

Arte/Foto: Derinha Rocha.
FESTA
Luiz Alberto Machado
Bebo do seu caldo toda vez que minha língua insone lambe sua alma entre as pernas com os sabores de vida. E ela madeira que me faz seu cupim se espreme nua como quem canta na voz de Joyce todos os seus desejos, como quem levita insaciável trepadeira, que enlouquece como uma Rita Lee fuviando no cio e eu descascando a Maria-sem-vergonha que se mija toda no orvalho da noite e que me banha com sua baba iluminando o meu sexo que se enfia pelas corredeiras e curvas e quebradas de sua nudez em festa para o meu prazer. E errante afoito eu vou por suas ruas, montes, dorso, púbis e infernos e sou mais que deus no sacrifício do seu ventre anímico.
© Luiz Alberto Machado. Direitos reservados.
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