sexta-feira, julho 23, 2010

ENGELS




Imagem: Study of Leda and the Swan , 1504, do pintor, escultor e arquiteto da Alta Renascença italiana, Leonardo da Vinci (1452-1519).


A MULHER DE ENGELS

“[...] O que é para mulher um crime com graves conseqüências legais e sociais, é considerado pelo homem como uma honra, ou, ainda pior, como uma leve mácula moral que se carrega com prazer”.

“[...] A reversão do direito materno foi a grande derrota histórica do sexo feminino. O homem passou a governar também na casa, a mulher foi degradada, escravizada, tornou-se escrava do prazer do homem, e um simples instrumento de reprodução. Essa condição humilhante para a mulher, tal qual como aparece, notadamente, entre os gregos dos tempos heróicos, e mais ainda dos tempos clássicos, foi gradualmente camuflada e dissimulada, e também, em certos lugares, revestida de formas mais amenas, mas não foi absolutamente suprimida”.

“[...] nos tempos heróicos, encontramos a mulher já humilhada pela predominância do homem e pela concorrência dos escravos”.

“[...] O heterismo é uma instituição social como outra qualquer; mantém a antiga liberdade sexual com lucro para os homens. Não apenas tolerado como fato, mas praticado comumente, sobretudo pelas classes dirigentes, é condenado por palavras. Mas, na realidade, essa condenação não atinge de nenhuma maneira os homens que nela tomam parte, mas apenas as mulheres: a estas, despreza-se e repudia-se para proclamar assim uma vez mais, como lei fundamental da sociedade, a supremacia absoluta do homem sobre o sexo feminino”.

(Friedrich Engels)

FONTE:
ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 1995.

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