sábado, dezembro 18, 2010

DERINHA ROCHA



Imagem: Derinha Rocha.

A PODEROSA SENSUALIDADE DE DERINHA ROCHA (1960-2010)



QUANDO O AMOR É AZUL

Luiz Alberto Machado

Quando o céu se reflete no seu olhar estrelado de imensa ternura, eu já tomado de amores, flor miosótis, sou cada vez mais o escravo que não pode viver longe do encanto que me prende a todo desvario e vertigem dos impulsos do coração abrasado de amor. E esse amor é você.

Quando o mar se aprofunda no seu ser onde corre o sangue ardente de irresistível encanto, excepcional beleza e suas íngremes e deliciosas dunas, cada vez mais, beija-flor, sou servo inteiro ao seu dispor. E meu beija-flor é você.

Quando o sol se reflete no seu riso cheio de surpresa e furor com cintilações azuladas onde você, tostada pelo fogo ardente do coração na febre do amor, trazendo meu gosto na boca, minha posse no corpo e meu desejo na alma, mais me vejo grato sangue ardente a me jogar onde quem manda é o amor. E o amor, beija-flor, está em você.



ESSA MENINA

Luiz Alberto Machado

Essa menina é feita de lua. Ela voa na rua prontinha querubin. E me apronta tlin tlin no alto da campina onde tudo é cantina feita só de si.

Ah, essa menina que dança com jeito, somente a gingar. Qual estrela lá mansa na unha matutina, desde sonsa ilumina onde antes supunha nunca existir. Ela está sempre aqui como chama na retina, como a grama que mina todo o quintal. E se faz de vestal de todos os presságios. Ela alucina ao contágio. E ela só vale ágio na sina do apelo a brilhar nos cabelos toda magia. O que eu mais queria: roubar o seu cheiro, seu secreto terreiro de tangerina. Ah, fulmina iminente – ela não é gente – é deusa a mendigar.

Essa menina é feita de mar, intensa, quiçá, real mais divina. Quando vem cabotina só me desmantela. Ela vira a janela pronta pr´eu abrir.

Essa menina chega com o olhar ardendo de vida. Quase desvalida com a boca nas asas que vaza e é guia perdidas esquinas, toda emoção repentina com o sopro de aguerrida na pele. O paladar que repele na maior febre, que tudo se quebre ao sol posto - a saliva com gosto de boa cajuína. Ela é tão traquina: o seio da boca sedenta. E venta maior ventania. E, todavia, se põe a chover: o corpo queimando o prazer.

Essa menina é feita do rio que escorre ao quadril pra me afogar. Patati, patatá, é ela que me abriga como se eu fosse a viga que ela quer sustentar.

Essa menina, bailarina da noite, em carne viva, vitalina, essa flor menina a me servir sucessivas entregas, peças que prega nos meus cinco sentidos.

Essa menina é feita de peso: a coxa tatua o desejo que as pernas eqüinas rolam sobejo do sexo azul. Eu todo taful com seus pés nos meus braços que o abraço fulmina e lateja, água que poreja tão pequenina e vira ribeirão na luz feminina. Vingo-lhe a nuca que me ilumina e ela me sorri encantada, franzina com a gula que vai da glória à ruína.

Essa menina e a mão culpada de amor. Ela brota, ereta, me socorre, me empesta. Salta da grota, na greta, virada na breca, capeta, na alvura exalta, cristalina. E tudo se arrasta, arrebata, contamina. E me larga no sopro. Meu corpo oficina. Maior serpentina de carnaval. E me faz imortal. Vem e ilumina a vida toda esquecida no meio da paixão. É quando, então, ela cisma do mundo e reduz quase tudo na palma da mão onde ela mais que altaneira me deita na esteira e me nina um milênio de paixão.

Foto/Arte (Painel): Derinha Rocha


AH, ESSES LÁBIOS...

Luiz Alberto Machado

Ah esses lábios que me fazem morango orvalhado na gula dos seus desejos incendiários e se torna alvo perfeito pelo deleite de fruta madura na sede do meu corpo.

Ah esses lábios são parcelas alquímicas no tesão que inflama a promessa de todas as delícias recônditas dos que desejam demais.

Que molhados de gozo me carregam volúpia adentro dos sabores maciços mais apetitosos no mormaço de todas minhas lascívias de verão.

São lábios bons de beijar pela reserva de mel que prova que não sou nada além da cobiça de ser sugado pela avareza dessas fatias de prazer na felação de todas as translúcidas luzes de se ser.

São bons de chupar por serem salientes amálgamas que guardam a língua profana na festa dos meus bacos ressurgidos com sua porção mágica de me fazer homem de devaneios e subverte a banda lunar do meu vulcão ardente na orgíaca saliva que me lambuza todo na folia do sêmen que brota e renasce entre o batom da carne que beija o falo e sou sol mais que no meio-dia.

Ah esses lábios querentes e requerentes de mim onde sou inteira nau adusta do dar-se em si até finar as horas na erupção de nossas vertigens em transe.



UMA CANÇÃO PRO MEU AMOR

Luiz Alberto Machado

É quando a tarde é mansa que o meu desejo acende com a gula de querer além da conta toda a sua inexprimível sedução.

É quando vou esfaimado mergulhar no seu riso de sol vasto porque nasci destinado a amá-la completa e indecentemente.

É aí que me atiro mergulhando nos seus olhos de mar que me dão seu sexo fulgurante e desesperado que emerge do seu jeito nu e completamente minha clamando com o remexido de sua dança sensual onde sou suicida de suas montanhas mais que ambicionadas.

É quando me jogo e subo por suas pernas onde semeio minhas lambidas que rebenta na minha obscenidade inescrupulosa de retê-la toda para mim até repousar no seu ventre fuviando ao alcance da minha assanhada posse demoradeira sem regresso.

É quando me extasio na sua reluzente boca que me engole varada de astúcias e bebe do meu sobejo e brinda festiva até ficar lavada por meu sêmen para sufocá-la com a minha euforia.

É quando você se faz meu abrigo porque descobri sua concha que levo comigo e me faz esfaimado hóspede que deprava seus desejos ignorando o futuro, penetrando a sua solidão e mantendo o seu trote delicioso e interminável.

E se me fosse dado o poder de refazer tudo que já fiz, eu queria nunca ter que ir embora. Mesmo que fosse tarde, mesmo que fosse nunca, ou jamais.

E se me fosse dado o poder de sonhar de novo tudo o que sonhei, jamais queria acordar, mesmo que a vida me dissesse para não valer.

E se eu tivesse que vencer um dia o invencível, só queria vencer toda sua querência quando me dá o que é para mim de nunca acabar

Porque eu tenho a sua flor e não quero que ela seja cinza na minha mão.

Porque eu tenho o seu beijo tatuado na minha alma e não quero jamais que a solidão me ensine que tudo um dia basta.

Porque eu tenho a sua dor e sorri para que nascesse o sol sempre na nossa entrega.

Eu recolhi a sua lágrima e a gente rio caudaloso que se esvaia em desejos e desencontros.

Eu vivi o seu sonho e fui com seu desespero onde tudo é o que não tem pra onde ir e ficamos juntos porque eu sempre tive a sua pele na minha alma como se nunca fosse possível arrancá-la, levando a vida que pude ter para viver.

Porque na gente a dor não vai durar pra sempre pelo que foi ou jamais será só porque ontem soubemos nos alimentar do irrefreável prazer.

Porque o azul nos salva dos abismos. E eu enlouqueci me refugiando no seu mangue irremediavelmente delirante a me fazer percorrer por seu sangue os sonhos de cão sem dono que tenho tudo na sua triunfante teia de amor impossível.

Em nós nunca caberá o aceno do adeus porque estou perdido das lembranças a me enfincar incendiado no fogo eterno de seu ser que é meu e é todo de maravilhas.

Aos saltos meu coração implode tudo e rebenta nos seus seios para que eu seja as labaredas acesas ressaltando seus dotes para sempre a me dar todos os versos e a me entregar todos os poemas. E me faz seu amo a recolher toda minha poesia saindo de sua carne e eu como bicho morto de sede e de fome miseravelmente apaixonado.



UM VERSO DESESPERADO DE AMOR PRA MENINA AZUL

(cantando Doidice de Djavan)

Luiz Alberto Machado

Por amar você, eu nunca disse tudo. E quase mudo como quem sente tanto, eu soltei meu canto procê, meninazul.

Nunca disse o tanto, nem fui capaz. Foi porque a paz que você me deu foi um ganho que nunca vi, nem senti, deu maior que o tamanho dos sentimentos que esborraram em todos os momentos como se o mar tivesse. Restou que eu me desse todo pra você, meninazul.

Foi tudo demais, mesmo eu sempre tímido, comedido, arredio. Um rio sem margens. Só aos pedaços pelas paragens, muito eu e todo seu.

Confesso sempre pouco, alma escancarada com desejo louco: um fio tênue entre o ser e o que se quer da mulher amada. E você, meu sonho de mulher, meninazul.

Saiba, eu que ganhei quando amei você. E sei: nada é por acaso por mais acidental que pareça, nada é por atraso e mais que cresça como o sol do meio dia que brilha nos meus olhos cegos de amor e me ensinaram o que não nego por amar.

Se você soubesse o alvoroço que sou de rio indomável que desemboca solto no seu coração, saberia como sou sol feliz com você.

Saiba. Não há palavra pra dizer o sentimento, porque não há como caber na vida a imensidão do seu ser em mim.

Nada há de mais lindo que seu riso ensolarando o meu e que precisa do seu jeito brando pra viver. Isso porque nada existe sem você. Só porque sou nada sem você. O melhor da vida é você. O melhor da minha vida é amar você.

Nenhum adeus nem vi. Tudo eu perdi, é muito ruim sem você. Sim, eu sou essa vida desastrada e nunca disse todo amor que me dano, que chamo e se realiza em mim com você.

E mesmo que eu grite meu último verso esperneando na imensidão do universo, resistindo na canção desesperada, repetindo o eco pela estrada e que eu insista afoito de tudo, nada será suficiente no cocuruto do horizonte, nem no reduto depois da ponte, no meu extermínio ali defronte, para entoar o canto na mais simples canção de quanto guardo em meu coração toda emoção de amar você, meninazul.





Imagem: arte de Derinha Rocha.

DERINHA ROCHA (1960-2010) – A funcionária do TJ-AL, artista visual, mulher alagoana maravilhosa e a menina azul dos meus poemas e canções Derinha Rocha (Valderes Barros Rocha), foi parceira em todos os meus projetos musiciais, teatrais e literários. Foi ela responsável por todos os painéis, fotos, imagens, cenários e parcerias que realizei nos últimos 5 anos. Aqui minha homenagem a esta mulher, parceira, mãe, fêmea e companheira 2 meses depois da sua morte ocorrida por descaso do plano de saúde HapVida (veja mais no Tudo Global e no Tataritaritatá). Derinha fica no meu coração para sempre.



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terça-feira, dezembro 07, 2010

LALI



AS COISAS SENSUAIS DOS BLOGS DE LALI

CIO MEU

Aqui quero você, vem... sinta o meu prazer latejar em sua boca, úmida e quente te dou de beber, assim como bebo de você e assim como sinto o gosto de meu macho em agonias, sinta o gosto de sua fêmea no cio e em agonias, esse longo e delicioso cio que cultivamos.
Vem bebe, é sua minha vida, meu êxtase, tudo é seu em mim, me engole, possua, tome para você e me deixe viver dentro de seu corpo, é o que desejo, ficar aí dentro, ser sua em você, assim carregará sempre meu gosto, meu corpo, meu cheiro e esse amor que tenho e vou ter sempre pelo meu homem...
Agora vem mais, vem e entra com seu prazer, com seu sexo, entra e vamos terminar mais um ritual nosso cheio de ais, geme...me ouve também...quero
você.
Pausa...estremecidos um no outro, ainda vibrando...temos uma calmaria em meu ciciar por você... amor, você tem exatamente 20 minutos, é o que te dou de tempo...depois...ahh...depois...

ENCANTA-ME

...você chegou agora, a espera terminou e parados nos olhamos, hipnotizados, sentindo a força de todas as emoções, a respiração acelera e assim ja sabemos o que nossos corpos estão a pedir, essas nossas vontades tão intensas, esse tocar, o beijar, colar, apertar...esfregar...querendo um entrar no outro e perder os sentidos de tanto prazer.
Agora me abraça e beija, beija com toda a sua força, diz que me ama, me faz sua, me dê esse amor em toques e beijos misturados com palavras apaixonadas.
Toca em meu corpo, tira dele música e te darei um som que jamais ouviu...o de sua mulher, que te ama ao extremo, te deseja e te adora.
Olhe ali... aquela fonte em mim, você poderá entrar e sentir esse som melhor, vem...entra, isso...
Veja como brilhamos em explosões, escuta o som... ouve... ele vem de meu corpo... é para você, sempre foi seu, só você ouve, porque me encanta, me ama e me seduz.
...Amo você...e adoro assim..nós...

ELE

Há tempos, quieta em um canto, sentia a presença dele, a respiração, o cheiro de maresia que me atordoava. Foi um despertar lindo...
Ele me sentia ali e me encantou, me seduziu com sua força, sua paixão e bailávamos a volta um do outro, em uma longa dança de sedução.
Veio com as ondas do mar, homem do mar, que marcou meu corpo com seu sal, com seu cheiro e tomou conta da minha mente.
Me coloca louca de desejos, vibro em suas mãos, vibro com seu corpo no meu.
Ahhh... sua voz em meu ouvido, falando meu nome, dizendo de amor, sempre intenso, indo de maresias a vulcão em seu gozo, ele me leva...
Cola sua boca na minha e junto falamos palavras desconexas de tesão e de amor.
Toca minha língua com a dele, murmura, sussurra e me faz gemer cada vez mais e peço, para que vá até meu gosto, porque quero o dele também em minha boca, ele vai, me suga e quer ser sugado.
Me aperta, beija, tira a respiração, me dobra, me penetra, geme, vem comigo, e vamos ao infinito...
Ahhh, o meu amor, o meu homem, que me fez sua mulher, sua puta, sua fêmea, sua santa e sua rainha.
E depois, silêncio... e em um beijo somente, diz o quanto me ama...
Em silêncio...ofegantes...eu o amo...

BOM DIA
...abro a porta de nosso quarto olho seu corpo nu espalhado em nossa cama, desfeita pelo nosso amor e dormir da noite toda... tiro a roupa que cobre meu corpo... devagar e nua volto ao seu lado na cama, sente minha presença... ...levo meus dedos até seus lábios e faço o contorno de sua boca... sua boca que me leva, transporta, me beija e entre esses beijos, murmura o seu amor, sua loucura por mim... de sua boca, meus dedos descem pelo seu corpo nu... corpo que conheço cada canto, cada detalhe... olho seu sexo pronto pra mim...pedindo o que eu também quero... levanto os olhos até seu rosto, que acordado me olha, com aquele olhar...vejo nele o amor, a paixão, o desejo que sentes por mim, sua mulher, rainha e fêmea... passo meu dedo em seu sexo latejante e pego a gota, aquela primeira gota...deliciosa...coloco ela em meus lábios...murmuro seu nome, voce sorri e com esse sorriso lindo de bom dia, cola sua boca na minha, sobe em mim e me cobre toda, voce é meu macho querido, e me abre, me aperta, penetra forte... geme e ouve meus gemidos úmidos, como o meu sexo que te recebeu... suas mãos marcam meu corpo... ahhh...essa sua intenção de me marcar como sendo sua e que ninguém pode nem sequer olhar...sua posse que adoro...amo ser sua...desejei ser assim todo o tempo, sua...sua... .grudados assim, nos esfregando, ciciando, gemendo, murmuramos...vamos juntos..vamos...vamos... agora amor... hummm...te amo, te quero, te adoro, te gosto... ahhhhh como te desejo...meu EU.

MEU HOMEM

Lembrar de você, quando distante, é querer sentir o tremor sempre em meu corpo quando me toca e me possui é querer sentir também esse seu cheiro maresia e de meu cio misturados...
...esse cheiro nosso, de nossos corpos unidos. Lembrar de você é sentir esse desejo intenso um pelo outro um desejo misturado a uma doçura e um carinho imenso cheio de toques, palavras, paixão, amor...tesão. Re(nasço) para você toda manhã, por nós... sei que tem de ser assim e assim é o meu natural, você, meu homem, me fez assim... me despertou para esse querer intenso, com todas as fomes, com toda as sensações novas e todas as consumações.
Você...sedutor, gentil, que me tira do sono, me desperta toda, me possui nas madrugadas, nas manhãs, nos dias... Homem, que me aprisiona em seus abraços, que me faz delirar e delira comigo...
Meu homem, que é meu começo, meu meio e fim... voce que tira minha roupa, me suga, me agarra no sofá, me encosta na parede, vem por baixo, por cima, aperta meus seios, me abraça e engole minha boca com a sua.
Homem meu... que me penetra, me rasga e explode comigo em gritos e gemidos, vem me possuir, já estou úmida por você...vem..

VOCÊ MEU EU

É bem assim que te quero hoje... de gosto chocolate... todo em cor e sabor... doce...necessito...preciso...

NOSSA NOITE

Você já saiu para o trabalho, passeio pela nossa casa, por todos os cantos dela, sinto seu cheiro, por todos eles, sinto sua presença, ouço sua voz, seu riso, ouço você chamar meu nome, como faz sempre quando quer alguma coisa ou somente quando me quer ao seu lado.
Parada na sala, olho e vejo que esta tudo em ordem, arrumada, perfeita, nem de longe lembra a noite que tivemos ali à algumas horas...
Eu lia esparramada no sofá e você trabalhava em suas planilhas...às vezes, levantava os olhos e te olhava, olhava o homem que tanto amo e desejo, pressentindo, levantava os olhos e me olhava sorrindo...
Em um desses momentos de ternura, levantou-se, ligou o som e puxou-me para dançar, encostamos nossos corpos e começamos vagarosamente a nos mexer, olhos nos olhos e bocas próximas. Seus braços ao meu redor me apertavam delicadamente, nossas bocas unidas, suas mãos já descendo pelas minhas costas, passeavam em mim...as minhas, pousadas em seu peito...
Enquanto procurava tirar sua camisa, você procurava tirar meu vestido, ficaram no chão, juntos com nossas outras peças logo depois. Continuávamos a dançar, nus e entre beijos, conversávamos, falávamos de nosso amor e do desejo que tínhamos um pelo outro...
Sua pele quente, em contraste com a minha, gelada, nos causava arrepios de prazer, atordoada, beijava seu peito, lambia sua pele e sugava seus mamilos rijos, queria somente seu gosto em minha boca naquele instante, nosso dançar já não seguia o ritmo das músicas que tocavam, seguia o ritmo de nosso tesão, sem pressa, era o ritmo também de nosso amor, de nosso querer, de nossa união.
Deitamos sobre o tapete, agora, um saboreando cada canto do outro, com beijos, línguas, cheiros, bebendo do líquido mágico que escorria de nossos sexos.
Ainda parada, olhando o tapete, vejo perfeitamente quando você abriu minhas pernas, ficou olhando fixamente entre elas e lentamente levantou a mão espalmada passando sobre a minha parte de seu prazer maior, deliciosamente passou toda a mão sobre ela, levou até o rosto e aspirou o cheiro que adora em mim, disse meu nome, rouco, já sem poder adiar, me penetrou, firme e duro, todo meu e aberta, abandonei-me, saí de mim, já não me pertencia mais, gemíamos de prazer, rolávamos ao abandono, ofegávamos e assim juntos, grudados, fomos passear entre as ondas do mar e entre as estrelas do céu.
Te espero agora, em nosso canto, não seria de outra maneira...vem logo, vem..



LALI – Editora de excelentes blogs visualmente de muito bom gosto, tais como Coisas de Lali, o Cantinho da Laranja Lima, as Coisas Sensuais de Lali, o Florbela Espanca Lali, o Lali Mulher Poema, o Era uma vez Lali e o Terra em Mar Músicas.

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quarta-feira, dezembro 01, 2010

COISAS DE LALI



COISAS DE LALI – O excepcional blog Coisas de Lali com seu bom gosto, ótimo design e com um repertório poético invejável, traz um post reunindo poemas eróticos de Maria Thereza Horta, Linaldo Guedes, Lau Siqueira, Dira Vieira, Mariza Lourenço e eu. Além do mais mantém um link direto para o nosso blog Crônica de amor por ela. Aqui a minha gratidão e homenagem, agradecendo a sempre atenciosa e gentil iniciativa de registrar meus poemas e linkar meus espaços. Obrigado. Confira o post aqui.

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