segunda-feira, janeiro 11, 2016

POESIA, VIDA & MORTE NO AMOR DE ÍSIS NEFELIBATA – CENA 2


 Imagens: acervo de Ísis Nefelibata

CENA 2

Ísis chegou com cara de poucos amigos. Logo saquei que ela não estava legal. Ela veio e me deu beijo nos lábios e foi tirando o blusão. Perguntei-lhe , então:

- Como foi seu dia, meu amor?
- Ah, normal. Só uma coisinha duma amiga. Aliás, ex-amiga. Depois de um papelão desses ela foi deletada do meu rol de amizades.
- O que fez sua ex-amiga?
- O maior papel safada. Namorava um carinha, amigo meu, há três anos. Maiores amores. Mas o coitado foi à bancarrota, ficou sem um tostão furado. Sabe o que ela fez? Acabou o namoro e no mesmo dia perdeu a calcinha com outro marmanjo, pode? Trocou a foto do namorado no mesmo dia. Isso é papel que se faça?
Enquanto desamarrava os cadarços da bota, ia reclamando e gesticulando de raiva com a atitude da ex-amiga. Eu disse-lhe:
- Meu amor, já dizia Blaise Pascal: o coração tem razões que a própria razão desconhece!
- Ah, mas ela não parou por aí. Ela durante o namoro se fez amiga de todos os amigos dele. No meio tem um gigolô safado que não faz nada dentro de casa, enquanto a mulher está no trabalho, ele fica ligando e na internet dando cantadas na mulher dos outros. Um cabra safado. E ela está de conluio com ele, os dois deram uma sumida. Ela deve estar se esfregando com o novo namorado, ainda bem que não é daqui. Porque se ela botasse a cara na rua e eu visse, eu ia pro coitado do namorado que ele botasse na internet os mais de 10 mil mails de putaria que ela mandava de instante em instante para ele, afora fotos, vídeos, tudo dela chupando, dando o cu, fodendo de todo jeito, tem até um vídeo dela enfiando um mondrongo no rabo chamando para ele foder o cu dela.
- Meu amor, isso é problema deles. Não seja inclemente com sua amiga...
- Ex-amiga. Isso não é negócio de puta, todas nós somos putas, amamos e desamamos. Mas o que ela fez é papel de golpista. Você não sabe, mas ela era casada quando conheceu o rapaz. Sabe o que ela fez? Deu um chute na bunda do marido para ficar com ele. Agora ela repetiu a dose. É coisa de caça-dotes, gente quer aplicar golpe nos abestalhados. Se eu fosse o coitado do namorado, eu botava tudo pra feder.
- Meu amor, ela tem lá suas razões. Quem sabe ele não era um pau mole, não satisfazia.
- Nada, ela mesmo me contava que o cara era um priapo, parecia mais que satiríase de viver de pau duro pra cima e pra baixo atrás de foder com ela. E ela uma ninfomaníaca. Isso é coisa de gente que tem personalidade duvidosa. Que não quisesse mais o rapaz, mas arrumar outro no mesmo dia. É coisa de gente safada.
- Meu amor, não ligue pros outros...
E enquanto se desvestia, jogou-se a calcinha. Tomei-a entre as mãos, cheirei, beijei e fiquei fitando ela se ajoelhar e vir engatinhando em minha direção. Foi aí que começou a recitar...

ORAÇÃO AO DEUS DO MEU DESEJO
 
Oh, deus do meu desejo!
Peço-te que me tome toda para ti e não me protejas das tuas inclemências.
Rogo aos teus licenciosos desejos, que me arrebates a identidade da alma, para assenhorear-te de todos os meus sentidos.
Peço-te que não tenhas misericórdia do meu corpo, ele é teu e faça de mim o que quiseres, desde ungir-me até seduzir-me com os gestos mais exóticos e eróticos de paixão e loucura.
Rogo-te que não me poupes de tuas lascivas invasões, a fim de que todo o meu ser seja a tua realização e a minha redenção em teu reino.
Peço-te que derrames sobre mim, o vinho da tua essência em gotas glorificadas que me deixarão inebriada, submetida às tuas vontades.
Rogo-te que me prendas, acorrentando-me em tua beleza endurecida pelo meu simples gesto de entrega, de rendição.
Peço-te que tapes minha boca, livrando-me de qualquer palavra que eu possa dizer em minha defesa, para que tenhas total domínio de todos os meus apelos.
Por fim, imploro-te, oh, deus do meu desejo, não me abandones!... Tens a destreza de me fazer empunhar o mastro da minha desproteção que é tudo o que eu desejo.
És a minha vida, és o meu dono, és todo o bálsamo das dores que não cessarão com remédios, apenas com a tua fricção.

Ela recitava no meu pênis ereto como se fosse o seu microfone e a cada respiração, beijava-o, lambia, passava-o nas faces, no pescoço, entre os lábios, prendia-o entre o queixo e o ombro, afagava-o, acarinhava-o e logo retomou nova manhosa recitação:

Meu santo pau amado, adorado
Se endureça diante de mim
Que na sua cabeça eu rezo o meu terço
Rogando por sua condenação suprema
Eterna de todo o meu pecar
Venha a mim, esqueça o teu reino, se enfie no meu
E me dê graças e me benza com sua baba tão benta
Venha e me toque com sua tesão, soque, me arrebenta
De tanto enfiar, de tanto meter até no fundo de minha alma
Amém... amém meu pau adorado, meu protetor, defensor
Meu cano de salvação pra vida eterna, amém...

E mais friccionava, lambia, beijava, chupava, engolia, e eu enlouquecido, sentia o maior prazer de todos os prazeres, até ela me arrancar a calma e me pedir pra gozar, recitando...

BOQUETEIRA

Há uma vontade querendo gritar
Há desejos estilhaçando-me por dentro
Contidos, reprimidos, submersos no mar
De toda essa paixão desenfreada e alucinante
Ah, meu amor
Há no sangue a fervura
Sem pudor e sem censura
Há momentos delirantes
Total entrega, saudade dilacerante
Das tuas lambidas, beijos provocantes
Da tuas mãos atrevidas
A me causar arrepios. fazer-me vida
Vibrante, estonteante
Ah, meu amante
Eu me esparramo qual fera dominada
Aos teus pés, toda ao teu dispor
E como serva obediente, de ti tão requerente
Recebo como prêmio um banquete
Estou faminta, a vontade me arde
Perfumada, minha veste é a nudez
Que se estira no tapete
Entregue aos teus caprichos
Não me contenho, sou bicho
Mirando sua presa, pronta para atacar
E num salto, agarro o teu cacete
Faço mimos, massagens, carícias
Já não suporto mais a vontade
Diante do lindo brinquedo
Vou atrevida e chupeteira
Nas entranhas me metes os dedos
E tarada faço-te um boquete
Levo-te ao delírio
Esquecemos os martírios
Do tempo ausente
És o meu presente
E te aperto, te desconserto
Teus gemidos e sussurros
Aceleram as minhas chupadas
Quero beber-te
Beber-te até à última gota
Degustar toda a tua porra

E me levou ao êxtase gozando infinitamente o maior dos orgasmos de todos já vividos e ela sugando, bebendo meu gozo e se fartando do meu prazer. E depois de satisfeita, manteve-se chupando, beijando, lambendo, engolindo, esfregando-o às faces, ao seio, toda a sua pele com a baba que dele se expelia para deixa-la completamente melada com o meu sêmen.



Após a felação, ela levantou-se e si dirigiu ao banheiro, dizendo-me:
- Vou me banhar, volto já pra recomeçar nossa putaria!
Alguns minutos depois lá vinha ela recitando:



Sem qualquer dilema,
Era apenas um poema
Que escorria com a água do banho,
Caía no corpo, rimas mornas
E a toalha a esperar
O momento de prazer sem tamanho.
Melhor que tudo,
Além da poesia e de me secar,
É a pele dele, pura seda,
Ser meu sobretudo.
A toalha fica esquecida,
Continua a me esperar...

E num meneio cadenciado para lá de sensual, ela solta a toalha e novamente se põe a engatinhar até alcançar novamente meu pênis com seus lábios e mãos sedosas. Logo ele dá sinal de vida, se enrijece e ela na hora, fica de quatro e o apruma dentro da vagina enquanto começa a falar:

A DANÇA DO COITO

Fascina-me esse movimento da sua bunda a me foder a buceta, o vai e vem, as estocadas deliciosas, barulhentas, soquete enlouquecedor, enquanto a boca baba por um boquete em você...
Fascina-me o gingado de pernas, ajeitamentos de lado, de quatro, de frente, por cima e por baixo, tudo valendo a pena quando o grelo quase explode, quando o pau cada vez mais duro, não tem piedade dos meus vãos e entradas.
Fascina-me estar de costas e saber que seu olhar se gruda no meu rabo que é seu, e eu faço por onde arreganhá-lo mais ainda, para que me engula com seus olhos, além do pau a se alimentar de mim.
Fascina-me o cuidado da entrada, a selvageria do depois, a gula do seu desejo insano, a ardência nas minhas entranhas a implorar por mais, mais, muito mais...
Fascina-me que me faça sua puta e quanto mais puta me fizer, mais puta serei para lhe dar tudo o que já imaginou ter, ou não teve, fez ou não fez, mas quero ser a única puta do universo capaz de tudo para você.
Fascinam-me os gemidos, as reboladas, a sua tora a me ordenar o que quiser, me condenando ao seu prazer total.
Fascina-me as minhas pernas abertas, os dedos e mãos a me esfregarem, meu sabor escorrente, o meu cu tão quente, tudo seu, só seu, pra que me foda toda e me faça ser sua... sou sua, vai, me fode, vou gozar, eu querooooooooooooo e se faça só meu, seja só meu, eu lhe darei tudo o que quiser e muito mais, vai me fode, me fode, meu macho, fodeeeeee...

E enlouquecida ele gritava e gemia rebolando para que meu pau duríssimo mais entrasse e saísse da buceta dela num gozo que ela jamais sentira e provava como se tomada por um paroxismo irreconhecível. Ao gozar, deitou a cabeça no chão e ficou de quatro, bunda empinada, com sua respiração agitada. Mantinha-se se tocando enquanto eu enfiava lentamente, indo e vindo com meu caralho na sua vagina. Ela então, aproveitando-se do degrau do quatro, depois algum tempo, restabelecida a calma, ela começou a ler um texto...

NA ESCADA

A tarde prosseguia enfadonha, ela procurava algo pra fazer, mas nada a preenchia... Eram horas infindáveis aquelas em que passava longe dele. Era seu costume andar sempre à vontade dentro de casa e com aquele calor, ela trajava um camisão de tecido indiano, transparente, branco, curto o suficiente para se perceber a rachadura entre as pernas. Como toda mulher, feminina ao extremo, gostava de permanecer perfumada, cabelos penteados, alguns adornos nos braços e nos dedos, hidratada com óleos orientais, pegou uma revista, dessas que falam de coisas que mulher gosta. Abriu aleatoriamente a revista e se deparou com um artigo falando sobre o que os homens gostam na cama. Aquilo chamou sua atenção, soltou um meio sorriso, daqueles sorrisos de mulher com alguma intenção a mais e sussurrou pra si mesma: "adoro esses assuntos para fazer com meu amor cada vez melhor".
Como dali a pouco ele surgiria pela porta assobiando, chamando por ela: "amor, cheguei, onde está você?", ela resolveu sentar-se na escada que dava passagem para os quartos no andar de cima, pois ali ela já estava pensando em momentos deliciosos com ele. De forma provocadora, ela se sentou de jeito que a camisa fazia suspense entre o mostrar e resguardar suas cavidades adocicadas, quentes, úmidas... E ali ela se distraiu com a leitura e nem percebeu que a porta se abrira, só se deu conta quando ouviu o chamado dele... Como quem nada quer, ela se virou um pouco mais, deixando a camisa um pouco mais suspensa e ali ela direcionava sua bunda para o corredor que ele adentraria em segundos. Ao se deparar com a cena, ele parou, soltou um assobio de tesão, seu pau logo marcou volume por dentro das calças de estilo social e ele levou a mão e o esfregou, apertando-o. Ela adorou aquilo e se virou um pouco mais de forma que ele avistasse nitidamente a entrada da buceta, o cu também à mostra, piscava recordando as investidas daquele cacete delicioso. Ele se livrou da roupa em instantes e correu para ela, acariciando-lhe a nuca, passando a mão naquela bunda maravilhosa, seus dedos não se acanharam de bulir com aquele grelo durinho, a entra úmida de sua caverna e o rego anal que fazia com que ela empinasse mais o rabo para ele. Ele a beijou, falou indecências, lambeu-lhe as orelhas, apertou levemente os mamilos também endurecidos pelo prazer do momento, encheu suas mãos com aqueles seios de deusa, deixou sua língua assanhar-se com toda aquela beldade, chupou-lhe intensamente os peitos, o que a fez gemer e pedir mais... Ela se sentou de frente pra ele que estava de pé diante dela e abriu as pernas com toda a vontade que lhe ardia por dentro. Sem titubear, ele molhou seus dedos na saliva, passou na xana encantadora e chupou-lhe tão intensamente, que ela delirava, implorava para que ele chupasse cada vez mais, que a engolisse toda e freneticamente, ela erguia o corpo para ele, apertava sua cabeça de encontro à sua caverna, como se quisesse colocá-lo todinho lá dentro. Ambos gemiam endoidecidamente, ela o puxou e trocou de lugar com ele, pegando o mastro, alisando-o, dando-lhe beijos na ponta, lambendo a glande com ar de experiência e abocanhou-lhe o delicioso escudo, indo e vindo chupando com força, sugando-o pra dentro de sua boca. Com as mãos, ela acariciava o saco, as suas costas, o peito quase sem pelo e proferia palavras libidinosas, mexia a bunda como se quisesse lançar o cu fora de jeito que ele a pegasse com os dedos e brincasse com ele. Não mais suportando toda aquela provocação, ele a colocou de joelhos um degrau acima e ali ele meteu na buceta, com toda a sua vontade, como se fosse um leopardo a montar em sua fêmea, e a sacudiu freneticamente com suas estocadas e quando o pau estava latejando dele quase não mais suportar, ele o arranca do paraíso vaginal e o coloca na gruta de todos os pecados e delícias. Ele entrou calmamente no cuzinho, aproveitando seu líquido misturado ao dela, que já se escorria pelas pernas e empurrou, empurrou fundo no rabo dela e ali ele foi aumentando os movimentos e ela gritava: "Foda-me, meu macho, foda-me com esse caralho delicioso e só meu, foda sua puta, só sua, vai, enfia, mete mais, mais, maisssssssssssssss, me soca até que eu me engasgue com meu próprio gemido, mas mete, meteeeeeeeeeee..." Com toda aquela súplica, ele meteu até onde já não tinha mais como meter, pois estava no limite de seu canal... ali ele a inundou, gemeu longamente, ela exausta, suada, lambeu-lhe os dedos, beijou-lhe a boca com gosto da buceta dela, se abraçaram, sorriram, agradecidos um ao outro pelo prêmio mútuo... Eles se olharam longamente, ela se apertou contra o peito dele, com a certeza íntima de que começariam tudo outra vez...



Aproveitando a sugestão dela, retirei calmamente meu pênis rijo da vagina e fiquei esfregando-o por toda extensão do rego da bunda, passando por seu cuzinho com uma paradinha estratégica, até se encaminhar de volta por toda extensão da priquita, esfregando-o no pinguelo. Ela gemia e se contorcia, quando eu retomei a trajetória, quando o meu pau duro se aproximou do cuzinho lindo dela, ela falou: - Mete no meu cu, vai, mete gostoso que quero gozar agora com sua pica meu cu, vai! -, e atendendo seu pedido, fui devagar e lentamente enfiando-o até que ela começou a sussurrar fortemente recitando:

UM POEMETO FRUTÍFERO

Coma-me...
Sou tua maçã
Estirada neste divã
Pronta para as suas mordidas
Sou teu morango maduro
Sabor bem adocicado
Passa-me o teu pau duro
Para depois me degustar
Sou tua laranja da ilha
Ansiando por tuas chupadas
E as espremidas das tuas mãos
Veja só, sou tua perdição
Avanço na tua braguilha
A fim de lamber-te o cacete
Loucura da minha língua molhada
Sou da melancia a melhor parte
E tu me chegas a fim de devorar-me
Com toda a vontade que em ti lateja
Dos melões tenho os melhores
Fartos, bicos endurecidos
E te convido, amor, sem pudores
A te servir de todos os meus sentidos
Sou tua pitomba, mangaba, caju
Pode me devorar, engolir, enfiar no cu
Tenho sabor de graviola, cereja e o que for
Enquanto me comes tu me beijas
E eu aperto com jeito as tuas bolas
Tu me passas na centrifuga, viro creme
Bebo o teu suco, rebolo e tu gemes
Somos a mais perfeita salada de frutas
Sucos, prazeres, sabores e cheiros
Sou toda tua, somente tua, tua puta
Aaahhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

E gozamos o delicioso gozo dos amantes. Lavado em suor, nos abraçamos e ficamos ali curtindo um ao outro até quase adormecermos. Foi quando ela começou a recitar:

É ASSIM QUE EU QUERO


De mini saia ou blusão, sem nada por baixo
Chego indecente e provocadora
Eu venho do nada, venho do tudo
Eu venho do Caos, sou sua Gaia, eu o pego tesudo
E em minhas cavernas,  o faço Tártaro
Criando dos prazeres mais bárbaros
As bestas oníricas dos nossos pecados
E eu quero pecar, pecar e pecar
E me ajoelhar diante do seu altar
Pra receber os castigos e remissões
Dos meus pensamentos e gestos
Incrivelmente tarados por você
Invertemos posições em todos os sentidos
Você me saboreia por baixo do meu vestido
E quero mais é me esfregar na sua cara
Eu trago Eros comigo
Transformo-o de Érebo em Éter
E de Nix passo a Hemera
Sou romântica por seu amor
Mas por seu prazer eu sou fera
Eu quero mais que loucuras você cometa
Dentro do meu cu, boca e buceta
E não me poupe de suas taras e loucuras
Eu quero, eu quero, é assim que eu quero
Tudo e muito mais
Você sempre enfiado em mim
E eu cavalgando em você até o fim
De todos os recomeços



E por noites e dias e dias e noites nos felicitamos e nos consumimos, nos amamos e nos gozamos um ao outro pra nossa eterna felicidade.

Veja mais aqui e aguarde a CENA 3.