terça-feira, outubro 16, 2007
Imagem: Evening Mood, 1882, de William-Adolphe Bouguereau (Pintor Francês, 1825-1905 - Classicismo Acadêmico).
“(...) Tirei-lhe a túnica; de tão tênue mal contava: ela lutou todavia por cobrir-se com a túnica, mas sem empenho de vencer: venceu-a, sem mágoa, a sua traição. Ficou em pé, sem roupa, ali diante dos meus olhos. Em seu corpo não havia um só defeito. Que ombros e que braços me dado ver, tocar! Os belos seios, que doce comprimi-los! Que ventre mais polido logo abaixo do peito! Que primor de ancas, que juvenil a coxa! Por que pormenorizar? Nada vi não louvável, e lhe estreitei a nudez contra o meu corpo. O resto, quem não sabe? Exaustos, repousamos. Que outros meios-dias me sejam tão prósperos!” (Ovídio - Publius Ovidius Naso (43 a.C. – 17 d.C), poeta latino. Os amores, V:1-2, 9-26 – tradução José Paulo Paes).
Veja mais Crônica de amor por ela.