quarta-feira, outubro 17, 2012

GINOFAGIA

Imagens: acervo de Ísis Nefelibata


ISIS, A BOCUDA NO AUPARISHTAKA




Lá vem ela com sua boca macela a me fazer matusquela tal Paul Ableman com o beijo que eiva e me torna Gershon Legman e mergulha a minha peia na seiva dos beiços que leiva de sua abóbada palatina como um náufrago na sina e que se rende às tormentas de suas águas insulares com todos os seus desejos difusos e espetaculares de hábil audaz.

Ah, ela beija demais!

E me fascina como a mais airosa das vestais, com suas vestes sumárias deixando entrever a fartura mamária até o cochar das coxas que denunciam o cio latejante que inebria com o frescor escaldante das palpitações mais lascivas da sua carne.

No seu escarne, mira de soslaio o meu membro lato, como se fosse tanto deus e lacaio no estupefato ensaio do seu hálito de rosa a me oscular tão gulosa com seus toques abissais.

E qual tenaz bicuda apalpa minha furadeira carnuda, ronda minha sonda e com seu jeito impudico alisa o bico da minha chaleira fervente até se dar conta da minha tesão latente por baixo do tecido.

E como devido processo faz festa no meu Lingam ainda escondido pro seu acesso com a pressão exterior.

Para atingir o receptor ela vem e desataca com a força de quem ataca e dá por descoberta a minha volúpia em oferta pro seu desejo ingente.

É quando rente em bocejo frente à projeção dá-se ao beijo dos lábios ágeis e hábeis na sucção.

Ah, felação, ajoelhou, tem que rezar.

É quando chega a libar tal Linda Lovelace requintada na causadora de presságio tomada das suas mãos a conduzir ao passeio de sua boca requerente feito botão de flor a medir com rigor todo meu sexo cheio irreverente arregalado ao seu tato, olfato, gingado e meneio.

Ah, que enleio.

E no saracoteio, a sua lambida aguda arrepia amanhãs, como se todas as bocudas cunhãs fossem essa felatriz que faz o que diz e passa recibo.

E achando o estribo mais dilata a ruda a se agarrar na robusta pontiaguda busca do meu néctar com apetite, quando minha dinamite é seu sorvete, ela a se fartar no barrete completamente adusta.

Sou então seu banquete e me degusta preu morrer a míngua com o polimento da língua na pincelada da borboleta.

E dada à minha trombeta, como hóstia consagrada que a cada bocada eu viro montanha, ela invade a minha Alemanha e se faz albatroz a bicar sua presa vasculhada que mais se retesa na sua sacada, sua gula em farra a querer que me interne no antro cangula preu ser Julio Verne dentro da sua terra e me faz seu rapaz.

Ah, ela lambe demais!

É a sua jerra em cartaz que ela leva em dever de guerra e tenaz e por puro prazer assaz chupa a manga, sou todo charanga na sua deglutição ardorosa no deleite do meu bastão: em polvorosa pra se desatar e não me deixar em paz.

Ah, ela chupa demais!

É dama meretriz sagaz, é um rio pro meu barco, mar do meu navio, terra da minha raiz, alvo do meu petardo, da minha sede o chafariz, tomada do meu cabo, entrada pro meu plugue que eu sou todo tugue na sua gana nutriz, na casa do meu botão e eu na maior demão pra destampar vasilhame, com estocadas infames na garagem da minha aeronave até que minha clava lhe crave, esse é o nosso conclave, a sua goloseima.

E eu mais cresço na guleima e ela não se engasga nem nada com a minha bisnaga, uma iguaria que chega ao seu glote, e repiso, invado o resorte, a garganta, e toda sua glutonaria que é tanta é maior que o paraíso.

E com jeito preciso ela embeiça meu viril ginete para que eu mais cresça e enfie o aríete pras lambidelas que mais me revela de São Paulo à Beirute a sorver com seu glup minha rapadura.

É tudo loucura e ela encarcera meu rijo fulgor na sua atmosfera lavado eu vou, sou todo comboio no seu acorçoo e mais desafronta tão gueixa a encher toda pronta as bochechas com meu cilindro entocado em sua face de bolindro lambuzado.

E meu pito assanhado no seu vexame é todinho acomodado no seu deleite profuso.

Ah, eu uso e abuso.

E não me escuso e ela me engole e me toma de um gole a glande e tudinho, é coisa mais maior de grande escaninho, que mais me expande e alinho e me apronto armando a coronha ao confronto e ao gatilho, eu lanço o petardo e me encho de brilho pro gozo elevado como sacramento corporal no seu tegumento e vou total pro alvo oriforme feito garapa e em plena irrumação na caçapa, empurro o cambão no gogó da bravata, como se fosse o meu voo em cascata de chufa e toda se estufa com a lapa do meu gol pra festa que muito me apraz.

Ah, ela me engole demais.


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