sexta-feira, abril 18, 2008
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Imagem: foto “Corpus” de Paulo Lima - MAM - Museu de Arrte Moderna - SP Luz Marginal Nú de Casal em Estúdio (Gal Oppido) Modelos: Tati e Carlucho
PAIXÃO
Luiz Alberto Machado
Ah se eu pudesse chegar de manhã nos seus olhos de céu e alcançasse a esperança eterna que reluz embutida no seu jeito feliz de se amar e encontrasse o sorriso completo de ser maravilha no capricho altaneiro que se delineia na anatomia sedutora e sensacional de sua expressão
e abraçasse seu corpo repleto de saudade antiga que fustiga por dentro nossos sonhos mais derradeiros
e beijasse seus lábios sedentos na entrega anímica do desejo primeiro que incendeia nossos nervos e prepara para a entrega total de nossas querências
e sentisse o seu coração bulindo medonho ao contato do cheiro mais íntimo despertando furores de lençóis e mistérios noturnos de nossas ardências eternas
e desabotoasse a blusa descortinando o segredo de maravilhosos seios prontos tão bons de chupar com a sede de ontem jamais saciada
e visse o caminho abaixo do umbigo no detalhe da saia justinha escondendo a fonte do ventre a se delinear nas belas coxas, maravilhosas pernas nos pés da perfeição
e arrepiasse com a minha mão buliçosa em ação alisando o joelho sedoso e seguindo pelo dorso da coxa buscando encontrar a botija dos tesouros mais valiosos de sua elegância corporal
e chegasse na fonte minando o desejo para matar minha sede de lamber sua América adorada de tesão vital de frescor desigual de realização total
e a deixasse tremendo ao meu íntimo contato a fazer-me de fato mais viril e crescido mais aceso e rijo pronto para arrebentá-la de gozo mais sideral de todos os orgasmos entrecortados e senti-la indefesa ao meu domínio insano de apoderar-me de todos os confins gerais de seus limites
e ficasse inquieta e louca enquanto arrastava-me aos seus lábios trêmulos com beijos bombásticos a descobrir-me menino traquino cheio de ereção
e passeasse sua língua voraz pelos contornos do meu rosto assanhando meus ouvidos com grunhidos famintos e descesse o pescoço alcançando-me o tronco de impávida paixão e alisasse meu ventre com seu toque sutil e contornasse o meu sexo, engolisse minha glande, degustasse meu tesão frenético de cajado ereto com seu bafo morno de deusa felatriz e realizasse os seus caprichos mais nobres na minha entrega absoluta
e puxasse repentinamente os meus braços para a majestade de seu corpo desnudo e acetinado onde cravo meu sexo no encontro das coxas arrebentando o segredo do gozo até inteiramente penetrada na sua entranha dançando o ritmo do cio e procedendo ao orgasmo total das almas incendiadas de amor e paixão aaaaaaahh aaaah aaaaaaaaaaaaaaaah aaaaaaaaaaaaaaaah amor.
© Luiz Alberto Machado. Direitos reservados.
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