terça-feira, janeiro 10, 2012

A NUDEZ DE ÍSIS





Imagens: Acervo Isis Nefelibata.


NUDEZ




Ela se aprontou e toda se aprumou
para o encontro marcado.
Tanta era a saudade que toda a sua vaidade
cheirava a perfume bom...
Estava toda ansiosa e toda jóia preciosa,
guardara no tesouro de sua mina.
O tempo se arrastara em alegria pois,
na intimidade do seu dia,
o amor havia se declarado...
O coração palpitava
e quanto mais a hora chegava,
mais ela se enchia de sorrisos e luzes.
O momento chegou, a hora passou...
foi-se embora o brilho...
Ela era sonho desfeito,
com aquela dor no seu peito,
não conseguia nem chorar.
Assim a madrugada chegou
e ela nem se quer se deitou,
não se moveu do lugar...
O sono não soube reagir
e tudo o que ela conseguia sentir
era solidão e a dor da saudade...



Fui para o banho escorrendo paixão, mal podendo esperar para me livrar da roupa. Arranquei-a sonhando ser você a me despir e isso me fez remexer as ancas, na loucura dos desejos latejantes entre as pernas. Abri o chuveiro e me permiti um banho morno, bem morno após a longa e sofrida noite e tudo o que eu sentia, era como se seu corpo me cobrisse no lugar da água morna... cheguei a sentir sua pele de seda a me roçar, esfregar e me toquei com calma, porém com certo desespero pelo gozo há dias reservado, contido. Meti o dedo na buceta, percebi o calor lá dentro e tudo o que eu queria era o seu pau se enfiando em mim. Depois de socar o dedo lá nas passagens vaginais, eu meti dois dedos no cu, socando-o com cuidado mas metendo de fato como se fossem os seus mágicos dedos a me explorarem toda. Não me contive, meus lábios agiam como extrema vontade diante de um prato gostoso, irresistível, suculento e passei a língua nos lábios, desejando seu falo brincando neles até que minha boca ansiosa, gulosa, abocanhasse esse troféu da minha querência. Remexi novamente as ancas como se me abrisse ao seu prazer, à sua boca, à sua língua e queria mesmo estar cavalgando como louca no seu remo encantador. Com os dedos no cu, encostei o punho na xana, me recostei na parede suada pelo ar morno, quase quente do chuveiro e em movimentos esfregadiços, vai e vem, montando o meu safado e delicioso macho, eu gemi, gemi, gemi e me deixei desmanchar em gozo, misturando meu champagne à água daquele banho inesquecível... chamei o seu nome, lágrimas desceram no meu rosto de corpo trêmulo. Lavei-me sentindo o carinho do sabonete por toda a minha pele e entranhas, sentindo apenas o seu delicioso mastro passando por todos os meus cantos e recantos sem fins, sem rumos, com destino apenas voltado para o meu homem, você, meu amor...
 

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