Imagens: acervo de Ísis Nefelibata
ISIS, A BOCUDA NO AUPARISHTAKA
Lá vem ela com sua boca macela a me fazer matusquela
tal Paul Ableman com o beijo que eiva e me torna Gershon Legman e mergulha a
minha peia na seiva dos beiços que leiva de sua abóbada palatina como um
náufrago na sina e que se rende às tormentas de suas águas insulares com todos
os seus desejos difusos e espetaculares de hábil audaz.
Ah, ela beija demais!
E me fascina como a mais airosa das vestais, com
suas vestes sumárias deixando entrever a fartura mamária até o cochar das coxas
que denunciam o cio latejante que inebria com o frescor escaldante das
palpitações mais lascivas da sua carne.
No seu escarne, mira de soslaio o meu membro
lato, como se fosse tanto deus e lacaio no estupefato ensaio do seu hálito de
rosa a me oscular tão gulosa com seus toques abissais.
E qual tenaz bicuda apalpa minha furadeira
carnuda, ronda minha sonda e com seu jeito impudico alisa o bico da minha
chaleira fervente até se dar conta da minha tesão latente por baixo do tecido.
E como devido processo faz festa no meu Lingam
ainda escondido pro seu acesso com a pressão exterior.
Para atingir o receptor ela vem e desataca com a
força de quem ataca e dá por descoberta a minha volúpia em oferta pro seu desejo
ingente.
É quando rente em bocejo frente à projeção dá-se
ao beijo dos lábios ágeis e hábeis na sucção.
Ah, felação, ajoelhou, tem que rezar.
É quando chega a libar tal Linda Lovelace
requintada na causadora de presságio tomada das suas mãos a conduzir ao passeio
de sua boca requerente feito botão de flor a medir com rigor todo meu sexo
cheio irreverente arregalado ao seu tato, olfato, gingado e meneio.
Ah, que enleio.
E no saracoteio, a sua lambida aguda arrepia
amanhãs, como se todas as bocudas cunhãs fossem essa felatriz que faz o que diz
e passa recibo.
E achando o estribo mais dilata a ruda a se
agarrar na robusta pontiaguda busca do meu néctar com apetite, quando minha
dinamite é seu sorvete, ela a se fartar no barrete completamente adusta.
Sou então seu banquete e me degusta preu morrer
a míngua com o polimento da língua na pincelada da borboleta.
E dada à minha trombeta, como hóstia consagrada que
a cada bocada eu viro montanha, ela invade a minha Alemanha e se faz albatroz a
bicar sua presa vasculhada que mais se retesa na sua sacada, sua gula em farra
a querer que me interne no antro cangula preu ser Julio Verne dentro da sua
terra e me faz seu rapaz.
Ah, ela lambe demais!
É a sua jerra em cartaz que ela leva em dever de
guerra e tenaz e por puro prazer assaz chupa a manga, sou todo charanga na sua deglutição
ardorosa no deleite do meu bastão: em polvorosa pra se desatar e não me deixar
em paz.
Ah, ela chupa demais!
É dama meretriz sagaz, é um rio pro meu barco,
mar do meu navio, terra da minha raiz, alvo do meu petardo, da minha sede o
chafariz, tomada do meu cabo, entrada pro meu plugue que eu sou todo tugue na
sua gana nutriz, na casa do meu botão e eu na maior demão pra destampar vasilhame,
com estocadas infames na garagem da minha aeronave até que minha clava lhe
crave, esse é o nosso conclave, a sua goloseima.
E eu mais cresço na guleima e ela não se engasga
nem nada com a minha bisnaga, uma iguaria que chega ao seu glote, e repiso,
invado o resorte, a garganta, e toda sua glutonaria que é tanta é maior que o
paraíso.
E com jeito preciso ela embeiça meu viril ginete
para que eu mais cresça e enfie o aríete pras lambidelas que mais me revela de
São Paulo à Beirute a sorver com seu glup minha rapadura.
É tudo loucura e ela encarcera meu rijo fulgor
na sua atmosfera lavado eu vou, sou todo comboio no seu acorçoo e mais
desafronta tão gueixa a encher toda pronta as bochechas com meu cilindro
entocado em sua face de bolindro lambuzado.
E meu pito assanhado no seu vexame é todinho
acomodado no seu deleite profuso.
Ah, eu uso e abuso.
E não me escuso e ela me engole e me toma de um
gole a glande e tudinho, é coisa mais maior de grande escaninho, que mais me
expande e alinho e me apronto armando a coronha ao confronto e ao gatilho, eu
lanço o petardo e me encho de brilho pro gozo elevado como sacramento corporal no
seu tegumento e vou total pro alvo oriforme feito garapa e em plena irrumação na
caçapa, empurro o cambão no gogó da bravata, como se fosse o meu voo em cascata
de chufa e toda se estufa com a lapa do meu gol pra festa que muito me apraz.
Ah, ela me engole demais.