
Foto: Derinha Rocha
GINOFAGIA: PÁLIN!
Luiz Alberto Machado
Mais uma vez ela ferve. E de vez bem me serve com agonia e gula. Cangula, o rubor da sua língua arreia a mingua do meu falo galante. E vem ofegante com seus doces lábios. E com fúria tão hábil ela dá na roxura com toda quentura dos seus seios de serva. E cai sem reserva nem mede desvario, deságua o rio do seu sexo lascivo. E me faz cativo do seu regaço quando então arregaço na sua vinha. É quando se aninha com suas pernas ágeis mais irresponsáveis que me desacata. E me desataca, puxa e se espreme e me empurra que urra e geme bastante possessa como uma ré confessa pra lá de vadia. Mais me contagia, nunca vi coisa dessa, meu falo é a peça inquebrantável. Ah, malvada amável que mais me apetece porque com ela acontece de me fazer o seu dono, a me dar por abono tudo que me apraz. E cada vez mais sua carnadura animal é-me dado em ternura que me faz imortal.
© Luiz Alberto Machado. Direitos reservados.
VEJA MAIS:
GINOFAGIA
POEMAS & CANÇÕES DE AMOR POR ELA
DORO, O FUTURO PRESIDENTE DO BRASIL
A TRUPE DO FECAMEPA
BIG SHIT BÔBRAS
FOLIA TATARITARITATÁ