sexta-feira, agosto 22, 2008

CRÔNICA DE AMOR POR ELA



Imagem: Sin, 1893, do pinto e escultor do Simbolismo/Expressionismo alemão, Franz von Stuck (1863-1928)

MINHA

Luiz Alberto Machado

Enquanto o sol irradia na claridade da manhã, mais te quero minha, minha diva do meu amor desmedido.

E mesmo que esteja nublado ou chuvoso, meu coração se aninha cada vez mais ávido para esquentar tua sanha e ver-te em flor radiante e minha sempre minha adoravelmente minha.

Eu te sonho sempre minha e inteira no meio da minha solidão exaltada que sonha provar com meu apetite contumaz da sedução do teu olhar carente e me deixa fascinado com teu jeito manhoso de te entregar.

E vou me entregar à tua boca indecorosamente sedenta com teus lábios sugadores implacáveis e entreabertos para a volúpia de todo meu ser enquanto sou provocado pela lambida obscena de tua língua que acaricia meu polegar nos arrepios de nossas almas.

És minha e vou embarcar na sinuosidade do teu corpo de beldade devoradora como quem é contemplado por doses generosas do teu prazer, desfrutando da excitante viagem que faz bonito na apoteótica cena strip-tease de tua dança depravada que vem exalando sensualidade por todos os teus poros na pose do meu ensaio privado, na febre que me atormenta pela gula de tua majestosa expressão de deusa no panteão do sexo extremo.

Ah! Sou teu escravo e tu és minha e almejo me agarrar no traçado do desejo pela lindeza extrema de tua exuberante geografia que é pura devassidão desde o decote escandaloso até a compleição mais altaneira de tuas pernas coxas e sexo enchendo minha boca de saliva pro doce mais gostoso.

Eu vou me fartar de tua suculenta emanação que rivaliza com toda a beleza do mundo e te deixar ensandecida pin-up ousadíssima stripper pervertida rainha sodomita de toda minha perversão sexual.

Eu vou contracenar com o teu corpo lindo e magistral protagonizando o mais audacioso furacão de desejo do meu grosso calibre que te penetrará em cima do lance, bem devagar, tímido e possesso numa ousadíssima intervenção do meu querer enlouquecido preso pelo tronco por tuas pernas na cara do gol enquanto eu na banheira de tua grande área fazendo estripulias para teu prazer.

És minha, deusa-mulher, e eu te venero a cada estocada que derrama o meu gozo para que o teu gozo seja pleno e real.

© Luiz Alberto Machado. Direitos reservados.

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