Ah! sinto que este teu jeito moleque me vicia
Me arrasta cega e sedenta para teu cativeiro
Me amassa, me deita e devora... com magia.

TIRA OS SAPATOS

Tira os sapatos... Pisa devagar:
Um passo, outro passo...suavemente...
Vem vestindo malha de algodão, leve.
Nada de couros...traz cadarços somente
Usa roupão...assim...
Como se tivesses saído do banho,
Com cheiro de colônia após a barba.
Não diz nada...Pra quê? Atrapalha!
Nenhuma palavra, de nenhum tamanho.

Olha! Também me visto com malha,
Cabelos molhados, saídos do banho.

Chega. Segura minhas trêmulas mãos,
Abraça-me devagar...em câmera lenta,
Liga as turbinas, acelera, esquenta...
Incendeia-me com teu fogo,
Faz-me arder como a mais ardida pimenta.
Não pára! Percorre meu corpo aos poucos.
Vai indo...Mais...Pode ir...
Tira-me o fôlego com teus loucos beijos
Atira-me ao leito e sobre mim enlouquecido cai.
Aspira meu fôlego até eu gemer de desejos,
Prova das iguarias nunca saboreadas,
Alimenta teu corpo com a minha fragrância
E explora minhas entranhas mais delicadas.
Não demora. Vem!
Agora.

SANDRA FAYAD – A poeta e economista especializada em mercado financeiro, ecologista, Sandra Fayad é autora dos livro "Animais que Plantam Gente" (Ed. LGE/2008-DF). É membro da Academia Ceilandense de Letras & Artes e da Academia Catalana de Letras e colunista do Diário de Catalão (GO). Reúne seu trabalho literário no seu site Sandra Fayad, no Recanto das Letras, na Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores e no Portal da escritora Vania Moreira Diniz.

Confira mais:
Temporada do espetáculo infantil do Nitolino no Teatro Linda Mascarenhas, todos os sábados e domingos de abril, em Maceió. ,
Show poético musical Tataritaritatá no Projeto Palco Aberto. Dia 19 de maio, às 20hs no Espaço Cultural Linda Mascarenhas, Maceió. ,
Comemorando 5 anos do Tataritaritatá e suas mais de 160 mil visitas ,
ARTE CIDADÃ ,
PROJETO CORDEL NA ESCOLA ,
TCC ONLINE CURSO
TODO DIA É DIA DA MULHER,
MINHAS ENTREVISTAS

domingo, abril 17, 2011

DELÍCIAS DO PASSADO



Imagem: Sarah Stevan

ANIVERSÁRIO DELA, A PROTAGONISTA NO ROL DAS PAIXÕES


Luiz Alberto Machado


A gente era ainda criança quando o amor passou a conviver fagueira e inquietantemente no meu coração.

Tinha eu lá a idade dos 10 anos amparado pelo bigodinho ralo embaixo da venta, magricela, inquieto e com muita meninice no coração, quando ela surgiu lépida com suas sardas encantadoras, seu olhar agudamente vivo e o sorriso duma sedução envolvente.

Eu já era um precoce presepeiro licencioso dado às trêfegas libidinosas sucumbindo às tentações da carne diante da voluptuosidade das deidades fêmeas que me desafiava o sexo pela antecipada busca em desvelar os mistérios ocultos que as saias escondiam, esfomeado pelos seios mais generosos, achegado às ajeitadas mais safadas entre as coxas roliças das pernas femininas e com uma azáfama constante que me levava a amolegar o pingolin a todo momento nas tocas mais recônditas das minhas querências.



Ela surgiu num dia ensolarado como um impacto sideral de colisão das galáxias, paralisando o tempo e todas as coisas para me deixar num estupor de perder a noção de tudo.

Ao mesmo tempo ela se mostrou pra mim como uma dádiva além do meu quinhão, um repasto suntuoso além do mérito para indigno reles atarantado, já que ela brilhou nos meus olhos como uma Tália fazendo festa na minha idéia, uma Euterpe que me deleitava a alma, uma apaixonante Erato que me envolvia num idílio impetuoso, uma Clio que celebrava todos os meus prazeres, uma ninfa que me enfeitiçava pra loucura juvenil, uma piéride que me encantava rodopiante e virava numa urraca para grasnar no futuro com seu gozo no meu mastro, uma sereia saltitante na minha libido, uma Energeia para minha adoração D´Annunzio, uma pitonisa que me realizaria homem acima das expectativas, uma sibila que me faria rei do seu reinado, uma amazona que me faria superior sobre todas as mulheres.



Só conseguia eu recobrar meus sentidos quando ela dobrava a esquina para encher o mundo de pernas às gargalhadas. E mesmo sumida, ela permanecia incólume povoando todos os meus pensamentos. Por isso, doravante eu seria o lunático quixotesco entregue à fortuna das vicissitudes, mergulhado no amor que nunca morre de Bram Stoker. Na verdade, foi aí que eu endoidei. A coisa pegou. Eu só queria estar com ela, falar com ela, escrever versos para ela, construir um universo só pra ela. Ela a princesa eternamente assentada no trono idílico do meu coração e no pedestal de ser a minha exclusiva rainha. Era que eu respirava ela, eu vivia e a minha vida era ela.

Éramos partícipes de uma infância muito buliçosa. Eu com 10 anos turbulentos precoces e amostrados; ela com 9, linda, risonha e espalhafatosa. Eu, um geminiano insaciável perdido na curiosidade e querendo sempre muito mais; ela, uma ariana inatingível e serelepe aguçada emanando vida.



Brincávamos de tudo: ciranda, cirandinha, pega-esconde, adivinhas, queimado e academia pelas salas, quartos, quintais. Eu cantava me esgoelando canções apaixonadas pra ela ao solo de uma guitarra invisível no bucho e uma vontade imensa de impressioná-la. Ela só se ria de mim, enquanto eu me achava abafando. De certa forma ela correspondia no jeito menina de sempre.



Muitas vezes embolamos na cama, riso solto, inocência viva. Mas ela era atirada e eu, perto dela, era só timidez. Afinal, ela era minha deusa. E por isso muitas noites amanheci em claro só pensando como eu teria coragem de agarrá-la, sapecar-lhe os muitos beijos mais arrebatados, apertá-la com meus braços para gritar-lhe a plenos pulmões o quanto a amava com toda a força da minha vida. E me doía ter que deflorá-la na hora ardente de nossos desejos, não isso eu não podia fazer porque ela era a minha princesa. Mas eu ardia de volúpia e não me permitia enfiar-lhe toda a força do meu sexo, isso eu não podia fazer na minha exaltada veneração. Eu podia arrancar qualquer cabaço, invadir qualquer vagina e me envolver na safadeza com qualquer mulher, ela não, ela era a minha rainha, a minha santa, a minha devoção. E nisso foi até o tempo de 3 anos depois, quando ela cansou da minha timidez. Morri mil vezes a cada segundo com a sua ausência. Renascia e tornava a falecer mais de mil vezes a cada lembrança dela. Assim foram e persegui essa dor por 18 anos de uma paixão que insistia em morar atormentadamente nos meus sentimentos. Foram 18 anos de angústia. Até que um dia tudo dá uma reviravolta e eu sou jogado de novo no meio de um revertério com a vida de pernas pro ar. Foi quando o rumor da infância entrou com força de bramido no mar revolto da minha adulteza que virou adolescência despranaviada, e o seu olhar pousou no meu depois de todo esse tempo suspenso e o que estava na mentira da dormência e que teimava insistir vigente virou insone.



Deu-se o flerte dos olhares. Eu cada vez mais arrastado pela provocação do seu jeito mais que desejado, da sua boca sedutora e do seu ar menina que me enlevava no meio de um redemoinho que eu me deixava levar para não sei onde. Tinha eu a impressão que tudo isso fazia parte de uma dívida solidária que tínhamos um com o outro. Tudo me levava a crer que precisávamos prestar contas daquele feitiço que nos envolveu na infância e que amaldiçoadamente atravessou a adolescência e nos atingia em cheio em plena maturidade. E eis que numa tarde mormaçada levado pela urgência insensata da paixão indômita, dei de cara com a circunstância, coloquei a timidez na regra três e encarei a horagá das instruções procedimentais de quem está com todas as obrigações vencidas, todas as exigências não cumpridas, todas as impugnações indevidas, todas as gestões insatisfeitas e todas as razões injustificadas para resolver uma pendência de muito requerida. Era tudo muito adiado na fome era de anos. Era tudo muito evitado e a atração incendiando nossas interações. Era tudo muito mal resolvido e o amor dominando no pedaço. Nisso os prós e os contras não resistiram aos desejos, arrebentando barreiras, intrigas e suscetibilidades, ao se meter num turbilhão que nasceu no meio de olhares, bocas, desejos, beijos, pernas e paixão. Não havia como evitar, estava iminente. Não havia como conter, tudo se derramou esborrando com o apetite das nossas ambições de usurparmos todos os nossos limites e sobrepujarmos todas as nossas mais vorazes necessidades de satisfação.



Essa foi a hora em que cobramos mutuamente uma dívida que jamais seria satisfeita ou quitada por nós dois porque o saldo devedor sempre se renovava mais e se avolumava com a força da inflação de todos os reajustes que careciam de novas prestações de contas e cumprimento na escala de zilhões de beijos não dados, de afagos pedintes, de abraços necessários, de fodas requerentes e de gozos que não provados concorriam para enriquecer o nosso endividamento recíproco. Éramos inadimplentes do amor, insolventes na paixão e que carecíamos de uma vida além de tantas e muitas re-encarnações para se poder mensurar o tamanho do débito a ser pago por nós dois, um ao outro. Foi aí que descobrimos que essa nossa dívida era uma maldição: a de termos de querer um ao outro para todo o sempre. E isso me fez arrastar por seus pés para escalar suas pernas e alcançar o relicário da sua intimidade mais deliciosa que eu lambi, chupei e me enfiei zilhões de vezes e que jamais poderei abdicar dessa gostosura imensa que me contaminou com uma doença incurável: o amor eterno. E flagrei seus olhos ávidos de vida e de prazer que me levaram aos beijos na sua boca ardente e poderosa que me dei aos ósculos desmedidos e que gozei e jamais poderei renunciar de beijar os seus lábios apetitosos do mais agradável gosto de todos os sabores porque sou sedento de sua faminta luxúria, sou caudatário da sua atirada e gulosa forma de querer inteiramente até a última gota espremida do meu sangue e suor, sou refém de sua determinada forma de se dar por inteiro e com a urgência dos enfermos terminais que anseiam estertorar na última gota de prazer. E me deitei nos seus seios que se fizeram mãe e puta para me fartar de todas as fomes e sedes de séculos e milênios de amor adiado que me atormentava a alma e que nunca foi suficiente ainda os tantos gozos vindouros, as tantas trepadas extravagantes, as tantas entregas mais enlouquecidas que já nos possuímos e que ainda exigimos possuir e eu ainda quero tudo de novo e outra vez e muito mais e sempre possuí-la poderosamente no jardim, no carro, no quarto, na sala, no chão, no canto da vida ou na beira da morte porque ainda não fui feliz, nem gozei o tanto do que preciso na sua carne apetitosa, nem tudo chegou ao ponto da satisfação plena da alma. Tudo foi escandalosamente revivido. E eu cantando Desejo no nosso aniversário. E os nossos prazeres atravessaram o dia e a noite, todo o tempo e todo espaço, e ainda ardo a todo momento incendiado pela requerência de tê-la aos meus braços, nua, linda, inteira e pronta pra ser devorada pela gula da reintegração de posse da minha louca ejaculação que preencherá os meus e os seus vazios, que transbordará os meus e os seus gozos e que premiará as minhas e as suas necessidades como o presente de aniversário que precisamos ambos ganhar um do outro.



Veja mais Delícias do passado.



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sábado, abril 09, 2011

HELENA CRISTINA



Imagem: arte do carioca Roberto Remiz Teixeira Filho.

A FOLIA SENSUAL NA MADRUGADA FERTIL DE HELENA CRISTINA

FOLIA

Segura em minhas ancas, me encosta na parede,
Espreme o meu corpo, tira o sumo que mata a tua sede...
Me deixa muito louca, atordoada, toda solta...
Te afasto do meu corpo,
Te puxo pela mão, te sento no meu colo,
Dou-te um beijo de paixão...
Digo palavras profanas em teus ouvidos
Agora já é tarde a noite virou dia...
Amanhã a gente continua essa folia...

MADRUGADA FÉRTIL...

Acordei meio sonolenta com vc a me bolinar...
Fui ficando inquieta, sentindo você me penetrar
Confesso que quis resistir,...Mais o desejo era maior!
Você hábil como sempre, sabia todos os pontos fracos para me dominar
Não resisti! entreguei-me aos seus encantos, as tuas santas palavras
profanas,insanas...
Nessa loucura onda quem doma é domado...juntos explodimos...
Jorraste tuas sementes em campo fertil...
E eu?
Levatei-me da cama, peguei papel e caneta e comecei a escrever!
Agora vai,...vai inspiração...
A poetisa está com sono e saciada, porém louca de paixão.

SENTIDOS

Adoro sentir teu cheiro
Lamber você por inteiro
Ver seu corpo contorce-se sobre o meu
Sentirmo-nos inundados por inteiro...
E depois do ato por hora acabado
Descansar ao seu lado
Suada, molhada, mas o melhor de tudo SATISFEITA!

TEU BEIJO

Recebo seu beijo quente, úmido e passo a imaginar coisas e mais coisas...

Imagino seus beijos pelo meu corpo inteiro, fazendo com que eu me contorça
toda...e minha pele fique toda arrepiada.

Seu beijo faz com que o riacho calmo que existe dentro de mim, escorra como uma
cahoeira em furia entre as minhas pernas.

OLHAR MALICIOSO

Você com esse olhar malicioso...
Faz com labaredas internas incendeiem o que há entre minhas pernas
Pinta borda costura em tudo que está acima da minha cintura
Em contornos geométricos desenhas cabala indecifráveis ao redor do meu coração
Mexe, cutuca, incendeia, me deixa exaurido...Depois do ato consumido
Monta em seu cavalo e começa a cavalgar rumo aos pensamentos absortos que em
minha mente ficarão...

O DEPOIS...

O depois sempre me fascinou
É uma sensação de alívio, de aconchego...
Em teus braços ainda menina, mulher
No embalo desse depois, fui ficando pronta para o que der e vier!

GOZO SEM MEDO

Paixão,Tesão,Gozo,Torpor
Arrependimento de ter dado pele e suor
Para quem queria Amor
E não só um gozo sem medo

DESEJO

Vou acabar...
Acabar com esse desejo,
Quem sabe com um beijo,
Talvez com um verso de paixão,
Ou na melhor das hipóteses...
Com minha mão!

HELENA CRISTINA – A escritora e poeta Helena Cristina Buarque é paranaense de Curitiba, bacharel em Análise de Sistemas pela PUC-PR e especialista em Gestão do Conhecimento. Ela está presente com seus textos no Recanto das Letras, no Clube Caiubi de Compositores e no Poetas Brasileiros.

Confira mais:
Temporada do espetáculo infantil do Nitolino no Teatro Linda Mascarenhas, todos os sábados e domingos de abril, em Maceió. ,
Show poético musical Tataritaritatá no Projeto Palco Aberto. Dia 19 de maio, às 20hs no Espaço Cultural Linda Mascarenhas, Maceió. ,
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ARTE CIDADÃ ,
PROJETO CORDEL NA ESCOLA ,
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