sexta-feira, maio 22, 2009
VERS&PROSA PARA A MENINA AZUL
Imagem: foto de Derinha Rocha
SHAKESPEREANA
X
(RAPIDINHA)
Luiz Alberto Machado
Toda sexta-feira, meio-dia em ponto, ela chega do trampo toda avexadinha.
Logo desalinha a me soltar corda na vontade que engorda com sua boca cangula.
E me abocanha com gula, me agarra e me beija, começando a peleja no maior pega-pega.
Ela esfola e se esfrega enquanto se despe.
E eu com a peste a romper seus atalhos, me apegando ao seu talho, a maior sopa quente.
Tudo bem rente na sua carne guisada pras minhas dentadas e pro meu repasto.
Eu vou de arrasto arrancando a calcinha, o sutiã e a blusinha, tudo jogado.
E começo o impado enchendo a pança com folia e festança de cabo a rabo.
Não há menoscabo, inteira tigela.
Ela que se escalpela aos grandes bocados.
Eu viro ajegado quando o beijo debréia, eu pulo na boléia da sua caçarola.
Ela cai de gabola e me faz seu cambão, acende a ignição a toda voltagem.
Pego bigu na viagem e engato a primeira, ela enverga a traseira e me deixa tantã.
E vou tal bambambam botando a segunda no rego corcunda do seu cardam.
E arreia no divã toda fagueira, eu sacudo a terceira a lhe dar o que falta.
E mais se engata, balança a rabeira e de forma matreira sacudo na quarta.
Pra ela não basta, acelero pra quinta, ela quer mais a pinta e eu mais atolado.
Bem mais que socado no seu labirinto, ela quer mais meu pinto, quer toda bilôla.
Porque não é tola ela fica sapeca na minha munheca e o mundo pega fogo.
Isso vai só no rodo da maior safadeza.
E com toda esperteza atrepo o seu capô com cheirinho de fulô no fundo do prato.
Como desiderato tomo a dianteira, ela vira farofeira, se lambuza demais.
E não se satisfaz, de ré me atenta, quando se arrebenta, toda disminliguida.
E como é sabida me dá seu roçado que ancho e tão pabo eu mato a pau.
Já me faz seu mingau e seu acostamento, a reta é o firmamento, odisséia sem fim.
Provo o seu bocadim pelo escape aprumando o tacape pelos catabis.
Atravesso o menir quando ela odalisca se vira e se arrisca e chora na rampa.
Eu atiro às pampas sem protocolo e a trago pro meu colo amolegando seu seios.
Eu desço sem freio ladeira abaixo, seu chassi eu encaixo no maior xambrego.
E nesse brinquedo está emboscada, até sentir a varada no bocal da quartinha.
E mais quero mais minha e arregaço o tareco dentro do caneco aos golpes fustigantes.
É mais minha amante, fêmea vezes mil, minha puta servil, linda meretriz.
Não faz o que diz se entregando inteira, maior quenga rameira cheia dos ardis.
E goza o que quis com a carinha mais lisa onde o olhar só reprisa a gente numa conchinha feliz.
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