sexta-feira, abril 25, 2008

CRÔNICA DE AMOR POR ELA



Imagem: Nu casal, pintura acrílica sobre tela 80cmx130cm de Henrique.

PAIXÃO

II

Luiz Alberto Machado

quando entre as fronhas da noite azul o seu beijo fizer presente nos meus lábios eu vou descobrir nas nuvens dos lençóis que encobrem seu corpo a sedução medonha de vê-la nua e inteira para me servir do desejo aceso que rouba a calma espragatada no colchão da cama sem saída & pronta para ser servida pela ganância de foder sua alma o corpo & tudo que me apetece deusa maiúscula
e quando as cobertas estiverem desnudas & você iluminada de tudo que me assanha vou mergulhar na sua natureza etérea & provar de todos os gostos que me agitam a saliva na sua carne saborosa com todos os seus atributos expostos à minha gula de garanhão faminto
e vou indecente me empanturrar de toda oferenda esguia & safada do seu jeito matreiro que explode em suas curvas mais acentuadas até chupar-lhe os ductos dos seios mais adoráveis enquanto seu olho manhoso revira afogado & sua língua atrevida provocando a lamber seus próprios lábios com a delícia gostosa do coito abrasado
vou pegá-la de quatro aprumando meu membro teso empunhando a lança pronta para enfiar-lhe inteira goela adentro em direção de suas profundidades até vê-la gemendo esfregando nossas carnes & roçá-la gritando maluca transida de prazer sussurrando a doçura de ser possuída &
vou agitá-la alisando-lhe a púbis & suas pernas estiradas ao meu ombro & meu sexo no seu no contorno das ancas da festa das carícias cantando "parceiro das delícias" de geraldinho azevedo com meu dedo na boca crás! & vou comê-la como quem se delicia do prato mais favorito & e vou remexer seus quadris & dançar a dança mais louca da trepada mágica dos gozos mais obscenos que alcançam o infinito dos orgamos mais mútuos & deixá-la agoniada no frenesi de todas as paixões alucinadas que queimam por dentro o prazer de ser explorada em todos os seus domínios até vê-la carinha de anjo feliz satisfeita com a minha posse irrefreada
e quando satisfeita se virar cansada, enlanguescida, exaurida vou deixar meu membro descansar no rego da sua bunda permitindo que ao amanhecer possa recitar poemas devassos carregados de luxúria e paixão

© Luiz Alberto Machado. Direitos reservados.

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