sábado, novembro 28, 2015

O AMOR MAIS QUE DE REPENTE



Ela surgiu de repente com seus lábios carregados de paixão. E beijou-me pela primeira vez como se fosse nunca mais. Nem deu tempo para eu me dar conta de nada. Fui pego de surpresa, pudera, andava cabisbaixo com as desandadas da vida. A sua boca envolveu-me por inteiro, abarcou toda minha dimensão. E só me restava corresponder àquele momento de extrema satisfação. Jamais podia prever. E aconteceu como quem chegava pra ficar, a incendiar meus nervos, vísceras e alma. Arrepiado, senti o prazer do seu hálito a se apoderar de mim com toda fúria da sua tesão. Logo suas mãos percorreram minha intimidade e alcançou-me o membro rijo, agora por ela afagado e agarrado com carinho jamais sentido. Conferi-lhe as curvas com as minhas mãos errantes até alcançar-lhe o ventre, invadindo por baixo da saia, entre a calcinha a ter-lhe a vulva úmida entre os meus dedos, completamente apalpada pela minha mais louca sede de prazer. Contornando o meu sexo com as suas hábeis mão provocadoras, eu a lhe sentir a profundidade deliciosa de sua vagina requerente a me dizer de tudo o que é gozo e quereres. Dali, só as vestes no chão, ela com todas as poses de sua nudez e o orgasmo por salvação.


Imagem do pintor hiper-realista Juan Carlos Manjarrez.

Veja mais aqui e aqui.