Imagens: Acervo Ísis Nefelibata
A TUA ESPADA
Aproximaste fazendo o meu sangue entrar em ebulição. Ali mesmo no
terminal beijei-te alucinada, doida de paixão. E não menos excitado, com
teu jeito enamorado, ar de menino, menino safado, me abraçaste com ardor... Ah!
O que não faço por esse amor? Famintos de nós mesmos, buscamos um desjejum
quando na verdade queríamos nos enroscar, sermos apenas um... Nem mesmo
com o movimento me importei e ali mesmo me arrisquei, agarrei-te o mastro
inchado numa carícia ousada, não suportando mais a longa espera para ter o teu
cajado, traquinando em minhas esferas. Hummm, como me beijas gostoso e todo teu
cheiro de macho me fez sonhar ali mesmo,com todos os meus agachos,
provocando-te a libido. Já no taxi rumo ao nosso recanto de loucuras, espremi o
grelo endurecido, entre as pernas de tanta vontade. Minha mão não hesitou e ali
mesmo ela esfregou, teu membro inquieto por baixo da braguilha, fazendo-me
perder a linha e pouco me importando com as pessoas que dos ônibus olhavam,
espantados com o que presenciavam... Espantada? Espantada eu fiquei, ao
descobrir como estava molhada, derretendo-me toda exaltada, com vontade de
chupar-te o pau. Chegamos em nosso quarto reservado, lugar aconchegante que já
nos deixara marcados, por outro momento ali passado. Banhei-me rapidamente, mas
num ritual,
sem querer saber da vida mais nada e com um desejo sem igual,
abocanhei-te o cacete avidamente, chupando-o como nunca fizera, lambendo-o
desesperadamente. Ali estava a tua espada para foder tua puta tarada, mulher
sem pudor diante dos teus quereres. Prendeste-me nos braços e sem qualquer piedade,
jogas-te na cama de quatro, para enterrares tua lança pontuda até o mais fundo
da minha bunda. Buceta melada, toda escorrida, delirante por tuas
estocadas e teus dedos a me alisarem o cu, deixavam-me mais alucinada. E não
suportando mais, provoquei-te antecipando o momento tão esperado: ali estava a
minha oferta arreganhada e quase te implorando, encaminhei-te ao que tanto
esperava e sem hesitar tu me lubrificaste e meteste-me o caralho com jeitinho,
até atingires o final dos meus caminhos e jorrares toda a tua porra...
(Da tua sempre tua e nua, Isis Nefelibata)