quinta-feira, março 01, 2012

OS DESEJOS DE ISIS

Imagens do acervo de Ísis Nefelibata

O PRAZER DA INFÂNCIA


Era tão jovem ainda e nada entendia sobre as sensações que lhe arrebatavam o corpo e a mente.
Tocar seu sexo era tão inocente naquela idade,  mas que prazer causava, que deliciosa sensação incompreendida, apenas sentida!
Vibrava com os seios da mãe, achava-os lindos, fartos, fonte de sua vida quando bebê e hoje, algo mais neles lhe chamavam a atenção. Eram motivos de sonhos constantes com eles e gostava de mirar o vão nos decotes discretos que sua mãe usava.
Não entendia o que sentia e se perguntava se quando adulta, teria os seios assim.
Flagrar um beijo na boca dos pais que nunca se acariciavam na frente dela, era motivo para algo mais no meio de suas pernas tão miúdas no porte, porém imensas para o que sentia desde então.
Cada oportunidade que tinha de ver uma cena mais ousada nas novelas, naquela época ainda em preto e branco, fazia afoguear o ventre criança... O que seria aquilo? Impossível entender e não poderia a ninguém perguntar.
Ela costumava trocar o dia com a noite, mas naquela época as emissoras saíam do ar à meia noite e ela ficava a rondar pela casa, procurando algo interessante para fazer.
Ela se deitava e então, em suas fantasias metia a mão por dentro da calcinha e ali estava a graça de suas madrugadas: tocar-se. Era estranho para uma criança, mas ali, no calor daquele rego inocente, havia uma sensação extremamente prazerosa e algo mais em sua mente, a fazia querer algo que não entendia, queria ver, queria presenciar. Buscava no silêncio da noite, algum gemido no quarto dos pais, o que era impossível pois eles sempre se preocupavam em nunca se deixar perceber nada.
O irmão mais velho morava na casa da avó, num quarto à parte na parte externa da casa, só para ele. Ele já tinha uns vinte e poucos anos, já era separado de um casamento pré-maturo aos dezesseis anos com sua professora cinco anos mais velha que ele e que deixara um filho como elo. Largado, safado e pervertido, seu quarto era repleto de posters de mulheres nuas, revistas e entre elas, revistas de sexo explícito. Tudo aquilo era fascinante aos olhos e sentidos daquela garota. Sempre que ninguém estava por perto, ela entrava lá e se deliciava com tudo aquilo, sentava-se à beira de uma cadeira ou da cama e fazia movimentos que lhe proporcionavam aquela coisa inexplicada que sentia, aquele prazer. De vez em quando, naqueles movimentos de vai e vem apertando na cadeira ou na cama, ela colocava a mão no meio das pernas e o delírio era total.
Quando viu a primeira imagem de um pênis numa daquelas revistas (ela nem sabia que nome tinha aquilo), ficou encantada, alisava a página da revista e suas sensações eram estranhas, fortes, lhe aceleravam as batidas cardíacas, a região do ventre parecia pular. No vão das pernas, algo se inquietava.
Quando então viu na outra página, aquela coisa pontuda e dura, enfiada no meio das pernas de uma mulher bonita, corpo lindo, seios grandes, fazendo-a lembrar-se dos seios da mãe, porém mais cuidados, mais jovens, o êxtase foi total... Aquela imagem jamais lhe saíra do pensamento.  
Aos oito anos já era comum sempre que estava sozinha, se tocar e se esfregar como podia. Observava discretamente o volume por sobre as calças dos rapazes lembrando-se do que vira na revisa no quarto do irmão. Foi quando ao brincar com um menino e uma menina que eram irmãos na casa deles, ela os mandou sentarem-se na cama com ela e fazerem o mesmo movimento que ela fazia e lhe dava prazer. O menino nada entendeu mas se mexeu, sem nada sentir. Claro, aquilo não lhe seria o suficiente pois o alvo do seu prazer estava mais em cima, não lá embaixo como o dela. A menina nada entendeu, mas disse que sentiu algo diferente mas a conversa parou por aí, para sua frustração. Não seria ali que ela entenderia o que sentia e não podia mesmo perguntar a quem quer que fosse, pois desconfiava aquilo ser um pecado. Nossa, ela seria pecadora então. Seria  castigada por uma força maior?
Quando mais crescida um pouco, flagrou um casal num dos jardins mais discretos da cidade que morava, se beijando, se alisando, até que o rapaz enfiou a mão por dentro da blusa da moça, puxou os seios para fora e os beijou, lambeu avidamente. Jamais ela queria sair dali, queria ver, ver tudo o que pudesse. Sem entender ainda, sabia que ali poderia surgir mais coisas e ela levou a mão no meio das pernas por dentro da calcinha e ali ficou alisando aquela coisinha no vão dos grandes lábios. O rapaz mamava naquelas tetas lindas e ela pensava se quando moça fosse, se também seria chupada, lambida, beijada daquela maneira.
A cena não parou por ali, e ela adorava cada vez mais aquele casal que lhe proporcionava ver de perto o que tanto queria. Sem percebê-la, o casal foi um pouco mais longe naquelas carícias fogosas, deliciosas e ele enfiou a mão por dentro da bermuda da moça e ali ela gemia e se movia, parecendo os seus inocentes movimentos nas cadeiras ou camas. A moça se movimentava cada vez mais e ela, tão criança ainda, aumentava os movimentos por dentro da calcinha a ponto de sentir-se úmida.
Ela não poderia continuar ali, acabaria sendo vista e o medo lhe tomava conta por isso. Foi embora com toda aquela cena na cabeça e durante muito tempo, todos os dias se tocava por conta do que vira.
Um dia, logo depois daquele momento, ela entrou no banheiro de sua casa e deu com seu pai com o pênis nas mãos, acabando de urinar. Ele se esquecera de trancar a porta, ou pensou que poderia ser tão rápido que ninguém entraria ali tão logo. Ambos sem graça, ela saiu sem nada dizer e ele nada disse até morrer. Mas ver aquilo de perto, era a imagem da revista. Então era com aquilo que devia se meter no meio das pernas de sua mãe, como vira na revista. Começava a fazer sentido tudo o que armazenara em sua mente, a revista, a cena no jardim, os seios da mãe, o pênis do pai... Então era aquilo que faziam. Seu pai também deveria chupar os lindos seios da mãe e com aquela coisa  dura é que devia enfiar no meio das pernas dela.
Correu para o quarto e lá se trancou. Sentou-se na cama, se mexeu, rebolou mesmo pra sentir o contato mais prazeroso. Resolveu deitar-se, tirou a calcinha, fechou a mão entre as pernas e ali se esfregou, até passar aquela vontade e acabar-se em prazer. Ela não sabia que nome tinha aquilo que acabara de fazer, de sentir...


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